3º Ano - Avaliação Teórica - 2º Trimestre

Durante as férias escolares, um grupo de jovens decidiu realizar uma expedição de ecoturismo com atividades de aventura em uma área de mata atlântica preservada. Eles praticaram trilha, tirolesa, rafting e acamparam por dois dias em uma clareira autorizada. O grupo utilizou GPS e aplicativos de orientação por satélite, trouxe barracas ultraleves de nylon, alimentos desidratados e equipamentos tecnológicos de segurança. Durante a atividade, notaram embalagens deixadas por outro grupo anterior, o solo compactado próximo aos córregos e erosão em alguns trechos de trilha. Após a prática, discutiram como melhorar sua próxima expedição, buscando equilíbrio entre aventura e preservação ambiental. Considerando os conteúdos estudados, qual das alternativas a seguir apresenta a análise mais completa e coerente da situação vivida pelo grupo?

• A prática foi caracterizada por atividades em ambiente natural com recursos tecnológicos e sensação de hedonismo, demonstrando o uso do corpo e artefatos tecnológicos. A atuação em grupo com colaboração permitiu experiências positivas, mas os impactos ambientais medianos identificados reforçam a necessidade de técnicas de mínimo impacto e sensibilização ecológica para futuras práticas.

• A atividade foi predominantemente de caráter ascético, marcada por alegria constante, porém com um certo estresse físico e emocional, sendo realizada com base apenas no uso do corpo humano e de forma individual. Apesar dos impactos ambientais serem reduzidos, a ausência de tecnologias comprometeu o encontro dos melhores caminhos e também, a segurança e o aproveitamento da prática corporal de aventura.

• A prática foi realizada em ambiente urbano adaptado à natureza, com uso exclusivo de artefatos mecânicos, como GPS e equipamentos de proteção, sendo vivenciada de forma solitária ou em grupos. Os impactos ambientais elevados mostram que tais práticas devem ser evitadas, mesmo com o princípio de “não deixar rastros”. e sempre cuidar do meio ambiente urbano e da natureza.

• A vivência relatada é um exemplo de prática corporal sem risco ambiental, visto que os jovens utilizaram tecnologias sustentáveis e equipamentos próprios. As sensações de relaxamento e desconexão com o meio urbano caracterizam esse tipo de prática como isenta de impacto e livre de classificações ambientais ou sociais.

Lucas é um estudante do Ensino Médio apaixonado por esportes radicais. Em uma viagem recente com os amigos, praticou wakeboard em um lago com colete de impacto de espuma EVA, participou de uma escalada com equipamento de segurança em fibra de carbono, fez ciclismo em trilhas com bicicleta ultraleve de alumínio e, por fim, realizou uma expedição noturna utilizando GPS integrado ao capacete.

Durante a atividade, refletiu sobre como muitas dessas práticas não seriam possíveis sem os avanços tecnológicos recentes. Pensando nisso, levou a discussão para a escola e, com sua turma, analisou como a tecnologia interfere tanto na criação de novos esportes quanto na transformação de modalidades tradicionais. O grupo debateu ainda o uso cotidiano da tecnologia para localização e segurança, como em aplicativos de navegação e relógios inteligentes. Diante disso, qual das alternativas abaixo apresenta uma análise crítica e abrangente sobre a relação entre tecnologias e práticas corporais de aventura, considerando também seu uso no cotidiano?

• A relação entre tecnologia e práticas corporais de aventura é unidirecional: os esportes influenciam o desenvolvimento tecnológico, mas não são influenciados por ele. O uso cotidiano de tecnologia para localização, como o GPS, representa uma exceção a essa regra, uma vez que não altera a essência das práticas esportivas.

• As práticas corporais de aventura evoluíram a partir da substituição total de recursos naturais por recursos tecnológicos, eliminando os desafios físicos e ambientais. Com o uso de tecnologias como o snorkel e a AvaLung, os praticantes se tornam imunes aos riscos, tornando a aventura mais segura, porém menos autêntica. Porém, sabemos que estas tecnologias proporcina segurança aos profissionais praticantes.

