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O ano de 1951 é um dos grandes marcos na história da arte brasileira e também um dos responsáveis por consolidar São Paulo como capital moderna do país e centro artístico mundial. Inspirada pelos moldes europeus da Bienal de Veneza, nasceu a 1ª Bienal de São Paulo. Entre Pablos Picassos, Anitas Malfattis, Renés Magrittes, estava ele: Max Bill e sua Unidade Tripartida. Também estava o jovem Ivan Serpa que iniciava sua “busca construtiva pela abstração geométrica e pela organização matemática de suas telas” (Museu AfroBrasil). O primeiro Aparelho Cinecromático, de Abraham Palatnik, também fez sua estreia na Bienal.
É a partir de Max Bill, fundador da Escola Superior da Forma de Ulm, que o que entendemos como arte concreta surge: uma arte que é ligada a questões matemáticas, que foge da representação da natureza e que é uma “concreção de uma ideia”. Uma arte que pode ser observada, controlada e verificada; uma busca pela excelência da forma para definir o que é belo. E isso inspira artistas paulistas a criar o Grupo Ruptura cujas obras dispensam significados líricos ou simbólicos, ou seja, o quadro não tem significado além dele próprio e seus elementos plásticos (planos e cores). O grupo rompe com o naturalismo da arte do século 20.
Mas esse excesso de racionalidade gera uma inquietação em um outro grupo de artistas, estes do Rio de Janeiro: o Grupo Frente.
https://institutoling.org.br/explore/o-neoconcretismo-e-a-ruptura-com-a-arte-tradicional
Sobre a influência de Max Bill na arte brasileira é correto afirmar que...
“COMPREENSÃO PARA ROXO” (1965)