SALESIANO DOM BOSCO - PRÉ - 28/03/22

Leia atentamente o texto a seguir:

 

“É próprio da natureza do ser humano passar a vida se organizando. Organizamos o dia, os afazeres, os momentos; planejamos saídas, compras, viagens, estudos; analisamos nossos recursos e investimos naquilo por que optamos. (...) E nessa dinâmica de vida vamos experimentando vitórias, fracassos e mudanças”. (...) Deus tem um projeto; um projeto voltado para as suas criaturas, para o seu povo, para cada um de nós. Um projeto que, longe de caracterizar-se como destino ou determinismo, conata com o envolvimento , a participação e a resposta livre do ser humano (...) O Reino de Deus é o grande projeto do Pai, a grande utopia de Deus, de fazer uma família de filhos e de irmãos, um lugar para todos, uma humanidade livre de toda opressão, reconciliada com a natureza, entre si e com Deus, onde todos possam sentir e ser de verdade, senhores do mundo, irmãos dos outros e filhos de Deus. SILVA, Eduardo Pinheiro da. Projeto pessoa de vida. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2008. Págs. 15 e 16.

 

No tocante ao texto, pode-se afirmar que o projeto de vida

• limita-se apenas as questões individuais, pois possui apenas uma dimensão egoísta e passageira.

• coloca-se como algo que está inerente ao ser humano, o que envolve sua liberdade de escolha.

• está ligado a rede de pessoas intelectualizadas, mas que devem está fechadas entre si, como uma forma livre de viver.

• observar que todas as escolhas dependem sempre dos outros, tendo em vista que agradar ao próximo e esquecer-se de si é o principal objeto nosso.

• ter a certeza de que o projeto de vida de cada ser humano se resume nos países de primeiro mundo, pois estes podem salvar a população mundial.

(Unimontes 2015 – Adaptada) Observe o texto proposto e o comentário de Giddes:

 

“Sabemos hoje, mais do que nunca, que o viver se dá numa dimensão de interdependência. Somos seres interdependentes, necessitamos uns dos outros e, por isso, a busca do bem-estar de todos em todas as dimensões - econômica, social, política, cultural, ecológica e espiritual -, é que construirá uma nova sociedade humana”. BOEING & ITOZ, Antônio; Sônia de. Ensino Religioso – 3. 1ª Ed. Brasília: Edebe Brasil, 2015.

 

Por ser a globalização um processo aberto, plural e contraditório, produz consequências difíceis de se prever e controlar. O sociólogo britânico Anthony Giddens, estudioso do fenômeno da globalização, sustenta que o mundo em que vivemos, atualmente, não está sujeito ao rígido controle humano.

 

Considerando essa reflexão, pode-se afirmar que

• A globalização é um fenômeno puramente midiático, orientado pela propaganda, coordenado pelo governo do maior país capitalista do planeta.   

• A globalização diz respeito apenas à criação de sistemas em grande escala, mas, sobretudo, a amplitude de emprego para os jovens.   

• A globalização trata efetivamente da transformação do espaço e do tempo, relacionada ao surgimento da comunicação global instantânea e ao transporte de massa.   

• Como resultado direto da globalização, pode-se falar atualmente na emergência de uma ordem social pós-tradicional e os retornos aos ideais religiosos medievais.   

• Esse período passa a concretizar um certo avanço na área da tecnologia, mas apenas nisso.

A respeito da construção da felicidade, o conhecimento religioso passa a dar caminhos para que isso se torne realidade na vida do ser humano. A respeito desse conhecimento, pode-se afirmar que

• o conhecimento religioso funciona de modo a equilibrar o ser humano, para que este possa lidar com os sentimentos negativos e construir a felicidade.

• funciona apenas para as religiões de origem oriental, pois apenas essas podem levar a humanidade a edificação espiritual.

• somente os intelectuais conseguem evolui no âmbito da felicidade, pois depende diretamente do modo intelectual de compreender a realidade.

• apesar de ser inerente ao homem, não possui nenhuma relação com a busca da felicidade, limitando-se apenas as questões ritualistas.

• A felicidade é algo que se limita apenas as reações químicas vindas do organismo humano e do alimento consumido.

Na perspectiva de um “Projeto de Vida”, alguns aspectos dificultam o processo de discernimento vocacional e a busca da felicidade. Dessa forma o “Conflito e a Crise” estão no contexto de que

• No mundo Pós-Moderno a sociedade encontra-se numa concorrência fora do normal, porém esse modelo não é excludente, apenas classificatório.