• A tecnologia, ao ser incorporada às práticas corporais de aventura, não só torna possível o surgimento de novas modalidades como jet surf e bungee jump, como também transforma profundamente práticas já existentes. Além disso, seu uso no cotidiano, como aplicativos de navegação, representa uma extensão da adaptação do corpo ao ambiente mediado por artefatos tecnológicos.

• As inovações tecnológicas tornaram os esportes de aventura exclusivamente acessíveis a atletas de alto rendimento e eliminaram a necessidade de preparação física. Por isso, o uso de tecnologias como cordas elásticas, fibra de vidro e GPS está restrito a competições oficiais e locais com infraestrutura específica. Todos podem praticar desde que tenham treinamento prévio.

Durante uma expedição de cicloturismo pelo interior do Brasil, um grupo de jovens decidiu cruzar uma rota de 120 km por estradas rurais, trilhas e trechos de mata. Utilizando GPS integrado às bicicletas e aos relógios inteligentes, o grupo mapeou os melhores caminhos, identificou áreas de risco, calculou altimetria e planejou pontos de parada. Em um momento da viagem, o sinal de internet foi perdido, mas o GPS continuou funcionando, guiando-os com base em dados de satélite. Ao final da jornada, em uma roda de conversa, os participantes discutiram como o uso do GPS transformou a experiência, aumentando a segurança e a autonomia, e como essa tecnologia extrapola o lazer, sendo usada também em áreas como logística, agricultura e resgate de pessoas desaparecidas. Com base nesse cenário e nos conhecimentos estudados, qual das alternativas apresenta a melhor análise sobre a importância do GPS nas práticas corporais de aventura e seu papel social mais amplo?

• O GPS é um recurso muito bem utilizado e importante para ambientes urbanos e sua utilização em práticas corporais de aventura é considerada limitada, pois depende da conexão com a internet. Seu uso social está mais voltado ao entretenimento do que à segurança ou logística. Sendo assim, o GPS não consegue resolver todas as situações esportivas no interior.

• O uso do GPS em práticas corporais de aventura compromete a experiência original de contato com a natureza, promovendo uma relação artificial com o meio. Seu papel social é restrito à recreação esportiva e ao turismo de aventura controlado. Ou seja, todos podem utilizar o GPS, desde que possua muito conhecimento dos espaços que se queira praticar os esportes de aventura.

• O uso do GPS é uma ferramenta muito importante, porém secundária nas práticas corporais de aventura, uma vez que o conhecimento do terreno e a experiência dos praticantes sempre se sobrepõem. Na sociedade, sua função se limita a fornecer rotas para motoristas e entregadores urbanos. Sendo assim, toda a prática merece mais atenção que propriamente aos GPS.

• A tecnologia GPS, ao ser integrada às práticas corporais de aventura, amplia as possibilidades de exploração com segurança, permite autonomia em ambientes naturais e fortalece a relação consciente com o espaço. Além do lazer, tem um papel social fundamental em áreas como transporte, agricultura de precisão, defesa civil e ações de resgate.

Durante a preparação da Mostra Cultural em uma escola pública do interior do Brasil, a turma do 3º ano decidiu montar um espetáculo de ginástica circense como forma de resgatar tradições culturais e promover a expressão corporal dos alunos. A apresentação contou com manipulação de malabares feitos com materiais recicláveis, apresentações cômicas inspiradas em palhaços clássicos, números de equilíbrio com pernas de pau e monociclos, além de acrobacias em solo e tecido. Durante os ensaios, os estudantes perceberam como a experiência era mais do que uma simples exibição física: envolvia trabalho em equipe, criatividade, coordenação motora, e um forte elo com a história dos circos no Brasil — especialmente no papel que tiveram em levar arte a comunidades distantes dos grandes centros, antes da popularização da televisão e da internet.

Diante desse cenário, qual das alternativas abaixo apresenta a análise mais adequada e completa sobre a ginástica circense, sua natureza, seus movimentos e seu papel social e artístico?

• A ginástica circense se caracteriza exclusivamente por acrobacias complexas e atividades de alto risco físico, sendo desenvolvida apenas por profissionais do circo. Seu papel está restrito ao entretenimento e ao espetáculo, com pouca ligação com processos educativos ou sociais. Nos grandes centros a prática do circo favoreceu o crescimento de artistas profissionais que sobreviveram desta profissão.

