Os grandes clássicos do pensamento sociológico se preocuparam em pensar a organização social do trabalho, principalmente nas sociedades modernas, sendo que cada um deles tem uma perspectiva diferente sobre esse tema. Desse modo, identifique a resposta errada:

• Para Durkheim a intensa ou a fraca especialização da divisão do trabalho gera dois tipos de solidariedade: mecânica e orgânica.

• De acordo com Weber, na ética protestante, o sucesso do trabalho é o sinal divino de que a pessoa será salva.

• Segundo Marx na sociedade capitalistas a divisão social do trabalho gera exploração e dominação de uma classe social sobre a outra.

• Weber era relacionado ao pensamento socialista e denunciou a exploração dos trabalhadores.

No início do século XX, a sociedade capitalista passou por grandes transformações no setor produtivo e uma das mais marcantes foi o surgimento do modelo produtivo fordista, que a princípio foi aplicado no setor de fabricação de automóveis da Ford, mas logo em seguida se expandiu por diversos tipos de indústrias e ajudou na ampliação da produção e no aumento do lucro de inúmeras empresas. Em relação as características do sistema produtivo fordista, assinale a alternativa correta:

• Produção em massa, formação de grandes estoques e padronização dos artigos produzidos.

• Trabalhadores multifuncionais e especializados.

• Produção em pequena escala, fábricas enxutas e muita tercerização eram marcas do fordismo.

• Na fábrica fordista do começo do século XX o trabalhador realiza atividades tecnológicas e robóticas.

Em praticamente todas as sociedades humanas ocorre o fenômeno da estratificação social, que é marcada pela alocação das pessoas em grupos sociais distintos. Em nossas aulas estudamos os seguintes tipos de estratificação social: sistema de castas (Índia), estamentos (Idade Média) e classes sociais (capitalismo). Dessa forma, assinale a alternativa incorreta sobre o tema estratificação social:

• Na Idade Média a sociedade estamental era marcado pelos seguintes grupos: nobreza, servos e clero.

• O sistema de castas é flexível e de fácil mobilidade.

  
  

• O sistema de castas é rígido e não permite a mobilidade social.

• Na sociedade capitalista Marx diz que os principais grupos sociais são: proletariado e burguesia.

A ideologia neoliberal serve de suporte a atual expansão global capitalista e em diversos países é marcada pelas políticas de privatização e de diminuição do Estado em diversos setores da sociedade. No que diz respeito ao mundo do trabalho, assinale a alternativa incorreta sobre as modificações que o neoliberalismo trouxe para esse campo da sociedade:

• Desregulamentação do trabalho.

• Flexibilização das relações trabalhistas.

• Diminuição dos gastos estatais.

• Aumento das leis trabalhistas.

Na década de 1970 surgiu nas fábricas japonesas da Toyota um novo modelo produtivo voltado ao aumento dos lucros frente as modificações que a sociedade moderna vinha sofrendo. No que se refere ao modelo produtivo toyotista, assinale a alternativa correta:

• A produção acontece de forma massiva e ocorre a formação de grandes estoques para a venda

• O trabalhador realiza funções repetitivas.

• Apresenta uma maior diversificação dos produtos.

• Baixa tecnologia e exploração

Assinale a alternativa incorreta sobre o tema estratificação social:

• O sistema de castas é típico da India, sendo rígido e fechado, não aberto a mobilidade social.

• Na sociedade capitalista a mobilidade social é maior e depende do fator dinheiro.

• A estratificação social é um fator social relevante, mas que não gera diferenciação e/ou desigualdade social.

• Na sociedade estamental da Idade Média existia pouca mobilidade social.

No Brasil, o trabalho é regulamentado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Decreto-Lei nº 5452, de 1º/5/1943. De acordo com os seus conhecimentos sobre a CLT, assinale a resposta errada:

• A CLT representou conquistas e avanços nos direitos dos trabalhadores no Brasil, mas não está mais em vigor.

• Atualmente, crescem os contratos que não são CLT, fragilizando e precarizando o trabalho.

• Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

• Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

O sociólogo Max Weber propõe uma análise do capitalismo que parte da cultura ao invés da economia ao articular com a religião. Dessa forma assinale a resposta incorreta relacionada ao pensamento desse autor:

• Para o autor, o capitalismo teve mais força em países de maioria protestante (puritana e calvinista).

• Para os protestantes não havia condenação do ócio, preguiça e luxo e o trabalho duro não era valorizado.

• Muitos empresários nos países capitalistas industrializados eram protestantes.

• Valores protestantes e desenvolvimento do capitalismo estavam correlacionados.

Durante a Era Vargas (1930-1945) o Estado se tornou mais ativo na sociedade brasileira e passou a atuar em inúmeros setores sociais, econômicos e políticos, que vai desde a política de industrialização até a regulamentação dos direitos sociais e trabalhistas. Dessa forma, assinale a resposta incorreta sobre a Era Vargas e o tema trabalho:

• Antes da Era Vargas a questão social era caso de polícia e em geral os trabalhadores não tinham direitos.

• A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi criada durante a Era Vargas.

• Apesar dos traços autoritários, o Governo Vargas consolidou diversos direitos sociais trabalhistas que antes eram negados aos trabalhadores.

• Vargas deu sequência a política da Primeira República, de não intervir na questão social e deixar as relações trabalhistas desregulamentadas pelo Estado.

Em relação ao toyotismo, que surgiu como modelo produtivo no Japão nos anos 1970, assinale a alternativa errada:

• 
  Produção flexível, conforme demanda.

• Trabalhadores multifunções.

• 
  Uso de tecnologias de computação e robótica.

• Enormes estoques de produtos e mão-de-obra pouco qualificada.