1ª Série - AAS 1 - Parte 2

A Primeira Guerra Médica, como passou a ser chamado o primeiro combate entre gregos e persas, ocorreu em 490 a.C., na localidade de Maratona, a leste de Atenas. Os persas desembarcaram no local, e os atenienses, liderados por Milcíades, enfrentaram uma disputa corpo a corpo contra os persas. Mesmo com um efetivo militar menor, os atenienses conseguiram a vitória.

As Guerras Médicas ocorreram em virtude da:

• disputa pelo controle do comércio da localidade de Maratona, pois se localizava nas proximidades de importantes mares, favoráveis à comercialização.

• tentativa de expansão imperialista persa, que buscou dominar o território grego nas proximidades dos mares Mediterrâneo e Egeu.

• disputa entre gregos e persas pelo domínio do território da cidade-Estado de Esparta, que possuía comércio local bastante desenvolvido.

• instauração da Confederação de Delos, estabelecida pela aliança entre Esparta e Atenas, que objetivava expulsar persas e fortalecer a Grécia.

• inveja de outras cidades-Estado gregas diante do enriquecimento de Atenas, resultando na tentativa do povo persa em derrubar a riqueza ateniense.

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Durante as Guerras Médicas, Atenas detinha uma forte hegemonia na Grécia, impondo-se a outras cidades-Estado e controlando rotas marítimas entre o Mar Egeu e o Mar Mediterrâneo. Os persas iniciaram o combate contra os atenienses na tentativa de conquistar sua expansão no território grego e favorecer o comércio persa, especialmente nesses mares.

Durante a República (509-27 a.C.), Roma viveu um período de grande expansão. Dentre os territórios conquistados, destaca-se a Península Itálica, que viabilizou o dinamismo da economia romana, abrindo novas rotas comerciais. Entretanto, para que sua expansão ocorresse, foi preciso enfrentar inúmeras disputas, a exemplo das Guerras Púnicas, conflitos entre cartagineses e romanos pelo domínio do Estreito de Messina.

Entre as consequências que foram observadas por influência do processo de expansão romana, pode-se destacar:

• o enriquecimento do poderio romano, por meio do trabalho forçado dos povos conquistados, que passaram a ser considerados plebeus.

• os confrontos sociais internos em Roma entre patrícios, que queriam mais poder, e plebeus, que objetivavam igualdade irrestrita.

• o compartilhamento das riquezas adquiridas por meio da expansão com toda a população, logo após o fim das Guerras Púnicas.

• as rebeliões de intelectuais contra o governo romano, pois não aceitavam a divisão igualitária das riquezas conquistadas.

• as reformas como a construção de escolas, que contribuíram com o desenvolvimento da população romana.

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Os conflitos sociais surgiram antes da expansão, mas foram influenciados e se intensificaram a partir desse processo. Os plebeus, por não possuírem direitos políticos e por pagarem impostos para manterem os patrícios, passaram a questionar tal situação. Depois de muitos conflitos, foi elaborada a Lei das Doze Tábuas, formalizando os direitos da população, ainda que com orientações elitistas e preconceituosas.

O príncipe Otávio Augusto César estabeleceu, em 27 a.C., o Império Romano, que se estendeu até 476 d.C. Otávio foi responsável pelo desenvolvimento e crescimento inicial do Império. Dentre suas estratégias, utilizou-se da política do pão e circo para conter quaisquer revoltas, sejam patrícias, plebeias ou escravas. Vale ressaltar que o modelo escravista foi a base da formação do Império. Depois de Otávio, outros assumiram o poder, como Calígula César (37-41 d.C.) e Nero (54-58 d.C.). Após passar por períodos de instabilidade e estabilidade política, econômica e social, o Império Romano chegou ao fim em 476 d.C.

Uma das causas que contribuíram para o fim do Império Romano foi o(a):

• crueldade promovida pelos imperadores, que resultou na rebelião da população romana.

• investimento financeiro aplicado inadequadamente, ocasionando o empobrecimento de Roma.

• sequência de guerras e embates entre os povos bárbaros, que invadiram Roma, causando total destruição.

• estabelecimento de leis que proibiam o uso de escravos em Roma, ocasionando a perda de mão de obra, o que influenciou na economia.

