Psicologia Hospitalar: Estratégias e Técnicas

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Qual é o principal objetivo da estratégia 'Fazer falar' na psicologia hospitalar?

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O psicólogo deseja que o paciente fale porque acredita que falando ele simboliza seu sofrimento e dissolve sua angústia.

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A técnica de associação livre é baseada na ideia de:

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Permitir que o paciente fale livremente, sem pautas definidas. Em psicologia hospitalar isso significa que o psicólogo deve escutar livre mente, sem valorizar a priori temas relacionados à doença.

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De acordo com o Simonetti, o silêncio do psicólogo deve ser:

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Um vácuo que puxa as palavras e pede para ser preenchido, e no caso da psicologia hospitalar dever ser preenchido, idealmente, pela fala do paciente.

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Em Psicologia Hospitalar, quando um paciente nega a doença, mas aceita o tratamento, qual a conduta mais adequada para o psicólogo?

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Não intervir na negação, mas manter a atenção aos sinais de que o paciente pode estar pronto para reconhecer a doença

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Sobre enfrentamento, é correto afirmar que:

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O enfrentamento é uma posição de fluidez, tanto de emoções como de idéias, e se o psicólogo não interromper esse fluxo com interpretações apressadas já fará muito, pois estará libertando o paciente do peso de ser coerente. Para o paciente, há que ser verdadeiro em relação a sua doença, e não coerente, e a verdade muda de instante para instante. A posição de enfrentamento se caracteriza pela alternância entre as posturas de luta e de luto em relação a doença, as intervenções do psicólogo hospitalar devem se dar no sentido de facilitar esse movimento entre a luta e o luto.

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Em relação à transferência, Freud afirma que:

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O que o paciente viveu sob transferência ele jamais esquecerá

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Qual postura o psicólogo deve adotar ao atender um paciente desenganado?

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O que deve orientar o trabalho do psicólogo é o desejo de vida do paciente e não a possibilidade de vida do paciente.

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Depressão preparatória em pacientes com doença grave: O que a caracteriza?

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Preparação para perdas, leva em conta as perdas que estão por vir, incluindo a perda da própria vida, e constitui-se em verdadeira preparação para a morte por meio do desinvestimento dos objetos pulsionais externos e de uma tentativa progressiva de desligamento do mundo.

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Em situação de risco aumentado para suicídio, quais providências o psicólogo deve tomar?

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Ao identificar um risco de suicídio, o psicólogo deve comunicar imediatamente sua avaliação à equipe de enfermagem, à equipe médica, aos familiares e ao próprio paciente, registrar a avaliação e as providências tomadas no prontuário, recomendar que o paciente seja mantido sob observação contínua, retirar os meios que possam ser usados para o suicídio, solicitar avaliação psiquiátrica, programar sessões frequentes de atendimento psicológico e tratar o risco de suicídio com as estratégias psicológicas básicas

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Toda a situação de adoecimento comporta uma possibilidade de esperança, sempre; e quando efetivamente não a houver, o paciente haverá de inventá-la, não cabendo ao psicólogo nenhuma intervenção retificadora em nome de uma presumível realidade. A esperança, mesmo em casos SEM prognóstico favorável, deve ser:

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Mantida, pois faz parte do desejo