• O mundo atual passa a excluir apenas aqueles que não se dedicam totalmente as questões acadêmicas e sociais.

• No mundo atual a crise se passa apenas nas questões ligadas aos Direitos Humanos, pois os conflitos se dão na esfera jurídica.

• No mundo Pós-Moderno a crise de valores se faz presente, devido, em alguns momentos as falsas promessas de dinheiro e concorrência desleal.

• aNa sociedade atual não se fala em dúvidas e infelicidade, pois os jovens possuem seu projeto traçado e com abertura total para o mercado de trabalho.

Observe o texto e a tira abaixo:

 

“O mundo atravessa já há algum tempo uma crise sem igual, que se caracteriza por enormes mudanças nas instituições que regem a vida social, política, econômica, cultural e religiosa. Essa crise é uma junção de muitas crises – alimentar, energética, climática, financeira, humanitária, econômica, social, cultural e religiosa – e tem tido como consequências o aumento das desigualdades, da exclusão, da violência, da fome, novos conflitos e um gigantesco empobrecimento da maioria das pessoas, em contraposição a imensos avanços científicos e tecnológicos”. BOEING & ITOZ, Antônio; Sônia de. Ensino Religioso – 3. 1ª Ed. Brasília: Edebe Brasil, 2015.

De acordo com o texto e seus conhecimentos sobre o assunto, pode-se afirmar que

• No mundo Pós-Moderno, a sociedade respeita os direitos dos mais humildes.

• Impera um individualismo extremo, gerando cegueira social e fraternidade.

• Existe a necessidade de entender que a pobreza é vontade de Deus.

• A falta de espaço para os jovens se dá pelo simples fato de falta de Projeto de Vida de uma maneira geral.

• Os jovens nunca se tornam protagonistas, porém os projetos apresentados a juventude sempre combinam com as opções de cursos.

(Ufpa 2011 - Adaptada)  Considere a letra da música Cidadão, interpretada por Zé Ramalho e composta por Lúcio Barbosa, abaixo transcrita:

 

Cidadão

Tá vendo aquele edifício moço

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Eram quatro condução

Duas prá ir, duas prá voltar

Hoje depois dele pronto

Olho prá cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz desconfiado

"Tu tá aí admirado?

Ou tá querendo roubar?"

Meu domingo tá perdido

Vou prá casa entristecido

Dá vontade de beber

E prá aumentar meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer...

 

Com base na leitura do texto, avalie as afirmações a seguir:

• existe acesso aos bens produzidos pelos trabalhadores brasileiros.

• não existem condições precárias de trabalho dos trabalhadores brasileiros.

• há preconceito existente em relação às pessoas que não possuem condições de se trajarem dignamente.

• A sociedade brasileira é uma sociedade justa, onde todos têm os mesmos direitos à educação, com um projeto de vida decente.

• Expressa uma realidade do projeto de vida das camadas mais pobres, que desejam a fome e a miséria.

(Interbits 2017 - Adaptada) (...) Como para mim é mais difícil vestir a pele de uma mulher negra, porque por ser branca eu tenho menos elementos que me permitem alcançá-la, eu preciso fazer mais esforço. Não porque sou bacana, mas por imperativo ético. E a melhor forma que conheço para alcançar um outro, especialmente quando por qualquer circunstância este outro é diferente de mim, é escutando-o. Assim, quando ouvi que não deveria usar turbante, entre outros símbolos culturais das mulheres negras, fui escutá-las. Acho que isso é algo que precisamos resgatar com urgência. Não responder a uma interdição com uma exclamação: “Sim, eu posso!”. Mas com uma interrogação: “Por que eu não deveria?”. As respostas categóricas, assim como as certezas, nos mantêm no mesmo lugar. As perguntas nos levam mais longe porque nos levam ao outro. (...) BRUM, Eliane. De uma branca para outra. El País. 20 de fevereiro de 2017. Adaptado. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/20/opinion/1487597060_574691.html>

 

 

Assinale a alternativa que apresenta o melhor o desejo de compreensão do outro apresentado pela autora:

• Etnocentrismo.   

• Antropocentrismo.   

• Fato Social.   

• Relativismo Físico.   

• Relativismo Cultural.