OCHCCJ 2025

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12th Grade

30 Qs

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OCHCCJ 2025

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Assessment

Quiz

Created by

André Raimundo

Philosophy

12th Grade

4 plays

Hard

30 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

  1. Se abraçarmos alguns costumes deste gentio, os quais não são contra nossa fé católica, nem são ritos dedicados a ídolos, como é cantar cantigas de Nosso Senhor em sua língua [...] e isto para os atrair a deixarem os outros costumes essenciais [...].

Manuel da Nóbrega, em carta de 1552.

Com base no texto, pode-se afirmar que


os jesuítas, em sua catequese, não se limitaram a aprender as línguas nativas para cristianizar os indígenas.


a proposta do autor não poderia, por suas concessões aos indígenas, ser aceita pela ordem dos jesuítas

os métodos propostos pelos jesuítas não poderiam, por seu caráter manipulador, ser aceitos pelos indígenas

os jesuítas experimentaram os mais variados métodos para alcançar seu objetivo, que era explorar os indígenas

os jesuítas, depois da morte de José de Anchieta, abandonaram seus escrúpulos no sentido de corromper os indígenas.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

  1. O primeiro testemunho sobre a antropofagia na América foi registrado por Álvarez Chanca [...] em 1493. [...] Registrada a abominação antropofágica, os monarcas espanhóis autorizam em 1503 a escravidão de todos os caraíbas pelos colonos. No litoral brasileiro, os tupinambás, do grupo tupi, tinham o hábito do canibalismo ritual [...].

Prova de barbárie e, para alguns, da natureza não humana do ameríndio, a antropofagia condenava as tribos que a praticavam a sofrer pelas armas portuguesas a “guerra justa” e do cativeiro perpétuo em 1557, por terem devorado no ano anterior vários náufragos portugueses, entre os quais se encontrava o primeiro bispo do Brasil.

ALENCASTRO, Luís Felipe de. Folha de S. Paulo, 12 out. 1991.


A partir do fragmento, é correto concluir que

as comunidades tupiniquins, aliadas aos franceses, acreditavam na justiça e na importância da guerra justa como capaz de permitir a supremacia contra comunidades inimigas.

conforme determinavam as legislações de Portugal e da Espanha até o início do século XIX, apenas os nativos da América que praticavam o canibalismo foram escravizados.

a escravização dos ameríndios foi legal e efetiva apenas até a entrada dos primeiros homens escravos africanos na América, a partir da segunda metade do século XVII.

o estranhamento do colonizador europeu com a prática da antropofagia por parte dos nativos da América serviu de pretexto para a escravização desses nativos.

portugueses e espanhóis, assim como a Igreja Católica, associavam a desumanidade dos índios ao fato de esses nativos insistirem na prática da guerra justa.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Media Image
  1. Distantes uma da outra quase 100 anos, as duas telas seguintes, que integram o patrimônio cultural brasileiro, valorizam a cena da primeira missa no Brasil, relatada na Carta de Pero Vaz de Caminha. Enquanto a primeira retrata fielmente a Carta, a segunda – ao excluir a natureza e os índios – critica a narrativa do escrivão da frota de Cabral. Além disso, na segunda, não se vê a cruz fincada no altar. Ao comparar os quadros e levando-se em consideração a explicação dada, observa-se que

a influência da religião católica na catequização do povo nativo é objeto das duas telas

a ausência dos índios na segunda tela significa que Portinari quis enaltecer o feito dos portugueses.

ambas, apesar de diferentes, retratam um mesmo momento e apresentam uma mesma visão do fato histórico.

a segunda tela, ao diminuir o destaque da cruz, nega a importância da religião no processo dos descobrimentos.

a tela de Victor Meirelles contribuiu para uma visão romantizada dos primeiros dias dos portugueses no Brasil.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

  1. Os vestígios dos povos tupi-guarani encontram-se desde as missões e o Rio da Prata, ao sul, até o Nordeste, com algumas ocorrências ainda mal conhecidas no sul da Amazônia. A leste, ocupavam toda a faixa litorânea, desde o Rio Grande do Sul até o Maranhão. A oeste, aparecem (no Rio da Prata) no Paraguai e nas terras baixas da Bolívia. Evitam as terras inundáveis do Pantanal e marcam sua presença discretamente nos cerrados do Brasil Central. De fato, ocuparam, de preferência, as regiões de floresta tropical e subtropical.

