De acordo com o texto, quais são os dois elementos constitutivos da psicoterapia breve psicanalítica?

• A interpretação dos sonhos e a livre associação.

• O limite de tempo e a presença de um foco.

• A análise da transferência e a neutralidade do analista.

• A investigação do inconsciente e a análise das resistências.

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Justificativa: O texto afirma, na página 111, que "A psicoterapia breve psicanalítica, delineada neste texto, tendo a psicanálise como referência, apresenta dois elementos constitutivos: o limite de tempo previamente estabelecido para a terapia e a presença de um foco."

O autor menciona que a psicoterapia breve (PB) sofre um duplo preconceito. De quem parte esse preconceito?

• De psicólogos cognitivo-comportamentais e de psiquiatras.

• De pacientes e de seus familiares.

• De psicanalistas e de teóricos de outras abordagens de PB.

• De médicos e de assistentes sociais.

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Na página 111, o texto explica: "Quem trabalha com PB psicanalítica sofre duplo preconceito: por parte dos psicanalistas, que a consideram menor diante da análise clássica, e por parte dos teóricos da PB, Estes, em sua maior parte, defendem outras formas de PB: egóica, psicodinâmica, psicodramática, gestáltica, comportamental, cognitiva, por exemplo, e não consideram plausível manter o método da psicanálise em um trabalho com tempo limitado."

Segundo o texto, qual é a principal preocupação de Ferenczi em contraste com Freud, no contexto da psicoterapia breve?

• Aprofundamento da metapsicologia.

• Reconhecimento do arcabouço teórico como científico.

• A práxis, o estudo da relação terapêutica e a contratransferência.

• A rememoração do infantil em todos os detalhes.

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Na página 112, o texto afirma: "Enquanto Freud, ao enfrentar resistências dos pacientes, propunha um aprofundamento da metapsicologia, Ferenczi preocupavase com a práxis, com o estudo da relação terapêutica e com a contratransferência."

Qual dos seguintes pilares NÃO é fundamental para se situar dentro do vértice psicanalítico, conforme o artigo?

• A investigação/análise transferencial.

• A interpretação.

• A utilização das associações livres/atenção flutuante.

• A prescrição de medicamentos.

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Na página 113, o texto descreve os quatro pilares fundamentais: "a investigação /análise transferencial, a interpretação, a utilização das associações livres/ atenção flutuante e o respeito à neutralidade." A prescrição de medicamentos não é mencionada como um pilar da abordagem psicanalítica.

Segundo Freud, em 'Análise terminável e interminável', quando uma análise se encerra?

• Quando o paciente decide interromper o tratamento por conta própria.

• Quando o analista julga que todo o material reprimido foi tornado consciente e as resistências vencidas.

• Quando o prazo pré-estabelecido para a terapia é atingido.

• Quando o paciente não apresenta mais sintomas visíveis.

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Na página 113, o texto cita Freud: "Em 'Análise terminável e interminável', Freud aponta que o 'término de uma análise acontece quando o paciente deixa de sofrer seus sintomas, superando suas ansiedades e inibições; também quando o analista julga que foi tornado consciente tanto material reprimido, que foi explicitada tanta coisa inteligível, que foram vencidas tantas resistências internas que não há necessidade de temer uma repetição do processo patológico em apreço'".

Qual é a angústia principal do tipo neurótico (tipo N), de acordo com o texto?

• Angústia de perda do objeto.

• Angústia de fragmentação.

• Angústia de castração.

• Angústia de abandono.

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Na página 117, o texto descreve: "O tipos N tem no Superego sua instância dominante, sua angústia principal é de castração, o conflito é entre o Superego e o Id, a defesa é de recalcamento e a relação de objeto é genital, ou edípica. É o neurótico..."

No tipo psicótico (tipo P), qual é a instância dominante e a angústia principal?

• Ego e angústia de castração.

• Id e angústia de fragmentação.

• Superego e angústia de perda do objeto.

• Ideal do Ego e angústia de abandono.

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Na página 118, o texto detalha: "O tipo P tem no Id sua instância dominante. Sua angústia principal é de fragmentação, a relação de objeto é fusional, o conflito é entre o Id e a realidade, e as defesas principais são a recusa da realidade, a projeção e a clivagem do ego. É o psicótico."

Qual é a instância dominante e a angústia principal do tipo estado-limite (tipo EL)?

• Ego e angústia de castração.

• Id e angústia de fragmentação.

• Superego e angústia de abandono.

• Ideal do Ego e angústia de perda do objeto.

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Na página 118, o texto descreve: "O tipo EL tem como instância dominante o Ideal do Ego. A angústia principal é de perda do objeto, a relação de objeto é de apoio ou anaclítica, a defesa principal é a clivagem dos objetos em bom e mau, o conflito se dá entre o Ideal do Ego e o Id e a realidade."

No caso clínico de Pedro, qual foi o foco da psicoterapia breve?

• A resolução de conflitos edípicos não resolvidos.

• As características de personalidade de Pedro, ligadas à angústia de fragmentação.

• A superação da neurose de transferência.

• A análise de seus sonhos e atos falhos.

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Na página 120, o texto afirma: "A PB teve como foco as características de personalidade de Pedro. Sua preferência pelo silêncio e pelo sossego foi vinculada à sua necessidade de manter-se coeso, escapando de sua angústia de fragmentação."

O que o autor sugere sobre a duração da terapia em relação à profundidade do tratamento?

• Terapias mais longas são sempre mais profundas.

• O tempo de duração não é um indicador direto da profundidade do tratamento.

• A profundidade é determinada pela quantidade de sessões semanais.

• Apenas análises sem prazo definido podem ser profundas.

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Na página 121, o autor questiona: "Será que tempo longo é sinal de profundidade? Afinal, o que é o tempo?" E conclui que "Um livro tem número de páginas previamente determinado e nem por isso deixa de ser profunda a sua leitura. Quantos f ilmes se iniciam com a morte anunciada da personagem principal sem tirar sua profundidade e sua emoção?"