Exames - conteúdos relativos ao problema da liberdade/determinismo

1. Qual das frases seguintes não descreve uma ação

• A Ana teve subitamente um ataque de tosse.

• A Ana, cheia de pressa, desceu as escadas a correr.

• A Ana escutou atentamente as instruções dadas.

• A Ana, ao chegar, abraçou carinhosamente os filhos.

1. De acordo com o libertismo, a vontade

• está sujeita ao determinismo natural, mas nós podemos fazer escolhas.

• não está sujeita ao determinismo natural, e nós podemos fazer escolhas.

• está sujeita ao determinismo natural, e nós não podemos fazer escolhas.

• não está sujeita ao determinismo natural, mas nós não podemos fazer escolhas.

Considere as afirmações seguintes:

1. Até aos 18 anos, os nossos pais respondem por nós e não somos livres.

2. As nossas escolhas são livres, ainda que estejam submetidas à causalidade natural.

3. As ditaduras caracterizam-se por suprimirem as liberdades fundamentais dos cidadãos.

4. No Universo, tudo está determinado e a liberdade é uma ilusão.

Quais são as afirmações que apresentam respostas ao problema do livre-arbítrio?

• 2 e 4.

• 1 e 3.

• 3 e 4.

• 1 e 2.

Em qual das seguintes opções é referida, de forma inequívoca, uma ação?

• Um mosquito picou a Mariana.

• Mariana foi picada por um mosquito.

• O Rui esqueceu-se de tirar o boné da cabeça.

• A professora mandou o Rui tirar o boné.

Atente nas frases seguintes:

1. Ao saber do incêndio, a população teve medo.

2. Os bombeiros combateram o incêndio durante toda a noite.

3. O incêndio ameaçou uma aldeia e destruiu uma vasta área de floresta.

4. Só de madrugada os habitantes da aldeia regressaram às suas casas.

Inequivocamente, apenas descrevem ações as frases

• 2 e 4.

• 1, 2 e 4.

• 1, 3 e 4.

• 2 e 3.

Leia o texto seguinte.

Tal como os estudos experimentais mostraram, [...] fazemos o que fazemos por causa do que aconteceu [...]. Infelizmente, o que aconteceu deixa poucas pistas observáveis, e os motivos para fazermos o que fazemos [...] ultrapassam, assim, largamente o alcance da autoanálise. Talvez seja por isso […] que o comportamento tem sido tão frequentemente atribuído a um ato de vontade que o desencadeia, produz ou cria.

B. F. Skinner, Recent Issues in the Analysis of Behavior, Columbus, Merrill Publishing Company, 1989, p. 15 (adaptado)

De acordo com o texto,

• temos livre-arbítrio, porque o nosso comportamento tem origem num ato criativo da vontade.

• podemos inferir que temos livre-arbítrio, ainda que as pistas observáveis sejam poucas.

• pensamos ter livre-arbítrio, porque a nossa capacidade de autoanálise é limitada.

• os estudos experimentais permitem concluir que o livre-arbítrio molda o nosso comportamento.

Imagine que um agente poderoso fazia recuar o tempo até um qualquer ponto do passado, para que, a partir daí, mantendo-se as leis da natureza, a história recomeçasse.

Qual das situações seguintes poria em causa o determinismo radical?

• As deliberações dos agentes seriam causadas por acontecimentos anteriores.

• Em alguns casos, haveria alternativas aos acontecimentos da história.

• Teríamos a ilusão de que haveria mais do que um futuro possível.

• Ocorreriam acontecimentos que não teríamos sido capazes de prever.

A ação intencional é

• um acontecimento que depende apenas de causas externas à vontade do agente.

• um acontecimento que envolve o agente, mas não depende da sua vontade.

• uma interferência voluntária do agente no curso dos acontecimentos.

• um comportamento não dirigido nem controlado pelo agente.

Os deterministas moderados defendem que

• nenhuma ação é causada.

• todas as ações são causadas e algumas são livres.

• nenhuma ação é livre.

• todas as ações são livres e algumas não são causadas.

Considere as afirmações seguintes:

1. Todas as ações são acontecimentos.

2. Se uma ação tem consequências que o agente não previu, então não é intencional.

É correto afirmar que

• 1 e 2 são verdadeiras.

• 1 é falsa e 2 é verdadeira.

• 1 e 2 são falsas.

• 1 é verdadeira e 2 é falsa.