Recuperação de Língua Portuguesa 1º FD

Recuperação de Língua Portuguesa 1º FD

10th Grade

7 Qs

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Recuperação de Língua Portuguesa 1º FD

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Assessment

Quiz

Education

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7 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

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Identifique a alternativa correta:

Ele está chorando porquê?

Ele está chorando por quê?

Ele está chorando por que?

Ele está chorando porque?

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

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sobre o usos dos Por que/Porque/ Por quê/ Porquê.

_______você chegou tão tarde?

Porquê

Por quê

Por que

Porque

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

Falaram pouco até chegar no morro.

     O caminho que subiam era estreito. O Tuca foi na frente. Quase correndo. Feito querendo escapar da discussão que crescia lá dentro dele: um Tuca dizendo que amigo-que-é-amigo não tá ligando se a gente mora aqui ou lá; o outro Tuca não acreditando e cada vez mais arrependido da ideia de comer pipoca.

     E atrás dos dois lá ia o Rodrigo, querendo assobiar para disfarçar. Querendo mas não podendo: já estava botando a alma pela boca de tanto subir.

     Quantas vezes, com a luz de tudo que é barraco se espalhando pelo morro, o Rodrigo tinha escutado dizer:

     Que bonito que é favela de noite! As luzes parecem estrelas.

     E o Rodrigo ia olhando cada barraco, cada criança, cada bicho, vira-lata, porco, rato, olhando tudo que passava: bonito? estrela? cadê?!

     Quando chegaram no alto o Rodrigo estava sem fôlego. O Tuca parou:

     — Eu moro aqui. — Entrou.

     Só os irmãos pequenos estavam em casa. Quatro. O Tuca foi apresentando cada um. Os grandes ainda estavam “lá embaixo se virando”; e a irmã mais velha tinha saído.

     — Mas e a pipoca? — o Tuca quis logo saber — ela esqueceu que ia fazer pipoca pra gente?

     — Não, — um irmão explicou — ela já fez. Mas ficou com medo da gente comer tudo antes de você chegar e então guardou ali — espichou o queixo pra uma porta que estava fechada. Fez cara de sabido e piscou o olho: — A chave tá na vizinha...

     Enquanto o garoto falava o Rodrigo ia olhando pro barraco: dois cômodos pequenos, um puxado lá fora pro fogão e pro tanque, e a tal porta fechada que o garoto tinha mostrado e que devia ser um outro quarto; ou quem sabe o banheiro? Juntando tudo o tamanho era menor que a cozinha da casa dele; e eram onze morando ali! e mais a mãe?!

     Uma vez o Tuca tinha contado pro Rodrigo:

       “O meu pai era marinheiro. Só aparecia em casa de vez em quando. Um dia não apareceu mais.”

       “Ele morreu?”

       “Ninguém sabe.”

       “E a tua mãe?”

       “Ela mora lá com a gente. Mas quem faz de mãe lá em casa é a minha irmã mais velha.”

       “Por quê?”

       “É que a minha mãe... é doente.”

       “O que ela tem?”

       “Tem lá umas coisas. Mas a minha irmã é a pessoa mais legal que eu já vi até hoje: aguenta qualquer barra.”

     Lá pelas tantas o Tuca quis acabar com a discussão que continuava dentro dele:


   — Vam’embora, Rodrigo. Você agora já sabe onde eu moro e se quiser aparecer a casa é sua.

        — Mas e a pipoca? — o Rodrigo perguntou.

     Não precisou mais nada: a criançada desatou a falar na pipoca, a querer a pipoca, a pedir a pipoca.

       Uma barulhada! O Tuca ficou olhando pro chão. De repente saiu correndo. Pegou a chave na casa da vizinha. Abriu a porta que estava trancada.

     Era um quarto com uma cama, um armário velho de porta escancarada e uns colchões no chão.

        Tinha uma mulher jogada num colchão.

        Tinha uma panela virada no colchão.

        Tinha pipoca espalhada em tudo.

        A criançada logo invadiu o quarto e começou a catar pipoca do chão.

        Ninguém ligou pra mulher querendo se levantar do colchão.

     O Rodrigo estava de olho arregalado.

     O Tuca olhou pra ele. Olhou pra mulher. Olhou pras pipocas sumindo.

       — Pronto, — ele resolveu — você não vai comer pipoca do chão, vai? então não tem mais nada pra gente fazer aqui. — Empurrou o Rodrigo pra fora do barraco. — Agora você já sabe o caminho. Desce por lá. — Apontou.

        O Rodrigo estava atarantado:

        — Lá onde?

     — Vem! eu te mostro. — E desceu correndo na frente. Num instantinho chegou na curva que ele tinha mostrado. Respirou fundo. Lembrou do perfume do talco. Olhou pro lado: estava um lameiro medonho naquele pedaço do morro: tinha chovido forte na véspera e uma mistura de água e de lixo tinha empoçado ali.

     O Rodrigo chegou de língua de fora: o Tuca tinha descido tão depressa que mais parecia um cabrito.