• grande fortalecimento econômico dos povos não romanos, que passaram a entrar em conflito com Roma pelo domínio de rotas comerciais.

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O Império Romano passava por um processo de estagnação na economia e sobrevivia, basicamente, com os impostos. Ocorreram mudanças no Império com o uso combinado de escravos, quando muitos passaram a ser colonos e militares. Essas são algumas das situações que favoreceram o enfraquecimento romano e a invasão dos bárbaros.

Em muitos sentidos, a Nova Idade da Pedra foi a mais importante na história do mundo até então. O nível do progresso atingiu novas culminâncias. As populações neolíticas exerciam melhor controle sobre seu meio ambiente que qualquer de suas predecessoras. Tinham menos probabilidade de perecer devido a uma mudança das condições climáticas ou porque viesse a escassear parte de seus recursos alimentares.

O marco que representou o domínio do ser humano sobre o meio ambiente, caracterizado durante o Período Neolítico, foi:

A. o controle do fogo. B. o surgimento dos clãs. C. E.

• o controle do fogo.

• o surgimento dos clãs.

• o desenvolvimento da religião.

• a sedentarização humana.

• o surgimento da propriedade privada.

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O processo de sedentarização humana foi fundamental para a evolução da civilização. O uso de instrumentos sofisticados permitiu o desenvolvimento da atividade agrícola e da criação de animais.

Com frequência, o nome Akhenaton tem sido traduzido por “serviçal para Aton”, “aquele que é agradável para Aton”, “aquele que é útil a Aton”, mas tais interpretações pareciam algo superficiais. O egiptólogo inglês Cyril Aldred parece alcançar a verdade, em traduzindo Akhenaton por “o espírito eficaz de Aton”, ou seja, o canal consciente pelo qual o deus Aton poderá exercer sua influência sobre os homens.

Sobre o faraó citado no texto, é correto afirmar que ele:

• garantiu a liberdade de culto a todos os deuses egípcios, mas o seu culto particular era o principal nas províncias.

• estabeleceu o culto monoteísta, tornando Aton o único deus, provocando a reação dos sacerdotes.

• firmou uma aliança com os hicsos, promovendo uma fusão entre as religiões dos dois povos.

• determinou a adoção do monoteísmo judaico devido à grande penetração dos judeus na cultura egípcia.

• difundiu o culto ao deus Mitra entre os egípcios como resultado de uma aliança com o Império Persa.

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Amenófis IV, com o propósito de reduzir o poder dos sacerdotes, adotou uma religião monoteísta, em que o único deus era Aton. Em meio à reforma religiosa, o faraó alterou seu próprio nome para Akhenaton, indicando ser o elo entre o povo e o novo deus.

A análise do mapa da Mesopotâmia permite concluir que:

• a proximidade do Mar Mediterrâneo viabilizou o desenvolvimento do comércio marítimo dessa região.

• a localização entre dois grandes reinos, Egito e Pérsia, acelerou o seu processo de unificação territorial.

• a distância entre suas cidades-Estados impediu a formação de um reino unificado.

• o seu desenvolvimento agrícola foi viabilizado pela existência dos rios Tigre e Eufrates.

• a proximidade com os povos do Deserto da Arábia viabilizou a adoção de uma religião monoteísta.

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Os povos da região da Mesopotâmia viviam em uma região desértica que só pôde ser desenvolvida graças à proximidade dos rios Tigre e Eufrates. Daí o seu nome Mesopotâmia, que significa terra entre rios. Por conta da privilegiada localização geográfica, essa região tinha um solo fértil e utilizava seus recursos hídricos racionalmente por meio da irrigação, o que acarretava um pleno desenvolvimento agrícola.

O Irã, país composto majoritariamente por grupos muçulmanos, foi, originalmente, o reino da Pérsia. Conhecido por sua dimensão e riqueza, o reino persa foi marcado também por:

• promover massacres, causando, inclusive, a destruição das riquezas culturais das regiões dominadas.

• estabelecer uma política de autonomia em relação às cidades conquistadas, que apenas lhe pagavam tributos.

• praticar atos de pilhagem nas cidades conquistadas e de violência aos povos escravizados.

