Intertextualidade

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World Languages
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10th - 12th Grade
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Hard
ROGERIO JUNIOR
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10 questions
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Texto I
Peixinho sem água, floresta sem mata
É o planeta assim sem você
Rios poluídos, indústria do inimigo
É o planeta assim sem você
http://mataatlantica-pangea.blogspot.com. br/2009/10/parodia-meio-ambiente_02.html
Texto II
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim, sem você
Futebol sem bola
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim, sem você
(Claudinho e Buchecha)
Os textos I e II apresentam intertextualidade, que, para Julia Kristeva, é um conjunto de enunciados, tomados de outros textos, que se cruzam e se relacionam. Dessa forma, pode-se dizer que o tipo de intertextualidade do texto I em relação ao texto II é
paráfrase, porque apesar das mudanças das palavras no texto I, a ideia do texto II é confirmada pelo novo texto.
epígrafe, pois o texto I recorre a trecho do texto II para introduzir o seu texto.
citação, porque há transcrição de um trecho do texto II ao longo do texto I.
alusão, porque faz referência, de modo implícito, ao texto II para servir de termo de comparação.
paródia, pois a voz do texto II é retomada no texto I para transformar seu sentido, levando a uma reflexão crítica.
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
No texto, empregam-se, de modo mais evidente, dois recursos de intertextualidade: um, o próprio autor o torna explícito; o outro encontra-se em um dos trechos citados abaixo. Indique-o.
“Você é um horror!”
“Ilusão sua: amanhã, de ressaca, vai olhar no espelho e ver o alcoólatra machista de sempre.”
“E você, bêbado.”
“Perco a piada, mas não perco a ferroada!”
“Vai repetir o porre até perder os amigos, o emprego, a família e o autorrespeito.”
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
Dieta Já!
O que pode acontecer quando você começa a folhear uma revista O Cruzeiro bem antiga?
Minhas tias eram todas gordinhas. Minhas vizinhas, as mais novas e as mais velhinhas. Os homens também eram todos barrigudinhos, meus tios e meus vizinhos. Comia-se muito brigadeiro, muito cajuzinho, muito canudinho. No Mercado Central, comia-se muito torresminho, muito salgadinho, bebia-se muita cervejinha. Tudo isso sem a menor dor na consciência. Só fui me tocar que havia regime quando Caetano cantou pela primeira vez na televisão “…bota o café com Suita/eu tomo!”
Foi então que fui procurar saber o que era Suita, e me disseram que era um adoçante que não deixava ninguém engordar. No país em que fritava-se tudo com banha de porco e a margarina tinha o nome de Saúde, de repente, decretaram guerra ao açúcar e a tudo que era imoral e engordava. Da rabada ao biscoitinho. Da feijoada ao pãozinho.
Folhear revista velha dá nisso. Essa semana estava aqui mergulhado em meio a um milhão de revistas, quando caiu na minha mão uma O Cruzeiro lá dos tempos de Getúlio Vargas. Uma reportagem de página inteira cujo título era a seguinte pergunta: “Você quer engordar?” Levei um susto. Parei, olhei, comecei a ler. Era uma matéria dizendo que muitas mulheres, devido à vida agitada daqueles tempos modernos que estavam começando a ter, não conseguiam engordar. Sim, todas já queriam ser cheinhas, bonitas, gostosas e poderosas. Enfim, a reportagem de O Cruzeiro deixava bem claro: Chega de ser magrela e feia!
Como nessas reportagens de hoje, sempre acompanhadas de dicas, aquela revista O Cruzeiro de David Nasser e do Amigo da Onça também dava dicas para você ir engordando aos poucos, sem estresse e sem fazer muito esforço. Acompanhe comigo as dicas do “Programa para engordar, a ser seguido durante as férias” que estavam ali naquela página em preto e branco daquela que era a maior revista semanal do país. Vamos lá!
07h00 – Levante cedo para ter fome à hora do café. Faça exercícios respiratórios, tome um banho frio e faça alguns servicinhos da casa.
08h30 – Café bem farto, depois um divã (costura ou leitura) até as 11 horas.
11h00 – Saída, passeio a passos lentos.
12h00 – Meia hora de relaxação muscular antes de almoçar.
12h30 – Almoço leve. Mastigue bem, cuidadosamente, não leia, não ouça rádio.
13h30 – Sesta, repouso até as 17 horas.
17h00 – Duas horas de exercícios fortes ou de esporte (tênis, natação, caminhada).
19h00 – Meia hora de relaxação antes do jantar.
19h30 – Fantar farto. Em seguida, um pequeno passeio A hora de dormir, haja o que houver, não deve passar das 21 horas.
21h00 – Dormir.
Confesso que li, reli e não consegui entender direito esse regime para engordar, receita da revista O Cruzeiro. É nisso que dá ficar folheando revista velha numa tarde de segundafeira em pleno dois mil e quatorze. (30/01/2014)
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/cultura/dieta-ja-3791.html>. Acesso em: 12 mar. 2014.
O título do texto promove uma intertextualidade com um importante movimento da história brasileira. Que estratégia é utilizada para essa promoção e qual ideia é comum nos eventos relacionados intertextualmente?
Paronomásia – convite à apreciação dos acontecimentos repetitivos.
Citação – referência às oposições autorizadas.