PROUS, A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

Os povos indígenas citados possuíam tradições culturais específicas que os distinguiam de outras sociedades indígenas e dos colonizadores europeus. Entre as tradições tupi-guarani, destacava-se

 a organização em aldeias politicamente independentes, dirigidas por um chefe, eleito pelos indivíduos mais velhos das comunidades.

a ritualização da guerra entre as comunidades e o caráter semissedentário de sua organização social.

a conquista de terras mediante operações militares, o que permitiu seu domínio sobre vasto território.

o caráter pastoril de sua economia, que prescindia da agricultura para investir na criação de animais.

o desprezo pelos rituais antropofágicos praticados em outras sociedades indígenas

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Media Image
  1. Este quadro, pintado por Franz Post por volta de 1660, pode ser corretamente relacionado

à iniciativa pioneira dos holandeses de construção dos primeiros engenhos no Nordeste

à riqueza do açúcar, alvo principal do interesse dos holandeses no Nordeste

à condição especial dispensada pelos holandeses aos escravos africanos

ao início da exportação do açúcar para a Europa por determinação de Maurício de Nassau

ao incentivo à vinda de holandeses para a constituição de pequenas propriedades rurais

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

  1. O período das regências constitui momento crucial do processo de construção da nação brasileira. Por sua pluralidade e ensaísmo [foi] um grande laboratório político e social, no qual as mais diversas e originais fórmulas políticas foram elaboradas e diferentes experiências testadas, abarcando amplo leque de estratos sociais. O mosaico regencial não se reduz, portanto, a mera fase de transição, tampouco a uma aberração histórica anárquica, nem mesmo a simples "experiência republicana".

BASILE, Marcello. O laboratório da nação: A era regencial (1831-1840). In: GRINBERG, Keila; SALLES, Ricardo. O Brasil Imperial. Volume II – 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 97.


Assinale a alternativa que contenha elementos característicos do período mencionado no texto

Suspensão do Poder Moderador, causando oposição de setores políticos conservadores; surgimento do abolicionismo radical, contribuindo para revoltas de escravos na Bahia; fundação do Partido Republicano que, aliado às Forças Armadas, acirrou a oposição ao Império.

 Intensa oposição à antecipação da maioridade de D. Pedro II, visto com uma ameaça aos interesses das camadas populares; profundas diferenças ideológicas entre as facções políticas das elites, levando a confrontos armados; anulação da Constituição de 1824.

Surgimento de diferentes projetos políticos, como a defesa do republicanismo; mobilização do exército contra a ascensão política das camadas populares; aprofundamento das desigualdades sociais, em virtude da alta inflação e da especulação financeira.

Disputa pelo governo regencial, representada pela falta de unidade da elite política regencial e pela vacância do trono; formação de facções políticas distintas, portadoras de diferentes projetos; ativa mobilização popular, com revoltas em diversas províncias.

Eclosão de diversas revoltas sociais e políticas, em províncias do Norte e Nordeste; surgimento de facções políticas, com projetos de governo diferentes; movimento em torno da antecipação da maioridade de D. Pedro II, como forma de garantir o atendimento de reivindicações populares.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Media Image

Texto II
Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce “por pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia – algumas vezes gemendo – mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – “ai, nhonhô!” – ao que eu retorquia: – “Cala a boca, besta!”

ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Globo, 2008. p. 62.

No texto I, apresenta-se o etnocentrismo como elemento de justificação do tráfico negreiro. Ao passo que, no texto II, demonstram-se as relações de dominação dos escravos dentro dos espaços domésticos brasileiros durante o Período Imperial.

A chegada dos portugueses à África, no século XV, foi pontuada por um estranhamento cultural, religioso e físico, marcado no texto I. Enquanto que, no século XVI, no Período Imperial brasileiro, de que trata o texto II, ocorria plena e pacífica integração social entre negros e brancos

Ambos os textos pontuam os estranhamentos culturais entre brancos europeus e negros afro-brasileiros, que culminaram com a substituição total do trabalho de escravos africanos pela força de trabalho dos “negros da terra”.

O texto I expõe perspectivas eurocêntricas, em que se justifica a escravidão do africano por ser diferente do branco europeu. Ideia que é retomada no texto II, na obra de Machado de Assis, que apresenta o defunto narrador como abolicionista.

Tanto no texto I quanto no texto II, percebe-se a preocupação dos autores em expor os tratamentos respeitosos a que eram submetidos os povos com características físicas e culturais diferentes dos europeus.

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