Qual é a importância da literatura para a formação de valores e da moralidade?

• a) A leitura de textos literários pode ajudar a desenvolver empatia e solidariedade.

• b) A literatura não tem relação com a formação de valores e da moralidade.

• c) A literatura é uma forma de entretenimento sem valor educacional.

• d) A literatura é uma forma de elitismo e não deve ser estudada.

Qual é o tipo de narrador presente no trecho "Era um rapaz honesto, e amava àquele tempo"? a) Narrador personagem. b) Narrador observador. c) Narrador onisciente. d) Narrador protagonista.

• a) Narrador personagem.

• b) Narrador observador.

• c) Narrador onisciente.

• d) Narrador protagonista.

No trecho "Os mortos que teimam em ser esquecidos são os mais impertinentes. Ficam rondando, chegam sem ser chamados, invadem nosso sono e se intrometem em nossos sonhos", o fluxo de consciência é utilizado para transmitir:

• a) A tristeza pela morte de alguém querido.

• b) A necessidade de esquecer as pessoas que já morreram.

• c) A dificuldade de lidar com a perda de alguém.

• d) O alívio por não precisar lidar com a morte de alguém.

No trecho "Não tem nada pior do que o arrependimento. Pior do que a saudade, pior do que o medo. Porque a saudade e o medo ainda nos deixam na esperança de que alguma coisa possa ser feita. O arrependimento é a única dor que não pode ser curada com o tempo", o fluxo de consciência é utilizado para transmitir:

• a) A importância de não se arrepender de nada na vida.

• b) A dor que o arrependimento pode causar.

• c) A necessidade de viver sem medo.

• d) A alegria de viver sem arrependimentos.

No trecho "A minha aversão à literatura era tão arraigada que não me deixava perceber o valor intrínseco de uma obra; tudo o que eu via era o trabalho que me dava lê-la", percebe-se a utilização do fluxo de consciência. Que ideia é transmitida a partir desse trecho?

• a) O narrador tem preconceito em relação à literatura.

• b) O narrador tem dificuldades em compreender o valor de uma obra literária.

• c) O narrador é uma pessoa preguiçosa e não gosta de ler.

• d) O narrador valoriza muito a literatura.

O que é o fluxo de consciência?

• a) Um estilo literário que se caracteriza por utilizar um narrador onisciente.

• b) Uma técnica narrativa que busca registrar o pensamento dos personagens em tempo real.

• c) Um recurso literário que utiliza a linguagem figurada para transmitir emoções.

• d) Um recurso literário que utiliza a repetição de palavras para enfatizar ideias.

Qual figura de linguagem é utilizada no seguinte trecho do poema "Amar", de Carlos Drummond de Andrade: "Amar se aprende amando e é isso que nos faz crer na eternidade."

• a) Metonímia.

• b) Hipérbole.

• c) Antítese.

• d) Anáfora.

Answer explanation

Se liga a anáfora é a figura de linguagem que consiste na repetição de uma palavra ou expressão no início de frases ou versos sucessivos, como é o caso da expressão "Amar", presente no início do verso e no título do poema.

(Mack-SP- adaptada) O mundo da literatura, como o da linguagem, é o mundo do possível. Esta afirmação não tem nada de novo. Já Aristóteles, respondendo a Platão, dizia que, enquanto a história narrava o que realmente tinha acontecido, o que podia acontecer ficava por conta da literatura. Devagar, leitor. Esse compromisso da literatura com o mundo possível não implica o abandono do projeto de fazer do presente seu ponto de partida.

 

(Marisa Lajolo)

 

Assinale a alternativa que encerra ideias divergentes daquelas do texto.

 

• a) Não vem ao caso indagar se Capitu e Bentinho existiram como pessoas.

• b) Não importa saber a precisão geográfica e histórica de "Pasárgada", de Manuel Bandeira.

• c) O texto literário tem um caráter histórico, não no sentido de narrar fatos históricos, mas no de que revela os ideais e as concepções de um grupo social numa determinada época.

• d) É relevante pedir à literatura provas documentais de tudo o que ela afirma.

• e) O texto literário assimila ideias da época em que foi produzido.

. (Fuvest-SP - adaptada)

 

A borboleta

 

Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama: "Olha uma borboleta!". O crítico ajusta os nasóculos e, ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: Ah! sim, um lepidóptero...

 

Mário Quintana. A borboleta. Caderno H. Rio de Janeiro: Alfaguara.Ⓒ by Elena Quintana.

Depreende-se desse fragmento que, para Mário Quintana,

 

• a) a crítica de poesia é meticulosa e exata quando acolhe e valoriza uma imagem poética.

• b) o leitor e o poeta relacionam-se de maneira antagônica.com o fenômeno poético.

• c) o poeta e o crítico sabem reconhecer a poesia de uma expressão como "pedaço esvoaçante de vida"

• d) palavras como “borboleta" ou "lepidóptero" mostram que há convergência entre as linguagens da ciência e da poesia.

• e) uma imagem poética logo se converte, na visão de um crítico, em um referente prosaico.

Enem-MEC - adaptada)

 

Açúcar

 

O branco açúcar que adoçará meu café

Nesta manhã de Ipanema

Não foi produzido por mim

Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.

 

Em lugares distantes,

Onde não há hospital,

Nem escola, homens que não sabem ler e morrem de fome

 

Aos 27 anos

Plantaram e colheram a cana

Que viraria açúcar.

Em usinas escuras, homens de vida amarga

 

E dura

Produziram este açúcar

Branco e puro

Com que adoço meu café esta manhã

Em Ipanema.

 

^{Ferreira Gullar. Toda poesia.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980 (fragmento).}

A literatura brasileira desempenha papel importante ao suscitar reflexão sobre desigualdades sociais. No fragmento, essa reflexão ocorre porque o eu lírico

 

• a) descreve as propriedades do açúcar, conhecimento funda- mental para quem o consome.

• b) se revela mero consumidor de açúcar, alheio às questões sociais e econômicas que implicam se produção.

• c) destaca o modo de produção do açúcar e sua importância para a economia brasileira.

• d) exalta o trabalho dos cortadores de cana, como verdadeiros heróis rurais.

• e) denuncia a exploração dos trabalhadores rurais e as péssimas condições de trabalho a que são submetidos.