A ESPERANÇA DE DENTINHO
Naquele dia, Dentinho, no semáforo, pressentia que alguma coisa boa iria acontecer porque, logo pela manhã, já tinha vendido muitos doces.
O farol fechou e, a sua frente, parou um carro que tinha um homem bem-vestido e um menino, no banco de trás, aparentemente, da sua idade.
Chamam-no. Dentinho foi até lá, pediram dez chocolates, e fez um belo desconto. O garoto do carro disse ao seu pai:
- Nossa, pai, aquele menino está malvestido, será que ele não tem mãe, pai, família?
O pai ficou surpreso, pois nunca ouviu do filho um comentário desse. Dentinho pegou o dinheiro e o menino sorriu. Em seguida, o farol abriu.
O dia se passou, Dentinho subiu o morro para voltar para casa. Chegando lá, contou o que tinha acontecido no dia para a sua mãe. Ela era empregada doméstica e chegou triste do trabalho.
Dentinho queria saber o que havia acontecido e ela lhe disse que não conseguiu o dinheiro suficiente para pagar as contas. Entretanto, Dentinho disse à sua mãe que tinha vendido muitos doces e daria para pagá-las.
No outro dia, o seu pai, que estava desempregado, foi chamado para trabalhar em uma empresa; assim, depois de um tempo, puderam comprar outra casa. Foram morar perto da casa do menino do carro. Ficaram amigos.
Agora, a vida de Dentinho é maravilhosa, pois pode estudar e brincar como qualquer criança.
Autor: Ana Caroline Azevedo dos Reis
Professora: Ana Claudia Maciel da Silva
EMEF Osvaldo Batista Pereira Barueri – SP
Qual a temática social apresentada pelo texto 'A Esperança de Dentinho'?