     — Pô cara! — ele reclamou — assim não dá. Você quase me mata nessa des...

       Mas o Tuca já tinha virado pra ele de cara feia e já estava gritando:

        — Não precisa me dizer! Eu sei muito bem que não dá. Como é que vai dar pra gente ser amigo com você cheirando a talco...

            — Eu?!

        — ... e eu aqui nesse lixo todo. Não precisa me dizer, tá bem? eu sei, EU SEI, que não dá. Você que ainda não sabe de tudo. Quer saber mais, quer? quer? — Pegou o Rodrigo pela camisa. — Quando a minha irmã tranca minha mãe daquele jeito é porque a minha mãe já tá tão bêbada que faz qualquer besteira pra continuar bebendo mais. — Começou a sacudir o Rodrigo. — Você olhou bem pra cara dela, olhou? pena que ela não estava chorando e gritando pra você ver. Ela chora e grita (feito neném com fome) pedindo cachaça por favor.

     — Me solta Tuca!

    — Solto! solto sim. Mas antes você vai ficar igual a mim. — E botou toda a força que tinha pra derrubar o Rodrigo no lameiro.

       [...] E quando sentiu os pés se encharcando se atirou pro lameiro levando o Rodrigo junto. Aí largou.

       O Rodrigo levantou num pulo. Não precisava tanta pressa: ele já estava imundo, pingando lixo.

       O Tuca levantou devagar. E de cabeça baixa foi subindo o morro de volta pra casa.

Tuca e Rodrigo são dois amigos da escola. Rodrigo, que mora num luxuoso apartamento, vai conhecer o barraco do amigo, numa favela. No 2º parágrafo do texto, o narrador se refere ao nervosismo de Tuca.  Que comportamento do menino mostra seu nervosismo?



Ele ir à frente, quase correndo.


 O caminho ser estreito.


 Tuca ter percebido que Rodrigo não queria comer pipoca.

 Eles estarem subindo.


4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

O texto acima é uma crônica, pois

Narra um acontecimento fictício na vida do autor, e a crônica tem como principal característica o descompromisso com a realidade.

Tem a amizade como tema principal, o que atende à característica da crônica de trazer sentimentos à tona. 


 Parte de uma ação simples, um episódio do cotidiano que acaba suscitando reflexões e sentimentos profundos.


Conta uma ação simples, que nada pode acrescentar como tema de reflexão para o leitor.


5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

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Leia um trecho do Estatuto da Criança e do Adolescente.

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. 

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm



1. A legislação, ou seja, as leis, trazem definições. Qual é a definição feita pelo Estatuto da Criança e do Adolescente sobre o que é ser criança e ser adolescente?


Crianças são as pessoas até dezoito anos de idade incompletos e adolescentes são as pessoas de doze anos até  vinte e um anos de idade completos.

  1. São as pessoas que gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana.

  1. São as pessoas que precisam de oportunidades e facilidades para um bom desenvolvimento físico, mental e outros.

  1. Crianças são as pessoas até doze anos de idade incompletos e adolescentes são as de doze anos até pessoas até dezoito anos de idade completos.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

Leia o texto a seguir. 

Em pleno dia chuvoso, entre escolhas super-produzidas, uma imagem dourada com um pequeno garotinho loiro de capa chama a atenção: A adaptação do clássico livro “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943, para o filme animado dirigido por Mark Osborne.

O livro é a obra mais vendida em língua francesa e o terceiro mais traduzido no mundo. A adaptação cinematográfica estreou em telas brasileiras dia 20 de agosto de 2015, por The Little Prince, e tem duração de 110 min.

É incrível como uma história com 72 anos é tão atual. Como a felicidade não material é algo estranho. Como o mundo está repleto de individualismo, falta de humor e de pequenos gestos de afeto e carinho ao próximo. Como as crianças estão cada vez menos inocentes e livres.


Disponível em: https://estacaogeek.com.br/resenha-o-pequeno-principe/. (Adaptado)


Uma resenha é um texto que traz descrições e opiniões sobre o objeto resenhado. Qual é o tema da resenha lida?

  1. Sobre o livro “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943, que tem como personagem principal um menino loiro.

  1. Sobre o livro ser a obra mais vendida em língua francesa e o terceiro mais traduzido no mundo.

  1. Sobre a adaptação do clássico livro “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943, para o filme animado dirigido por Mark Osborne.

Sobre como as crianças estão cada vez menos inocentes e precisando de afeto e carinho por meio do cinema.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

Media Image

Uma resenha é um texto que traz descrições e opiniões sobre o objeto resenhado. Qual é o trecho que descreve o objeto sem opinar sobre ele?

  1. “o mundo está repleto de individualismo, falta de humor e de pequenos gestos de afeto”

  1. “uma imagem dourada com um pequeno garotinho loiro de capa chama a atenção”

“É incrível como uma história com 72 anos é tão atual.”

  1. “O livro é a obra mais vendida em língua francesa e o terceiro mais traduzido no mundo.”