Frei Luís de Sousa - III. ºAto

O III.º Ato de Frei Luís de Sousa decorre

• Na noite do incêndio do palácio de Manuel de Sousa

• Noite cerrada, após o aparecimento do Romeiro

• Oito dias depois da vinda do Romeiro

• No dia seguinte ao regresso de Manuel de Sousa de Lisboa

A ação situa-se agora

• na capela da Igreja de S. Paulo dos Domínicos de Almada

• num salão luxuosamente decorado

• na parte de baixo do palácio de D. João

• no quarto de Maria

Manuel de Sousa, no início do III.º Ato, evidencia um estado emocional dominado pelo(a)

• arrependimento de se ter casado com Madalena.

• desejo de vingança relativo a D. João de Portugal, que considera um traidor.

• sentimento de injustiça, culpando o destino da sua situação.

• infelicidade e a angústia, preocupando-o sobretudo o destino da filha.

Frei Jorge apoia a decisão do irmão, de

• ingressar na vida religiosa, assim como o fará Madalena.

• se vingar do Romeiro, que não passa de um impostor.

• se separar de Madalena, ficando cada um a viver em sua casa.

• convencer Maria a entrar para um convento.

Madalena, depois do diálogo com o Romeiro, cai na mais profunda prostração, convencida de que

• aquele homem é D. João de Portugal, regressado do cativeiro.

• a alma de D. João voltou para a atormentar.

• D. João está vivo, não sabendo onde se encontra.

• o marido e a filha não regressarão de Lisboa e ela ficará sozinha para sempre.

Manuel de Sousa refere-se a Maria como

• uma filha do pecado, que é necessário esconder do mundo.

• um anjo descido do céu para o acompanhar na sua peregrinação.

• uma jovem doente, a quem já resta pouco tempo de vida.

• uma menina mimada, que terá finalmente de enfrentar a realidade.

Maria apercebe-se do estado em que se encontra a mãe e

• pede insistentemente para falar com ela.

• pede a Telmo que a console.

• não volta a perguntar por ela.

• fala com ela para a animar.

Telmo encontra-se em profundo conflito interior, dividido entre

• a lealdade a D. Manuel de Sousa e a amizade por D. João.

• falar com o Romeiro ou ir ter com Manuel de Sousa.

• a preocupação com o estado de saúde de Maria e necessidade de acudir a Madalena.

• a lealdade ao seu antigo amo, D. João, e o amor paternal por Maria.

Ao encontrar-se com Telmo, o Romeiro espera

• ser reconhecido e apoiado pelo único amigo que lhe resta.

• que o aio o ajude a incriminar Manuel de Sousa.

• que este se torne um elo de ligação com Madalena.

• que o velho amigo desminta o segundo casamento de Madalena.

O gesto do Romeiro, que pretende mentir, mandando dizer que ele próprio era um impostor, evidencia

• que este é um homem em quem não se pode confiar.

• a sua nobreza de caráter, por querer poupar a família ao sofrimento.

• o facto de D. João não estar vivo.

• a frágil personalidade da personagem, que depressa muda de ideias.