ENEM

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3rd Grade

6 Qs

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ENEM

ENEM

Assessment

Passage

Other

3rd Grade

Hard

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RAYANE PAZ

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6 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

Mandioca, macaxeira, aipim e castelinha são nomes diferentes da mesma planta. Semáforo, sinaleiro e farol também significam a mesma coisa. O que muda é só o hábito cultural de cada região. A mesma coisa acontece com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Embora ela seja a comunicação oficial da comunidade surda no Brasil, existem sinais que variam em relação à região, à idade e até ao gênero de quem se comunica. A cor verde, por exemplo, possui sinais diferentes no Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo. São os regionalismos na língua de sinais. Essas variações são um dos temas da disciplina Linguística na língua de sinais, oferecida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) ao longo do segundo semestre. “Muitas pessoas pensam que a língua de sinais é universal, o que não é verdade”, explica a professora e chefe do Departamento de Linguística, Literatura e Letras Clássicas da Unesp. “Mesmo dentro de um mesmo país, ela sofre variação em relação à localização geográfica, à faixa etária e até ao gênero dos usuários”, completa a especialista. Os surdos podem criar sinais diferentes para identificar lugares, objetos e conceitos. Em São Paulo, o sinal de “cerveja” é feito com um giro do punho como uma meia-volta. Em Minas, a bebida é citada quando os dedos indicador e médio batem no lado do rosto. Também ocorrem mudanças históricas. Um sinal pode sofrer alterações decorrentes dos costumes da geração que o utiliza. Disponível em: www.educacao.sp.gov.br. Acesso em: 1 nov. 2021 (adaptado)

passa por fenômenos de variação linguística como qualquer outra língua.

apresenta variações regionais, assumindo novo sentido para algumas palavras.

sofre mudança estrutural motivada pelo uso de sinais diferentes para algumas palavras

diferencia-se em todo o Brasil, desenvolvendo cada região a sua própria língua de sinais

é ininteligível para parte dos usuários em razão das mudanças de sinais motivadas geograficamente.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

Como é bom reencontrar os leitores da Revista da Cultura por meio de uma publicação com outro visual, conteúdo de qualidade e interesses ampliados! ]cultura[, este nome simples, e eu diria mesmo familiar, nasce entre dois colchetes voltados para fora. E não é por acaso: são sinais abertos, receptivos, propícios à circulação de ideias. O DNA da publicação se mantém o mesmo, afinal, por longos anos montamos nossas edições com assuntos saídos das estantes de uma grande livraria — e assim continuará sendo. Literatura, sociologia, filosofia, artes... nunca será difícil montar a pauta da revista porque os livros nos ensinam que monotonia é só para quem não lê. HERZ, P. ]cultura[, n. 1, jun. 2018 (adaptado).

O uso não padrão dos colchetes para nomear a revista atribui-lhes uma nova função e está correlacionado ao(à)

perfil de público-alvo, constituído por leitores exigentes e especializados em leitura acadêmica.

propósito do editor, chamando a atenção para o rigor normativo nos textos da revista

exclusividade na seleção temática, direcionada para a área das ciências humanas.

identidade da revista, voltada para a recepção e a promoção de ideias circulantes em livros.

padrão editorial dos artigos, organizados em torno de uma proposta de design inovador.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

TEXTO I

Alegria, alegria

O sol nas bancas de revista

Me enche de alegria e preguiça

Quem lê tanta notícia

Eu vou

Por entre fotos e nomes

Os olhos cheios de cores

O peito cheio de amores vãos

Eu vou

Por que não, por que não?

VELOSO, C. Alegria, alegria. Rio de Janeiro: Polygram, 1990 (fragmento).

TEXTO II

Anjos tronchos

Uns anjos tronchos do Vale do Silício

Desses que vivem no escuro em plena luz

Disseram vai ser virtuoso no vício

Das telas dos azuis mais do que azuis

Agora a minha história é um denso algoritmo

Que vende venda a vendedores reais

Neurônios meus ganharam novo outro ritmo

E mais, e mais, e mais, e mais, e mais

VELOSO, C. Meu coco. Rio de Janeiro: Sony, 2021 (fragmento)

Embora oriundas de momentos históricos diferentes, essas letras de canção têm em comum a

referência às cores como elemento de crítica a hábitos contemporâneos.

percepção da profusão de informações gerada pela tecnologia

contraposição entre os vícios e as virtudes da vida moderna.

busca constante pela liberdade de expressão individual.

crítica à finalidade comercial das notícias.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

“São tantas formas de matar um preto

Que para alguns sua morte é justificada

Devia tá fazendo coisa errada Se não era bandido, um dia ia ser

Por ser PRETO sua morte é defendida

O PRETO sempre merece morrer”.