Trocadilho – apelo à mudança urgente.
Perífrase – alusão às similaridades entre regimes de governo.
Sinonímia – convocação à reflexão sobre saúde individual e coletiva.
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
Texto I
IDEOLOGIA: EU QUERO UMA PRA VOTAR!
Rafael Sirangelo Belmonte de Abreu.
1 A cada dois anos, a sociedade brasileira depara com um grande dilema: o voto. Os movimentos que começam a 2 tomar forma no seio da política partidária dão conta de que neste ano a inglória tarefa de escolher um representante não 3 será diferente daquilo que tem sido nas últimas eleições. Uma verdadeira salada de siglas agrupa-se de forma aleatória, 4 criando coligações não convencionais que aproximam históricos desafetos ou opõem tradicionais aliados. As eleições deste 5 ano, em razão do ambiente regional em que se realizam, aprofundam esse esdrúxulo quadro.
6 Volta e meia, surgem partidos novos, “nem de direita nem de esquerda”, que, ao invés de trazerem alento à 7 sociedade, apenas escancaram a falta de ideologia, a ausência do confronto de ideias, enfim, o abismo representativo que 8 nos assola. Juntam-se todos à turma dos “em cima do muro”, aliás, dos “em cima de cargos”, pois o muro, que se saiba, caiu 9 ainda na década de 80. Nem de longe se vislumbram tomadas de posição sobre temas críticos, como o tamanho do Estado, 10 por exemplo. Enfim, qual a medida de liberdade que queremos para a nossa vida?
11 […].
Texto 2 - A IMAGEM DA QUESTÃO
A intertextualidade é um elemento constituinte e constitutivo do processo de escrita/leitura e estabelece relação entre dois ou mais textos. Portanto, podemos afirmar que há intertextualidade entre os textos 1 e 2.
A frase do texto que exemplifica a intertextualidade com a charge é:
Os movimentos que começam a tomar forma no seio da política partidária dão conta de que neste ano a inglória tarefa de escolher um representante não será diferente daquilo que tem sido nas últimas eleições. (Refs.1 a 3)
Nem de longe se vislumbram tomadas de posição sobre temas críticos, como o tamanho do Estado, por exemplo. (Refs.9 e 10)
A cada dois anos, a sociedade brasileira depara com um grande dilema: o voto. (Ref.1)
Enfim, qual a medida de liberdade que queremos para a nossa vida? (Ref.10)
Volta e meia, surgem partidos novos, “nem de direita nem de esquerda”, que, ao invés de trazerem alento à sociedade, apenas escancaram a falta de ideologia, a ausência do confronto de ideias, enfim, o abismo representativo que nos assola. (Refs.6 a 8)
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Com base no texto original que possibilita o recurso da intertextualidade presente na tirinha da personagem Matilda, analise as afirmações a seguir quanto ao gênero:
I. Apresenta narrativa linear e curta, tanto em extensão quanto no tempo em que se passa.
II. Envolve poucas personagens e as que existem se movimentam em torno de uma única ação.
III. Utiliza ações que se passam em torno de um só espaço, constituem um só eixo temático e um só conflito.
IV. Traz linguagem é simples e direta, não se utiliza de muitas figuras de linguagem ou de expressões com pluralidade de sentidos.
V. Defende um ponto de vista diferente do que a maioria percebe.
É correto apenas o que se afirma em:
I e II
II, IV e V
I, II, III, V
I, III, V
IV e V
6.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Mais de 25 séculos após Heráclito de Éfeso dizer que
Não se toma banho duas vezes no mesmo rio,
Raul Seixas declarou
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
(Metamorfose ambulante – Raul Seixas)
E Lulu Santos comparou a vida a uma onda:
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
(Como Uma Onda – Lulu Santos / Nelson Motta)
A intertextualidade evidente entre o pensamento de Heráclito e as letras das músicas de Raul Seixas e Lulu Santos se realiza por:
Pastiche
Paráfrase
Alusão
Citação
Paródia
7.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Operários, 1933, óleo sobre tela, 150x205 cm, (P122), Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo
Desiguais na fisionomia, na cor e na raça, o que lhes assegura identidade peculiar, são iguais enquanto frente de trabalho. Num dos cantos, as chaminés das indústrias se alçam verticalmente. No mais, em todo o quadro, rostos colados, um ao lado do outro, em pirâmide que tende a se prolongar infinitamente, como mercadoria que se acumula, pelo quadro afora.
(Nádia Gotlib. Tarsila do Amaral, a modernista.)
O texto aponta no quadro de Tarsila do Amaral um tema que também se encontra nos versos transcritos em:
“Pensem nas meninas/ Cegas inexatas/ Pensem nas mulheres/ Rotas alteradas.” (Vinícius de Moraes)
“Somos muitos severinos/ iguais em tudo e na sina:/ a de abrandar estas pedras/ suando-se muito em cima.” (João Cabral de Melo Neto)
“O funcionário público não cabe no poema/ com seu salário de fome/ sua vida fechada em arquivos.” (Ferreira Gullar)
“Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” (Fernando Pessoa)
“Os inocentes do Leblon/ Não viram o navio entrar (...)/ Os inocentes, definitivamente inocentes/ tudo ignoravam,/ mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam pelas costas, e aquecem.” (Carlos Drummond de Andrade)
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