• A ginástica circense é uma prática esportiva tradicional das grandes cidades, voltada para o desenvolvimento atlético e competição entre praticantes. Embora envolva dança e música, seu objetivo principal é alcançar padrões técnicos de desempenho físico e vencer torneios locais. O Circo ficou famoso na Africa do Sul e epalhou-se pelo mundo todo oportunizando entretenimento e alegria.

• A prática de ginástica circense tem origem exclusivamente na Europa, sendo atualmente utilizada apenas em academias para melhorar a força muscular. Por se tratar de uma manifestação antiga, perdeu espaço para as novas mídias digitais e deixou de ter relevância social no século XXI.

• A prática da ginástica circense integra múltiplas linguagens artísticas e corporais, como acrobacias, manipulação de objetos, equilíbrio e artes cênicas, promovendo o desenvolvimento motor, a criatividade e a expressão artística. Historicamente, foi uma das principais formas de acesso à arte em regiões afastadas dos centros urbanos, tendo importante papel social e cultural.

Durante uma gincana esportiva escolar, os alunos do 3º ano do Ensino Médio organizaram um torneio integrando diversas modalidades classificadas como esportes de rede e de parede. As atividades incluíam partidas de vôlei, tênis de mesa, raquetebol e até uma adaptação do squash, feita no pátio da escola com bolas de borracha e raquetes improvisadas. Ao final da competição, a turma foi desafiada a elaborar uma apresentação explicando: As semelhanças e diferenças entre as modalidades praticadas;

• O papel dos implementos (como raquetes); A forma como o espaço físico (rede ou parede) organiza a lógica de cada jogo; E a importância da ausência de contato físico direto nos esportes dessa categoria.

Diante dessa situação, qual das alternativas apresenta a análise mais adequada, crítica e fundamentada sobre os esportes de rede/parede?

• Os esportes de rede e parede são classificados de forma única por exigirem habilidades motoras refinadas e o uso obrigatório de raquetes ou petecas. Em todos os casos, a quadra é dividida por uma rede e o principal objetivo é manter o objeto em jogo o maior tempo possível, independentemente das regras específicas.

• As modalidades de rede/parede compartilham o princípio da separação física dos jogadores, o que elimina o contato corporal: nas modalidades de rede (como vôlei e tênis), o objeto precisa ultrapassar uma rede, enquanto nas de parede (como squash e raquetebol), o objeto deve ser rebatido contra uma parede, alterando a orientação espacial do jogo e exigindo diferentes estratégias.

• Todas as modalidades de rede e parede possuem exatamente a mesma organização tática, variando apenas o tipo de bola e o local de prática. O uso de implementos é dispensável, pois o que define essas modalidades é exclusivamente a presença de uma barreira física (rede ou parede) entre os adversários.

• A principal característica dos esportes de rede/parede é o confronto direto entre jogadores, promovendo o contato físico como estratégia de bloqueio. As modalidades diferem apenas na intensidade física exigida e na velocidade da bola ou peteca durante as partidas.

Durante a organização de uma feira esportiva no colégio, a turma do 3º ano decidiu montar estações temáticas com diferentes esportes de rede e parede para que os alunos das outras séries pudessem vivenciar, de forma lúdica, suas dinâmicas. Para isso, o grupo construiu uma quadra adaptada de vôlei, montou mesas de tênis de mesa, organizou uma parede improvisada com madeira e redes para simular partidas de squash e criou um espaço ao ar livre para badminton. Durante a preparação, o grupo se deparou com uma dúvida comum entre os visitantes: "Por que todos esses esportes são classificados como de rede ou parede, mesmo sendo tão diferentes?" Com base nos esportes apresentados e nos conteúdos estudados, qual das alternativas a seguir oferece a explicação mais precisa e abrangente sobre o que caracteriza os esportes de rede e parede?

• Os esportes de rede e parede são caracterizados exclusivamente pelo uso de raquetes ou petecas e pelo objetivo de rebater o objeto o maior número de vezes possível, independentemente da estrutura do jogo. A presença da rede ou da parede é meramente decorativa e não influencia a dinâmica.