A estrofe acima é do poeta e educador social Baticum Proletário, que atua na periferia de Fortaleza, no Ceará, preparando jovens — em quase sua totalidade negros — para enfrentar as dificuldades impostas pelo racismo estrutural no país. É a partir da arte que Baticum consegue envolver a juventude em um projeto de fortalecimento dessa população ao promover batalhas de rimas, slams e saraus com temáticas que discutem os problemas sociais. Não por acaso, o tema mais explorado nas rimas, versos e prosas é a violência. De acordo com o mais recente Atlas da violência, em 2019, os negros representaram 77% das vítimas de homicídios, quase 30 assassinatos por 100 mil habitantes, a maioria deles jovens. O Atlas revela ainda que um negro tem quase 2,7 vezes mais chance de ser morto do que um branco, o que justifica o movimento de resistência crescente no Brasil. MENDONÇA, F. Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 22 nov. 2021 (adaptado).

O uso de citação e de dados estatísticos nesse texto tem o objetivo de

ressaltar a importância da poesia para denunciar a morte de negros, que cresce a cada dia.

destacar o crescimento exponencial da temática do preconceito na produção literária no Brasil.

demonstrar o incremento no quantitativo de expressões artísticas na discussão de problemas sociais.

evidenciar argumentos que reforçam a ideia de que os negros são vítimas em potencial da violência.

salientar o aumento da participação de jovens nos movimentos de resistência na área da cultura.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

No princípio era o verbo. A frase que abre o primeiro capítulo do Evangelho de João e remete à criação do mundo, assim como também faz o Gênesis, é a mais famosa da Bíblia. A ideia de que o mundo é criado pela palavra, porém, é tão estruturante que está presente em outras religiões, para muito além das fundadas no cristianismo. Como humanos, a linguagem é o mundo que habitamos. Basta tentar imaginar um mundo em que não podemos usar palavras para dizer de nós e dos outros para compreender o que isso significa. Ou um mundo em que aquilo que você diz não é entendido pelo outro, e o que o outro diz não é entendido por você. O que acontece então quando a palavra é destruída e, com ela, a linguagem? Durante séculos, em diferentes sociedades e línguas, é importante lembrar, a linguagem serviu — e ainda serve — para manter privilégios de grupos de poder e deixar todos os outros de fora. Quem entende linguagem de advogados, juízes e promotores, linguagem de médicos, linguagem de burocratas, linguagem de cientistas? A maior parte da população foi submetida à violência de propositalmente ser impedida de compreender a linguagem daqueles que determinam seus destinos. Se o princípio é o verbo, o fim pode ser o silenciamento. Mesmo que ele seja cheio de gritos entre aqueles que já não têm linguagem comum para compreender uns aos outros.

BRUM, E. Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 5 nov. 2021.

Nesse texto, a estratégia usada para convencer o leitor de que uma grande parcela da população não compreende a linguagem daqueles que detêm o poder foi

revelar a origem religiosa da linguagem.

questionar o temor sobre o futuro da linguagem.

descrever a relação entre sociedade e linguagem.

apresentar as consequências do esfacelamento da linguagem.

criticar o obstáculo promovido pelos usos especializados da linguagem.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará desenvolveu um dicionário para traduzir sintomas de doenças da linguagem popular para os termos médicos. Defruço, chanha e piloura, por exemplo, podem ser termos conhecidos para muitos, mas, durante uma consulta médica, o desconhecimento pode significar um diagnóstico errado. “Isso é um registro histórico e pode ser muito útil para estudos dessas comunidades, na abordagem médica delas. É de certa forma pioneiro no Brasil e, sem dúvida, um instrumento de trabalho importante, porque a comunicação é fundamental na relação médico-paciente”, avalia o reitor da instituição.

Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 1 nov. 2021 (adaptado).

Ao registrarem usos regionais de termos da área médica, pesquisadores

apontaram erros motivados pelo desconhecimento da variedade linguística local.

explicaram problemas provocados pela incapacidade de comunicação.

descobriram novos sintomas de doenças existentes na comunidade.

propiciaram melhor compreensão dos sintomas dos pacientes.

divulgaram um novo rol de doenças características da localidade.