Interpretação de texto 8 ano -01

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8th Grade

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Interpretação de texto 8 ano -01

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8th Grade

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Girlayne Faria

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12 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

Nossa vida


Lá em casa, a situação estava difícil. O pai tinha ficado desempregado. A mãe achava que qualquer trabalho podia pelo menos pagar a comida. A gente morava em Mambaí, Estado de Goiás. Aí apareceu um emprego numa fazenda pro lado dos Gerais da Bahia, bem perto da fronteira. Fui trabalhar junto com meus irmãos nessa tal fazenda. Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo.

A fazenda dizia que pagava o salário, mas nunca existiu salário nenhum. No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado. Não sobrava nada de dinheiro. E a gente era obrigada a trabalhar de sol a sol.

─ Trabalho escravo ─ disseram os peões de Mambaí que já tinham passado por isso.

─ Mas usar criança é judiação! ─ falou um dia o dono do bar.

Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato. Quatro ou cinco custam o mesmo que um adulto, comem menos, obedecem melhor e cada uma faz o trabalho de gente grande.

O capataz da fazenda dizia que o dinheiro podia sobrar se a gente trabalhasse direito. Ouvi falar de gente que saiu de lá com dívida, mas não com dinheiro.

Se pelo menos a gente estivesse se alimentando bem... Minha mãe não sabia que a comida na fazenda era ruim. Achava que era frescura de criança. Mas não era, não. De manhãzinha, café aguado com pão duro. No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha.

Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme. Eu tenho catorze anos. Sou forte. Mas meus irmãos e um monte de outras crianças com corpinho fraco faziam serviço pesado de adulto ─ roçar e capinar era duro de lascar, mas a gente ainda aguentava. O pior era carregar carrinhos de mão pesados, cheios de material para a lavoura.

Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia.


Paula Saldanha. “Heróis dos Gerais”. São Paulo, FTD, 1998, p. 7-9.

O objetivo do texto é:

divulgar algo

noticiar um fato

narrar uma história

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

Nossa vida


Lá em casa, a situação estava difícil. O pai tinha ficado desempregado. A mãe achava que qualquer trabalho podia pelo menos pagar a comida. A gente morava em Mambaí, Estado de Goiás. Aí apareceu um emprego numa fazenda pro lado dos Gerais da Bahia, bem perto da fronteira. Fui trabalhar junto com meus irmãos nessa tal fazenda. Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo.

A fazenda dizia que pagava o salário, mas nunca existiu salário nenhum. No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado. Não sobrava nada de dinheiro. E a gente era obrigada a trabalhar de sol a sol.

─ Trabalho escravo ─ disseram os peões de Mambaí que já tinham passado por isso.

─ Mas usar criança é judiação! ─ falou um dia o dono do bar.

Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato. Quatro ou cinco custam o mesmo que um adulto, comem menos, obedecem melhor e cada uma faz o trabalho de gente grande.

O capataz da fazenda dizia que o dinheiro podia sobrar se a gente trabalhasse direito. Ouvi falar de gente que saiu de lá com dívida, mas não com dinheiro.

Se pelo menos a gente estivesse se alimentando bem... Minha mãe não sabia que a comida na fazenda era ruim. Achava que era frescura de criança. Mas não era, não. De manhãzinha, café aguado com pão duro. No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha.

Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme. Eu tenho catorze anos. Sou forte. Mas meus irmãos e um monte de outras crianças com corpinho fraco faziam serviço pesado de adulto ─ roçar e capinar era duro de lascar, mas a gente ainda aguentava. O pior era carregar carrinhos de mão pesados, cheios de material para a lavoura.

Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia.


Paula Saldanha. “Heróis dos Gerais”. São Paulo, FTD, 1998, p. 7-9.

Na parte "Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato", o narrador revela:

o motivo de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores.

a finalidade de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores.

a consequência de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

Nossa vida


Lá em casa, a situação estava difícil. O pai tinha ficado desempregado. A mãe achava que qualquer trabalho podia pelo menos pagar a comida. A gente morava em Mambaí, Estado de Goiás. Aí apareceu um emprego numa fazenda pro lado dos Gerais da Bahia, bem perto da fronteira. Fui trabalhar junto com meus irmãos nessa tal fazenda. Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo.

A fazenda dizia que pagava o salário, mas nunca existiu salário nenhum. No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado. Não sobrava nada de dinheiro. E a gente era obrigada a trabalhar de sol a sol.

─ Trabalho escravo ─ disseram os peões de Mambaí que já tinham passado por isso.

─ Mas usar criança é judiação! ─ falou um dia o dono do bar.

Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato. Quatro ou cinco custam o mesmo que um adulto, comem menos, obedecem melhor e cada uma faz o trabalho de gente grande.

O capataz da fazenda dizia que o dinheiro podia sobrar se a gente trabalhasse direito. Ouvi falar de gente que saiu de lá com dívida, mas não com dinheiro.

Se pelo menos a gente estivesse se alimentando bem... Minha mãe não sabia que a comida na fazenda era ruim. Achava que era frescura de criança. Mas não era, não. De manhãzinha, café aguado com pão duro. No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha.

Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme. Eu tenho catorze anos. Sou forte. Mas meus irmãos e um monte de outras crianças com corpinho fraco faziam serviço pesado de adulto ─ roçar e capinar era duro de lascar, mas a gente ainda aguentava. O pior era carregar carrinhos de mão pesados, cheios de material para a lavoura.

Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia.


Paula Saldanha. “Heróis dos Gerais”. São Paulo, FTD, 1998, p. 7-9.

O narrador do texto expôe uma opinião na passagem:

"Era o projeto de um grande barco, apoiado pelo governo".

"De manhãzinha, café aguado com pão duro".

"Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia."

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

Media Image

O objetivo do texto é:

Mostrar a importância do livro.

Divulgar uma feria de livros.

Explicar como são feitos os livros.

Indicar locais onde se vendem livros.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

Media Image

Podemos dizer que o texto acima é instrucional porque:

divulga o trabalho de um artista.

informa como, onde e quando o trabalho foi realizado.

é organizado em tópicos.

apresenta um conjunto de procedimentos a serem seguidos.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

A GANSA DOS OVOS DE OURO


Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De vez em quando, quase todo dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo eles começaram a achar que podiam ficar mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora, ou a todo momento que eles quisessem. Falavam nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto ouro. – Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... A gansa deve ter dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava. – Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar prá nós, não precisa mais de gansa. – É... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico. E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro. Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa, gordura... E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais. (Ana Maria Machado. O tesouro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.)


Em "Era uma sorte enorme, MAS em pouco tempo eles começaram a achar que podiam ficar MAIS ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora...", as palavras MAS e MAIS indicam, respectivamente a ideia de:

oposição e intensidade

oposição e finalidade

intensidade e oposição

adição e adversidade

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

A GANSA DOS OVOS DE OURO

Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De vez em quando, quase todo dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo eles começaram a achar que podiam ficar mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora, ou a todo momento que eles quisessem. Falavam nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto ouro. – Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... A gansa deve ter dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava. – Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar prá nós, não precisa mais de gansa. – É... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico. E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro. Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa, gordura... E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais. (Ana Maria Machado. O tesouro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.)


O trecho "... mas em pouco tempo eles começaram a achar que podiam ficar mais ricos." demonstra que o casal era:

inteligente

esperto

ganancioso

maldoso

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