• O que define os esportes de rede e parede é o uso coletivo do espaço, onde dois ou mais participantes compartilham o mesmo lado da quadra. Nesses esportes, o contato físico direto é comum, e a rede ou parede serve apenas como elemento simbólico de separação entre os oponentes. Muitos destes esportes se usa a rede e outros a parede.

• Os esportes de rede e parede são definidos por regras específicas que impedem o contato físico direto entre os adversários, e pela organização do jogo em torno de um elemento fixo central: a rede (como no vôlei, tênis e badminton) ou a parede (como no squash e raquetebol), que determina a lógica das jogadas.

• A classificação de um esporte como de rede ou parede é baseada na quantidade de jogadores por equipe e na intensidade do esforço físico. Modalidades como o vôlei, por exemplo, são de rede por envolverem muitos jogadores, enquanto o squash é de parede porque exige menos resistência aeróbica.

De acordo com as relações entre ciência e tecnologia com as práticas corporais de aventura, considere as afirmativas abaixo:

1. As ambições do homem voar no passado possibilitam certas atividades de aventuras aéreas nos dias atuais.

2. A evolução de equipamentos cada vez mais leves e mais resistentes, muito utilizado para fins militares, possibilitaram a evolução dos esportes aéreos, como o paraquedismo.

3. Fibra de vidro e motores aquáticos possibilitam esportes como jet surf e wakeboard.

• 1. Somente as afirmativas I e II estão corretas.

• 1. Somente as afirmativas I e III estão corretas.

• 1. Somente as afirmativas II e III estão corretas.

• 1. Todas as afirmativas estão corretas.

Durante uma aula prática de Educação Física, o professor propôs um desafio: montar dois times mistos de vôlei entre os alunos do 3º ano e realizar uma partida com narração ao vivo feita por um grupo de colegas. Ao longo do jogo, os narradores identificaram e comentaram os principais fundamentos técnicos utilizados pelos jogadores. Em determinado momento, um dos narradores disse: “E agora, após uma excelente recepção no fundo da quadra, vem o levantamento preciso do camisa 7... e olha o ataque cruzado potente da ponta esquerda! A equipe adversária tenta o bloqueio duplo, mas não consegue evitar o ponto!” Com base na situação descrita e nos conhecimentos sobre os fundamentos do voleibol, qual das alternativas a seguir apresenta corretamente os fundamentos técnicos citados na narração e sua função dentro do jogo?

• Recepção (responsável por iniciar o jogo), levantamento (movimento de defesa feito com os pés e as mãos), ataque (realizado apenas por jogadores do fundo da quadra) e bloqueio (ação ofensiva ou defensiva feita no saque).

• Saque (início da jogada), levantamento (finalização da jogada), ataque (ação de recepção defensiva), e bloqueio (tentativa de impedir o saque adversário e também de para preparar o ataque).

• Recepção (ação defensiva para controlar o saque ou ataque adversário), levantamento (passe tático para preparar o ataque), ataque (golpe ofensivo para marcar ponto) e bloqueio (ação defensiva na rede para impedir o ataque do adversário).

• Passe (movimento ofensivo na rede), ataque (feito com os punhos fechados), levantamento (ação de saque com salto), e bloqueio (ação de defesa no fundo da quadra feita com os braços cruzados).

Durante a preparação para a “Semana do Esporte e Tecnologia” no colégio, a turma do 3º ano organizou um minicampeonato de vôlei entre as turmas. Para tornar o evento mais inovador, os alunos instalaram câmeras laterais e traseiras nas quadras com apoio de um professor de informática, simulando o uso do sistema de desafio por vídeo (challenge), inspirado nas partidas profissionais. Durante uma das partidas decisivas, um lance gerou grande polêmica: após um ataque potente ultrapassando os 120 km/h, a arbitragem marcou ponto para a equipe azul, alegando que a bola saiu sem tocar em ninguém. A equipe adversária pediu o desafio e, com auxílio da câmera, identificou-se que a bola havia desviado sutilmente na mão do bloqueador antes de sair. O ponto foi revertido. Ao final do evento, os alunos realizaram um debate sobre os impactos da tecnologia na arbitragem e no espírito do jogo. Com base nessa situação e nos conteúdos estudados, qual das alternativas abaixo apresenta a análise mais crítica, abrangente e fundamentada sobre o uso da tecnologia na arbitragem do voleibol?

