AS LETRAS

Na tênue casca de verde arbusto

Gravei teu nome, depois parti;

Foram-se os anos, foram-se os meses,

Foram-se os dias, acho-me aqui.

Mas ai! O arbusto se fez tão alto,

Teu nome erguendo que não mais vi!

E nessas letras que aos céus subiam

Meus belos sonhos de amor perdi!

(Fagundes Varella. Disponível em: www.grude.ufmg.br)

Com base no texto 'AS LETRAS', leia as afirmativas a seguir:

I. Em “acho-me aqui” há o retorno do eu poético ao local onde está o arbusto.

II. Em “Gravei teu nome”, a forma verbal está no futuro.

Marque a alternativa CORRETA.

• As duas alternativas são verdadeiras.

• A afirmativa I é verdadeira e a II é falsa.

• A afirmativa II é verdadeira e a I é falsa.

• As duas afirmativas são falsas.

AS LETRAS

Na tênue casca de verde arbusto

Gravei teu nome, depois parti;

Foram-se os anos, foram-se os meses,

Foram-se os dias, acho-me aqui.

Mas ai! O arbusto se fez tão alto,

Teu nome erguendo que não mais vi!

E nessas letras que aos céus subiam

Meus belos sonhos de amor perdi!

(Fagundes Varella. Disponível em: www.grude.ufmg.br)

Com base no texto 'AS LETRAS', leia as afirmativas a seguir.

I. Nos dois primeiros versos, o eu-poético lembra um ato que cometeu no passado.

II. No verso “Foram-se os anos, foram-se os meses”, as formas verbais foram colocadas no plural como recurso estilístico, mas a orientação gramatical normativa é a de que elas estejam no singular.

• A afirmativa I é verdadeira e a II é falsa.

• As duas afirmativas são verdadeiras.

• As duas afirmativas são falsas.

• A afirmativa II é verdadeira e a I é falsa.

AS LETRAS

Na tênue casca de verde arbusto

Gravei teu nome, depois parti;

Foram-se os anos, foram-se os meses,

Foram-se os dias, acho-me aqui.

Mas ai! O arbusto se fez tão alto,

Teu nome erguendo que não mais vi!

E nessas letras que aos céus subiam

Meus belos sonhos de amor perdi!

(Fagundes Varella. Disponível em: www.grude.ufmg.br)

Com base no texto 'AS LETRAS', é correto afirmar que:

• O uso da 3ª pessoa e a figuração de linguagem conferem ao texto um caráter de objetividade.

• No último verso, o emprego do pronome substantivo indica ideia de posse.

• O uso da primeira pessoa e a figuração da linguagem conferem ao texto um caráter subjetivo.

• No último verso, o pronome demonstrativo indica ideia de posse.

Mal aproveitado no Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água.

Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações.

O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.

Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime de lesa- cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.

Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), uma casa com 100 m² de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo.

Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano.

O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.

Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento global.

Faltou ainda falar das lajes, que permitem ter jardins e hortas. Mas isso já é outra história.

TRIGUEIRO, André. Mal aproveitado no

Brasil, telhado de casas pode gerar energia e captar água. Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/colunas/andre-trigueiro/2016/07/1794595-mal-aproveitado-no-brasil-telhado-de-casas-pode-gerarenergia- e- captar- agua.shtml>. Acesso em 14 ago. 2017

No trecho “O modelo construtivo convencional BANALIZOU a função dessa parte de casas [...]” (linha 3), a palavra em destaque pode ser substituída sem prejuízo de sentido por

• mudou.

• ampliou.

• tornou insignificante..

• descaracterizou.

"Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime lesa-cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu ISSO na raça. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.

O pronome demonstrativo ISSO destacado no trecho é um elemento de coesão textual anafórico, visto que faz referência a um termo expresso anteriormente. O elemento ao qual o pronome ISSO faz referência é:

• "Um reles arremate que cobre o que está embaixo."

• crime lesa-cidade

• "...essas áreas ganham progressivamente importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos..."

• "...muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva."

"Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano."

De acordo com a leitura desse parágrafo, pode-se inferir que:

• embora o custo deste investimento venha caindo, ainda não é aconselhável realizá-lo..

• a miniusina não é segura e pode gerar danos à sua residência.

• o investimento, embora seja caro, é válido e pode trazer benefícios financeiros a longo prazo.

• o investimento é baixo e traz benefício financeiro a curto prazo.

A charge em análise tem como objetivo:

• fazer uma crítica social a partir de uma cena humorística.

• promover uma reflexão sobre o uso exagerado de tecnologias pelas crianças.

• retratar a dura realidade dos pedintes das grandes metrópoles brasileiras.

• provocar uma reflexão sobre a desigualdade na distribuição de renda no Brasil.

Nessa charge, além das imagens, outro recurso importante é a linguagem verbal. Ao analisar a linguagem utilizado pelo pai e pela mãe, podemos inferir que:

• as duas linguagens estão no mesmo nível coloquial e não diferenciam os personagens, cultural e socialmente.

• a linguagem utilizada pela mão está no sentido conotativo, enquanto a do pai está no denotativo.

• o pai utilizou um termo em inglês e a mãe empregou o mesmo termo, porém traduziu-o para o português.

• a forma de falar é mais um elemento da charge que mostra a questão da desigualdade social e cultural existente entre os personagens.