O texto Uma vela para Dario, de Dalton Trevisan, tem por objetivo

• sinalizar que a morte vem de maneira inesperada.

• informar como a vida nos grandes centros urbanos é agitada.

• salientar que a sociedade tem respeito à vida e amor ao próximo.

• apontar que as pessoas desconhecidas podem ser solidárias.

• demonstrar a falta de solidariedade por meio de uma crítica social.

Observe a sequência de fatos a seguir:

 

1) Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver.

2) O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo – os bolsos vazios.

3) Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede.

4) A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo.

5) A última boca repete – Ele morreu, ele morreu.

Se dispusermos os acontecimentos acima na ordem cronológica, isto é, na ordem em que ocorreram no texto, teremos a sequência.

• 3, 2, 1, 4, 5.

• 3, 4, 1, 5, 2.

• 4, 2, 1, 3, 5.

• 5, 3, 1, 2, 4.

• 5, 2, 3, 1, 4.

Durante o relato sobre os problemas de saúde enfrentados pela personagem principal da história, surgem, por vezes, menções relativas à subtração de seus objetos pessoais. Essa informação só não pode ser comprovada pela passagem:

• “Resta na mão esquerda, que ele próprio – quando vivo – só destacava molhando no sabonete”.

• “... soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. Mas não se vê guarda-chuva ou cachimbo a seu lado”.

• “Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tem os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata”.

• “Dario em sossego e torto no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso”.

• “O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo – os bolsos vazios”.

Diante das situações de furto relatadas na questão anterior, pode-se afirmar que o narrador

• denuncia tamanha desumanidade com o uso de palavras severas e críticas feita à multidão.

• conduz o leitor, sem afirmar explicitamente, à percepção de que Dario fora furtado durante sua desventura.

• mostra-se horrorizado com as ações das pessoas, explicitando, claramente, a sua revolta diante dos fatos presenciados por ele.

• mantém-se omisso, nada mencionando a respeito, mesmo tendo a certeza de que Dario fora furtado.

• fornece ao leitor informações desencontradas sobre o fato, uma vez que ele também participara de alguns furtos dos objetos do morto.

No trecho: “Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagará a corrida?”, a expressão sublinhada introduz:

• Uma explicação.

• Uma enumeração.

• Um questionamento.

• Uma conclusão.

• Uma indefinição.