
Revisão sobre Fernando Pessoa

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Almerindo Pinho
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(VUNESP) O texto a seguir pode ser tomado como exemplo ilustrativo do estilo de um dos heterônimos de Fernando Pessoa:
"Negue-me tudo a sorte, menos vê-la,
Que eu, stóico sem dureza,
Na sentença gravada do Destino
Quero gozar as letras."
O heterônimo em questão é:
Alberto Caeiro
Ricardo Reis
Bernardo Soares
Álvaro de Campos
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
Indique a alternativa que preenche corretamente as afirmações abaixo.
Ao se destacar como um poeta múltiplo, Fernando Pessoa apresenta ____ com diferentes____ entre os quais Ricardo Reis e Álvaro de Campos, com obras de tendência, respectivamente, ____ e ____:
pseudônimos – imagens – clássica – simbolista
heterônimos – linguagens – neoclássica – modernista
pseudônimos – estilos – simbolista – modernista
heterônimos – temáticas – romântica – futurista
heterônimos – visões de mundo – surrealista – vanguardista
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(UFRGS) Leia o poema abaixo do heterônimo Ricardo Reis.
“Tão cedo passa tudo quanto passa!
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.”
Em relação ao poema, considere as afirmações abaixo.
I. Trata-se de uma ode do heterônimo clássico de Fernando Pessoa; daí a linguagem e o estilo elevados.
II. Expressa, em seus quatro primeiros versos, um tema recorrente da sua criação: a consciência da brevidade de tudo.
III. Expressa, em seus dois últimos versos, a ideia de que é preciso viver como se cada instante fosse o último, porque “o mais é nada”.
Quais estão corretas?
Apenas I.
Apenas II.
Apenas III.
Apenas II e III.
I, II e III.
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(ENEM 2009)
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
PESSOA, F. Poemas escolhidos. São Paulo: Globo, 1997.
Fernando Pessoa é um dos poetas mais extraordinários do século XX. Sua obsessão pelo fazer poético não encontrou limites. Pessoa viveu mais no plano criativo do que no plano concreto, e criar foi a grande finalidade de sua vida. Poeta da “Geração Orfeu”, assumiu uma atitude irreverente.
Com base no texto e na temática do poema Isto, conclui-se que o autor:
revela seu conflito emotivo em relação ao processo de escritura do texto.
considera fundamental para a poesia a influência dos fatos sociais.
associa o modo de composição do poema ao estado de alma do poeta.
apresenta a concepção do Romantismo quanto à expressão da voz do poeta.
separa os sentimentos do poeta da voz que fala no texto, ou seja, do eu lírico.
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
(Fernando Pessoa)
Do poema de Fernando Pessoa entende-se que:
o poeta não é digno de confiança.
a arte é uma expressão de dor, mesmo quando fictícia.
a emoção que um poema exprime é fictícia.
nem tudo o que se sente é verdade.
o poeta sofre muito para escrever.
6.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
(Álvaro de Campos)
Sobre Poema em linha reta, obra prestigiada de Fernando Pessoa, é correto afirmar:
o eu lírico coloca-se crítico em relação a si próprio.
o poema não apresenta ironias em relação às convenções sociais da época.
a essência do poema é enaltecer pessoas falsas.
não deixa claro que as etiquetas da sociedade são motivos para marginalização de muitos.
Álvaro de Campos não usa conceitos do mundo convencional para tecer suas reflexões.
7.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(PUC)
Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.
No poema, de Alberto Caeiro,
a visão de mundo não se confunde com a sensação de mundo.
a atividade mental é muito lúcida e extremamente racional.
o conhecimento da natureza e do mundo é obtido por meio dos sentidos.
o entendimento da realidade resulta do exagerado racionalismo do eu-lírico.
os termos "rebanho" e "pensamentos" se distanciam por força da metáfora.
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