• proibir casamentos entre os persas e os povos conquistados, gerando forte xenofobia.

• adotar uma prática de libertação dos povos escravizados nas regiões conquistadas.

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Os persas adotaram uma prática ímpar em relação aos povos conquistados: além de preservar sua cultura e seus costumes, eles libertavam os escravos. O imperador Ciro, o grande responsável pela unificação persa, foi quem buscou implantar esse conceito de universalização do império. Assim, os povos conquistados, quando libertos da escravidão, tinham sua base cultural respeitada. Dessa forma, os persas eliminavam qualquer possibilidade de revolta.

Os fenícios eram povos da Antiguidade que deram diversas contribuições à humanidade; a que mais se destaca é o sistema de escrita que deu origem ao alfabeto moderno. Sobre essa civilização, é correto afirmar que:

• sua economia era, essencialmente, agrícola, graças à ação do Estado na construção de obras hidráulicas.

• sua religião era fundamentada no dualismo: Ahura Mazda e Arimã simbolizavam, respectivamente, o bem e o mal.

• suas principais cidades-Estados (Biblos, Sidon, Ugarit, Tiro e Arad) eram independentes entre si e baseavam sua economia no comércio marítimo.

• sua unificação política foi viabilizada para tentar combater o avanço do Império Persa.

• sua organização social em castas hereditárias foi estabelecida em virtude da economia comercial.

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Os fenícios adotaram o sistema de cidades-Estados, ou seja, unidades autônomas que possuíam estruturas política, econômica e social independentes entre si. Essa conjuntura determinou a criação da talassocracia, uma forma de organização política baseada no comércio marítimo ao longo da Bacia do Mediterrâneo.

Os israelitas partiram de Refidim. E, no primeiro dia do terceiro mês de sua partida, chegaram ao deserto do Sinai. Eles armaram acampamento aos pés do Monte Sinai. Moisés subiu o monte para se encontrar com Deus. E do monte o Senhor Deus estabeleceu em duas placas de pedra seus mandamentos para que Moisés ensinasse ao seu povo.

Texto adaptado da Bíblia Sagrada.

O texto anterior refere-se ao episódio da civilização hebraica conhecido como:

• o cisma hebraico, que consistiu na divisão dos hebreus em dois reinos: Israel, ao norte, e Judá, ao sul.

• êxodo, caracterizado pela saída do cativeiro egípcio de volta para a Palestina.

• a dispersão dos hebreus pelo mundo, após sua perseguição pelo Império Romano.

• sionismo, o movimento em defesa da formação de um Estado judeu.

• a saída dos hebreus da Palestina para o Egito, devido a uma forte seca que ameaçava as tribos hebraicas.

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O texto refere-se ao êxodo. Tal episódio marca a saída dos hebreus do Egito conduzidos por Moisés de volta para a Palestina. Os hebreus vagaram pelo deserto e, durante esse período, Moisés recebeu as tábuas da lei. O texto representa o momento em que Deus entregou os seus mandamentos a Moisés.

Das letras aprendiam o indispensável; toda a educação restante dizia respeito a bem obedecer a ordens, resistir a fadigas e vencer em combate. Por isso, ao chegar a idade, seus cabelos eram cortados rente e habituavam-se a marchar descalços e a brincar quase sempre nus. Aos doze anos passavam a viver sem a túnica, recebiam um manto por ano, andavam sujos, desconhecendo o banho e os unguentos [...] Dormiam reunidos em grupos, sobre palhas que eles mesmos ajuntavam, quebrando com as mãos e sem facas as pontas dos caniços que crescem nas ribas do Eurotas.

O texto anterior representa a educação destinada aos:

• atenienses, promovendo uma perfeita harmonia entre o corpo e a mente.

• espartanos, preparando-os para defender sua família e sua cidade.

• hebreus, favorecendo sua resistência em relação à dominação estrangeira.

• egípcios, capacitando-os para o uso de técnicas avançadas de combate.

• assírios, tornando-os conhecidos como cruéis e sanguinários.

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O fragmento retrata a educação concedida ao cidadão espartano, reflexo do caráter militarista desse povo. Conhecidos como “filhos da guerra”, eles eram treinados desde cedo na arte da batalha para, quando preciso, defender a família e a cidade.