Revisando o Modernismo

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9th - 11th Grade

10 Qs

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Revisando o Modernismo

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Quiz

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9th - 11th Grade

Hard

Created by

Lusiane Tolomini

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10 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

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A tela de Candido Portinari alinha-se ao tema explorado por vários romancistas dos anos 1930: a análise social da pobreza brasileira e das mazelas dos retirantes –população miserável obrigada a abandonar a região em que vivia em razão da seca no Nordeste. Algumas das obras que fez uso dessa temática foi

A trilogia "O tempo e o vento", de Érico Veríssimo

"Os sertões", de Euclides da Cunha e "Grande sertão: veredas", de Guimarães Rosa

"O quinze", de Rachel de Queiroz e "Vidas secas", de Graciliano Ramos

"O quinze", da Rachel de Queiroz e "Os sertões", de Euclides da Cunha

"Grande sertão: veredas", de Guimarães Rosa e "Vidas secas", de Graciliano Ramos

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

O "neorrealismo" regionalista ocorreu em qual das fases modernistas

Pré-modernista

1º fase, considerada heroica

2º fase, de consolidação dos valores modernistas

3º fase, considerada pós-moderna

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

[...]

Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-pré-história já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos – sou eu que escrevo o que estou escrevendo. [...] Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.

Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual – há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê? Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não inicio pelo fim que justificaria o começo – como a morte parece dizer sobre a vida – porque preciso registrar os fatos antecedentes.

LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento).


A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador

a) observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens.

b) relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os motivos que levaram aos eventos que a compõem.

c) revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais e sobre a construção do discurso.

d) admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para escolher as palavras exatas.

e) propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na narrativa de ficção.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

O romance de Clarice Lispector:

a) filia-se à ficção romântica do século XIX, ao criar heroínas idealizadas e mitificar a figura da mulher.

b) define-se como literatura feminista por excelência, ao propor uma visão da mulher oprimida num universo masculino.

c) prende-se à crítica de costumes, ao analisar com grande senso de humor uma sociedade urbana em transformação.

d) explora até às últimas consequências, utilizando embora a temática urbana, a linha do romance neonaturalista da geração de 30.

e) renova, define e intensifica a tendência introspectiva de determinada corrente de ficção da segunda geração modernista.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

A obra "Grande sertão: veredas" foi escrito por

Clarice Lispector

Guimarães Rosa

Lygia Fagundes Telles

Oswald de Andrade

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

“Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: — Zé-Zim, por que é que você não cria galinhas-d‘angola, como todo o mundo faz? — Quero criar nada não... — me deu resposta: — Eu gosto muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. [...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto, minha mãe e eu. Ficamos existindo em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai no São Francisco, o senhor sabe.”

ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento).

Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorrente de uma desigualdade social típica das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras e pela relação de dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque o personagem-narrador

a) relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposição em ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de trabalho.

b) descreve o processo de transformação de um meeiro — espécie de agregado — em proprietário de terra.

c) denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho da terra.

d) mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condição de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.

e) mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de proprietário de terras.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvore, no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade.

*Nonada: pode-se traduzir o significado de “nonada” como se o signo fosse um nome: “o nada”, “coisa alguma”; como um pronome substantivo: “nada”; como um advérbio: “em lugar algum”, “em parte alguma”, “no nada”; como uma predicação: “algo não é coisa alguma”, “isso é nada”, “algo é no nada”, “algo é nada”.

Acompanhado dos chefes-de-turma ― que ele dava patente de serem seus sotenentes e oficiais de seu terço ― Zé Bebelo, montado num formudo ruço-pombo e com um chapéu distintíssimo na cabeça, repassava daqui p’r’ali, eguando bem, vistoriava.

*Formudo: formudo = formoso + sufixo de grau 3 aumentativo de adjetivo –udo.


Os fragmentos que você leu acima fazem parte do romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. A partir da leitura dos trechos, é possível observar uma grande característica da linguagem desse escritor:

a) uso constante de figuras de sintaxe.

b) emprego de empréstimos linguísticos.

c) uso constante de figuras de linguagem.

d) gosto pelos neologismos semânticos e sintáticos.

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