Quarto de Despejo 9ª (Studium)

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9th Grade

10 Qs

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Quarto de Despejo 9ª (Studium)

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9th Grade

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Ruberpaulo Cypriano

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10 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

O fragmento abaixo foi extraído do livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus. Leia-o com atenção.


1 DE JULHO...

Eu percebo que se este Diário for publicado vai maguar muita gente. Tem pessoa que quando me ver passar saem da janela ou fecham as portas. Estes gestos não me ofendem. Eu até gosto porque não preciso parar para conversar. (...) Quando passei perto da fabrica vi varios tomates. Ia pegar quando vi o gerente. Não aproximei porque ele não gosta que pega. Quando carregam os caminhões os tomates caem no solo e quando os caminhões saem esmaga-os. Mas a humanidade é assim. Prefere vê estragar do que deixar seus semelhantes aproveitar. (JESUS, 1997, p. 69.)


Sobre o excerto acima e sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, a única afirmativa INCORRETA é:

Para a autora, os papéis colhidos nas ruas são sua fonte de sobrevivência e, mais tarde, a matéria-prima para a escrita dos seus diários.

Os diários, além de uma forma de extravasamento da raiva e de fazer-se conhecer, eram, para a autora, um registro da memória.

A dimensão social e humanística do romance é perceptível por meio da confissão diarística da narradora.

A linguagem de norma culta e singular da escritora do povo legitima o lugar social de sua autora.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, todas as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:

A autora – mulher, negra, mãe solteira – assinala a sua escrita com a consciência do que é estar no “quarto de despejo” da grande cidade de São Paulo.

O ato cotidiano de recolher resíduos da sociedade paulistana é uma evasão de uma mulher que se sente marginalizada.

O diário Quarto de despejo é constituído de fragmentos de vida reunidos em cadernos encontrados nas ruas.

Os relatos diários são marcados por um olhar de denúncias e pela descrição da rotina marginal de sua autora.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Na obra Quarto de despejo: diário de uma favelada, Carolina Maria de Jesus retrata, em uma dimensão sociológica e literária, suas impressões sobre o cotidiano dos moradores de uma favela.Para responder à questão, leia a seguir dois excertos, transcritos integralmente, da referida obra.


TEXTO I

20 DE MAIO

(...)Quando cheguei do palácio que é a cidade os meus filhos vieram dizer-me que havia encontrado macarrão no lixo. E a comida era pouca, eu fiz um pouco do macarrão com feijão. E o meu filho João José disse-me:– Pois é. A senhora disse-me que não ia mais comer as coisas do lixo.Foi a primeira vez que vi a minha palavra falhar.(...)


TEXTO II

30 DE MAIO

(...)Chegaram novas pessoas para a favela. Estão esfarrapadas, andar curvado e os olhos fitos no solo como se pensasse na sua desdita por residir num lugar sem atração. Um lugar que não se pode plantar uma flor para aspirar o seu perfume, para ouvir o zumbido das abelhas ou o colibri acariciando-a com seu frágil biquinho. O único perfume que exala na favela é a lama podre, os excrementos e a pinga.


O título do livro “Quarto de Despejo” pode sugerir algumas inferências. Assinale aquela que NÃO pode ser comprovada pelo relato.

O ambiente onde escreve Carolina assemelha-se a um quarto de despejo.

Tal qual os objetos que Carolina recolhe nas ruas, ela e seus filhos são restos ignorados pelo poder público.

Os relatos da vida da autora são comparados aos pertences deixados em um quarto de despejo.

Há uma alusão ao local onde vivem as pessoas que trabalham com serviços domésticos em casas de luxo.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

O livro se chama "Quarto de Despejo" porque

em sua casa havia um quarto em que os livros foram despejados.

a autora morava em um quarto de despejo dentro da favela.

para a autora, a favela era o quarto de despejo da sociedade.

para a autora, o quarto de despejo era o mais próximo do que ela conseguia comprar.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

“(...) Chegaram novas pessoas para a favela. Estão esfarrapadas, andar curvado e os olhos fitos no solo como se pensasse na sua desdita por residir num lugar sem atração."


Uma interpretação possível do texto de Carolina Maria de Jesus é:

Descreve a chegada de novos moradores na favela do Canindé e a situação de precariedade social que os aguardava naquela vida, já conhecida pela escritora.

As metáforas dos desempregados como corvos, dos pobres às margens e da cidade como sala de visitas dão o tom lírico ao texto e revelam uma estética também “marginal” criada pela escritora.

O movimento da contracultura no Brasil foi responsável pelas poucas importância e circulação da obra de Carolina Maria de Jesus na década de 1960.

A metáfora do quarto de despejo remete a um lugar que abriga os elementos indesejáveis que não se quer visíveis na sala de visitas, ou seja, na cidade.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Na obra Quarto de despejo: diário de uma favelada, Carolina Maria de Jesus retrata, em uma dimensão sociológica e literária, suas impressões sobre o cotidiano dos moradores de uma favela. Para responder à questão, leia a seguir dois excertos, transcritos integralmente, da referida obra.


TEXTO I

20 DE MAIO (...) Quando cheguei do palácio que é a cidade os meus filhos vieram dizer-me que havia encontrado macarrão no lixo. E a comida era pouca, eu fiz um pouco do macarrão com feijão. E o meu filho João José disse-me: – Pois é. A senhora disse-me que não ia mais comer as coisas do lixo. Foi a primeira vez que vi a minha palavra falhar. (...)


TEXTO II


30 DE MAIO (...) Chegaram novas pessoas para a favela. Estão esfarrapadas, andar curvado e os olhos fitos no solo como se pensasse na sua desdita por residir num lugar sem atração. Um lugar que não se pode plantar uma flor para aspirar o seu perfume, para ouvir o zumbido das abelhas ou o colibri acariciando-a com seu frágil biquinho. O único perfume que exala na favela é a lama podre, os excrementos e a pinga. (...)


A noção de contexto e de repertório social sugerida pela narradora-personagem revela o(a)

resistência de moradores ao novo ambiente.

visão de contraste entre o lugar ideal e o real.

impacto dos novos moradores a ambiente infértil.

embate entre pessoas que residem em ambientes distintos

ambição de pessoas que residem em lugares insalubres.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Assinale com V ou F as seguintes afirmações abaixo


( ) Carolina mora na favela, é pobre, catadora de lixo e alcoólatra. As segundas-feiras são o melhor dia para catar papéis.

( ) Carolina, apesar de se dar muito bem com seus vizinhos, almeja um dia poder sair da favela e publicar seu livro.

( ) Os filhos de Carolina são muito bem tratados pela comunidade da favela. A solidariedade é muito presente.

( ) Carolina tem 3 filhos, Vera Eunice, José Carlos e João José. Carolina sempre teve boas experiências com os homens.

F, F, F, F

V, F, V, F

V, V, V, V

V, F, F, V

V, F, F, F

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