• A tecnologia aplicada à arbitragem no voleibol tem função de auxílio e não de substituição, garantindo maior precisão em lances de alta velocidade e difícil percepção, como toques sutis e bolas duvidosas. Quando bem utilizada, ela contribui para a justiça esportiva, a transparência das decisões e a credibilidade das competições, sem eliminar o fator humano.

• A tecnologia aplicada à arbitragem no voleibol tem função de auxílio e não de substituição, garantindo maior precisão em lances de alta velocidade e difícil percepção, como toques sutis e bolas duvidosas. A introdução da tecnologia nas partidas compromete o espírito competitivo do jogo, pois reduz a margem para erro e imprevisibilidade, elementos naturais do esporte, além de favorecer apenas equipes com maior acesso a recursos tecnológicos.

• O uso da tecnologia é essencial apenas para detectar jogadas muito claras, como invasões de quadra e saques errados, mas nas jogadas rápidas como ataques e bloqueios, o julgamento humano é sempre mais confiável por ser mais sensível às emoções do jogo. Quando bem utilizada, ela contribui para a justiça esportiva, a transparência das decisões e a credibilidade das competições, sem eliminar o fator humano.

• A tecnologia deve ser usada com cautela, pois sua aplicação excessiva pode prejudicar o fluxo natural do jogo, diminuindo o protagonismo da arbitragem humana e criando dependência de recursos digitais para decisões simples. Quando utilizada, ela pode contribuir para a justiça esportiva, mas as vezes ela não tem a credibilidade das competições.

Durante o projeto interdisciplinar “Esportes pelo Mundo”, os alunos do 3º ano do Ensino Médio foram desafiados a organizar uma feira esportiva multicultural, em que deveriam apresentar esportes praticados em diferentes países e explicar sua origem, história, regras e valores socioculturais.

O grupo do aluno Rafael escolheu o Punhobol, um esporte que muitos visitantes da feira desconheciam. Em sua apresentação, ele destacou que o jogo, apesar de pouco divulgado na grande mídia brasileira, tem raízes milenares, grande influência européia e uma história marcada por evolução, tradição e intercâmbio cultural. Após a apresentação, um visitante perguntou: “Se esse esporte é tão antigo e interessante, por que ele não se popularizou tanto como o futebol, por exemplo?” Com base nesse questionamento e no que foi apresentado, qual das alternativas abaixo representa a análise mais crítica, contextualizada e coerente sobre o Punhobol, sua trajetória histórica e o impacto cultural de sua prática?

• O Punhobol não se popularizou como o futebol porque, apesar de sua origem histórica e raízes europeias, seu conjunto de regras é complexo, o que o torna pouco atrativo para o público leigo, sendo restrito a contextos escolares e regionais no Brasil. Porém, como a Europa foi o berço do punhobol, logo este esporte se difundiu pelo mundo e atualemente temos este Esporte nas Olimpíadas.

• A trajetória do Punhobol, marcada por sua prática por nobres e cavalheiros e pela sua difusão por imigrantes alemães no Sul do Brasil, mostra como a cultura esportiva também é influenciada por fatores migratórios, identitários e regionais, o que explica sua prática mais restrita, mas não menos importante para a valorização da diversidade esportiva e cultural.

• Embora o Punhobol seja um esporte tradicional, trazido pelos imigrantes italianos, sua presença nos dias atuais se deve exclusivamente ao interesse de algumas instituições militares e escolas técnicas italianas, o que limita sua difusão e impede não que seja reconhecido como esporte competitivo internacionalmente. Um esporte que está crescendo muito no Brasil.

• O Punhobol, por ser um esporte que exige equipamentos sofisticados e atletas com formação europeia, especialmente da Nova Zelândia, nunca encontrou espaço em países como o Brasil, onde os esportes populares se adaptam melhor ao clima e à estrutura física das cidades. Mesmo assim, o Brasil tem o interesse de praticar e em algumas escolas brasileiras podemos ver competições oficiais de punhobol.