Senhora de José de Alencar

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Senhora de José de Alencar

Senhora de José de Alencar

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

1. (UEL) Examine as proposições a seguir e assinale a alternativa INCORRETA.

a) A relevância da obra de José de Alencar no contexto romântico decorre, em grande parte, da idealização dos elementos considerados como genuinamente brasileiros, notadamente a natureza e o índio. Essa atitude impulsionou o nacionalismo nascente, por ser uma forma de reação política, social e literária contra Portugal.

b) Ao lado de O guarani e Ubirajara, Iracema representa um mito de fundação do Brasil. Nessas obras, a descrição da natureza brasileira possui inúmeras funções, com destaque para a "cor local", isto é, o elemento particular que o escritor imprimia à literatura, acreditando contribuir para a sua nacionalização.

c) Embora tendo sido escrito no período romântico, Iracema apresenta traços da ficção barroca tanto na criação das personagens quanto na tematização dos problemas do país.

d) A leitura de Iracema revela a importância do índio na literatura romântica. Entretanto, sabe-se que a presença do índio não se restringiu a esse contexto literário, tendo desembocado inclusive no Modernismo, por intermédio de escritores como Mário de Andrade e Oswald de Andrade.

e) O contraponto poético da prosa indianista de Alencar é constituído pela lírica de Gonçalves Dias. Indiscutivelmente, em "O canto do guerreiro" e em "O canto do piaga", dentre outros poemas, o índio é apresentado de maneira idealizada, numa perpetuação da imagem heroica e sublime adequada aos ideais românticos.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

2. (UFU-MG) Sobre Iracema, de José de Alencar, podemos dizer que:
I) as cenas de amor carnal entre Iracema e Martim são de tal forma construídas que o leitor as percebe com vivacidade, porque tudo é narrado de forma explícita.
II) em Iracema temos o nascimento lendário do Ceará, a história de amor entre Iracema e Martim e as manifestações de ódio das tribos tabajara e pitiguara.
III) Moacir é o filho nascido da união de Iracema e Martim. De maneira simbólica ele representa o homem brasileiro, fruto do índio e do branco.
IV) a linguagem do romance Iracema é altamente poética, embora o texto esteja em prosa. Alencar consegue belos efeitos linguísticos ao abusar de imagens sobre imagens, comparações sobre comparações.
Assinale:

a) se apenas 2 e 4 estiverem corretas.

b) se apenas 2 e 3 estiverem corretas.

c) se 2, 3 e 4 estiverem corretas.

d) se 1, 3 e 4 estiverem corretas.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

3. (PUC) Considere os dois fragmentos extraídos de Iracema, de José de Alencar.

I. Onde vai a afouta jangada, que deixa rápida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande vela? Onde vai como branca alcíone buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano? Três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce, mar em fora. Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue americano; uma criança e um rafeiro que viram a luz no berço das florestas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem.

II. O cajueiro floresceu quatro vezes depois que Martim partiu das praias do Ceará, levando no frágil barco o filho e o cão fiel. A jandaia não quis deixar a terra onde repousava sua amiga e senhora. O primeiro cearense, ainda no berço, emigrava da terra da pátria. Havia aí a predestinação de uma raça?

         Ambos apresentam índices do que poderia ter acontecido no enredo do romance, já que constituem o começo e o fim da narrativa de Alencar. Desse modo, é possível presumir que o enredo apresenta:

a) o relacionamento amoroso de Iracema e Martim, a índia e o branco, de cuja união nasceu Moacir, e que alegoriza o processo de conquista e colonização do Brasil.

b) as guerras entre as tribos Tabajara e Pitiguara pela conquista e preservação do território brasileiro contra o invasor estrangeiro.

c) o rapto de Iracema pelo branco português Martim como forma de enfraquecer os adversários e levar a um pacto entre o branco colonizador e o selvagem dono da terra.

d) a vingança de Martim, desbaratando o povo de Iracema, por ter sido flechado pela índia dos lábios de mel em plena floresta e ter-se tornado prisioneiro de sua tribo.

e) a morte de Iracema, após o nascimento de Moacir, e seu sepultamento junto a uma carnaúba, na fronde da qual canta ainda a jandaia.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

4. (PUC-SP) A próxima questão refere-se ao texto abaixo.

         Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;
         Verdes mares que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros;
         Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas.

Esse trecho é o início do romance Iracema, de José de Alencar. Dele, como um todo, é possível afirmar que:

a) Iracema é uma lenda criada por Alencar para explicar poeticamente as origens das raças indígenas da América.

b) as personagens Iracema, Martim e Moacir participam da luta fratricida entre os Tabajaras e os Pitiguaras.

c) o romance, elaborado com recursos da linguagem figurada, é considerado um excelente exemplo da prosa poética na ficção romântica brasileira.

d) o nome da personagem-título é anagrama de América e essa relação caracteriza a obra como a verdadeira história do Estado do Ceará.

e) a palavra Iracema é o resultado da aglutinação de duas outras da língua guarani e significa “lábios de fel”.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

5. Em “o primeiro cearense, ainda no berço, emigrava da terra da pátria. Havia aí a predestinação de uma raça?”. O autor refere-se:

a) à raça africana e ao fato de estar sempre distante e com saudades da velha África, sua predestinação.


b) à predestinação da gente sofrida do Nordeste para o aumento da taxa de mortalidade infantil.

c) ao destino, da maioria dos cearenses, de viver longe da terra natal.

d) ao berço da imigração brasileira: o estado do Ceará.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

6. Assinale a alternativa em que o personagem está caracterizado incorretamente.

a) Iracema – (lábios de mel) – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); anagrama de América. Forte, sedutora, mas submissa. Heroína trágica.

b) Moacir – Filho de Iracema e Martim, filho da dor e do sofrimento.



c) Poti – índio tabajara, irmão de Iracema. Não guardou rancor de Iracema, visitava-a no exílio.

d) Irapuã – chefe dos tabajaras; apaixonado por Iracema. Ciumento e corajoso. Seu nome significa "mel redondo".

e) Jacaúna – chefe dos pitiguaras, irmão de Poti. Seu nome significa "jacarandá preto".

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

7. O trecho abaixo foi extraído de Iracema. Ele reproduz a reação e as últimas palavras de Batuiretê antes de morrer. Leia o trecho e assinale a alternativa incorreta.

         O velho soabriu as pesadas pálpebras, e passou do neto ao estrangeiro um olhar baço. Depois o peito arquejou e os lábios murmuraram:
         – Tupã quis que estes olhos vissem antes de se apagarem, o gavião branco junto da narceja.
         O abaeté derrubou a fronte aos peitos, e não falou mais, nem mais se moveu.

a) Batuiretê é avô de Poti e Jacaúna. Foi guerreiro valente e chefe dos pitiguaras.



b) Batuiretê, depois de velho passou o poder da tribo para seu filho Jatobá, pai de Poti. O avô de Poti viveu sua velhice retirado e solitário nas matas.

c) Batuiretê dirige-se ao neto Poti, nobre guerreiro pitiguara, companheiro e amigo de Martim, que mais tarde foi batizado católico com o nome de Antônio Felipe Camarão. O primeiro nome se refere a Santo Antônio, pois ganhou o nome cristão no dia do santo. O segundo nome significa o poder real (domínio espanhol), e o último, a tradução de Poti para o português.

d) Batuiretê dirige-se também a Iracema, índia tabajara, profetizando o nascimento do filho Moacir, símbolo da união das raças.

e) Batuiretê chama Martim de gavião branco e Poti de narceja (uma pequena ave), profetizando nesse paralelo a destruição total ou parcial da raça nativa pelos brancos.

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