Auto da Barco do Inferno - Caract. Globais.2

Tal como acontecia no teatro medieval, o "Auto da Barca do Inferno"

• apresenta uma estrutura processional.
• tem uma ação única, com princípio, meio e fim.
• não está organizado em atos e cenas.

Seleciona as opções corretas

• O Auto da Barca do Inferno está escrito em verso.
• O esquema rimático apresenta rima cruzada e interpolada.
• Em termos de métrica, predomina a redondilha maior (versos de sete sílabas métricas).

No "Auto da Barca do Inferno", o percurso mais comum das personagens é

• cais - barca do Anjo - barca do Diabo - barca do Anjo
• cais - barca do Diabo - barca do Anjo - barca do Diabo
• cais - barca do Diabo - barca do Anjo

Relembra os quatro percursos cénicos que escapam ao percurso correspondente à seguinte sequência de interlocutores das personagens em “julgamento”: Diabo→ Anjo→ Diabo.

Assinala as afirmações corretas (3 opções).

• O Judeu e o Parvo não entram em nenhuma das Barcas.
• O Parvo fica junto da Barca da Glória, esperando a sua vez de entrar; os Quatro Cavaleiros vão diretamente para a Barca da Glória.
• O Judeu não entra em nenhuma das Barcas, ficando numa situação semelhante à do Parvo.

• O Judeu nem sequer entra na Barca do Inferno; o Enforcado aceita rapidamente o seu destino e nem chega a dirigir-se ao Anjo.

Tendo por base as características do "Auto da Barca do Inferno", indica a única afirmação falsa

• São exemplos da mesma sequência Diabo→ Anjo→ Diabo as seguintes figuras: Joane, o Parvo; o Judeu, o Enforcado; e os quatro Cavaleiros.

• A ação dramática desenvolve-se pela sucessão de cenas que cumprem, na sua grande maioria, um mesmo percurso cénico,: Diabo→ Anjo→ Diabo.

• O Diabo não tem dificuldade em encher de almas a sua barca, dado que estas já lhe estavam destinadas por força do que tinham feito em vida.
• Quando se dá o diálogo com o Anjo, a maioria das almas contrapõe argumentos de defesa, mas acaba por ouvir a decisão de condenação, embarcando logo de seguida na barca do Inferno.

Seleciona a opção correta para cada alínea:

A) é símbolo e justificação das esperanças de salvação – baseadas na ideia de Cruzada contra o Infiel - dos Quatro Cavaleiros. B) é expiatório para o Judeu, mas é um emblema da sua adesão à lei de Moisés, o que era condenável à luz da conceção cristã, dominante naquela época. C) foram usados pelo Corregedor e pelo Procurador para roubar, ainda que fossem símbolos de autoridade e erudição.

• A Cruz da Ordem de Cristo
• O bode
• Os feitos e os livros
• Pagem e manto
• Bolsão

Assinala as afirmações verdadeiras.

• As personagens-tipo apresentam características individuais distintivas.
• As personagens-tipo representam uma classe, profissão ou estrato social.
• Os símbolos cénicos nem sempre estão relacionados com as ações das personagens em vida.
• Os símbolos cénicos permitem ao espetador identificar o motivo da condenação ou salvação da personagem.

Identifica as afirmações verdadeiras.

• Os autos de moralidade eram um tipo de teatro profano.
• Nos autos de moralidade, a presença da alegoria não era relevante.
• Os autos de moralidade usavam a alegoria para transmitir uma mensagem.
• O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, é um auto de moralidade.

Identifica a afirmação falsa

• O Auto da Barca do Inferno é um texto dramático, pois foi escrito com a finalidade de ser representado.
• O Auto da Barca do Inferno é uma peça teatral breve, de temática religiosa, que visa satirizar pessoas ou situações com uma intenção moralizadora.
• O texto dramático é composto apenas pelas falas das personagens.
• Normalmente, este tipo de texto obedece a uma estrutura externa e a uma interna.

Assinala a afirmação verdadeira.

• No Auto da Barca do Inferno, a intenção crítica de Gil Vicente concretiza-se apenas através da presença das personagens-tipo.
• No Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente visa a moralização da sociedade, baseando-se na máxima latina "Ridendo castigat mores".

• No Auto da Barca do Inferno, a presença do cómico não é relevante.