3ª SÉRIE A - FILOSOFIA - REVISÃO AULAS 7 E 8

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Philosophy

1st Grade

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VERA LUCIA FERREIRA MAIA

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.

SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).

Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida radical da filosofia cartesiana tem caráter positivo por contribuir para o (a):

a) recuperação dos antigos juízos.

b) dissolução do saber científico.

c) exaltação do pensamento clássico.

d) fortalecimento dos preconceitos religiosos.

e) surgimento do conhecimento inabalável.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

Uma vez que a razão me persuade de que devo impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis tanto quanto àquelas que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvidas que eu nelas encontrar bastara para me levar a rejeitar todas. (DESCARTES, R. Meditações de Filosofia Primeira. São Paulo: Abril Cultural, 1973 - adaptado)

Ao introduzir a dúvidas como método, Descartes busca alcançar uma certeza capaz de refundar, sobre princípios sólidos, a ciência e a filosofia.

Seu procedimento teórico indica:

a) o rompimento com o dogmatismo da filosofia aristotélico-tomista que prevalecera na Idade Média.

b) a ideia de que o ceticismo é base suficiente para edificar a filosofia moderna.

c) a capacidade de o entendimento humano duvidar das certezas claras e distintas.

d) a primazia dos sentidos como caminho seguro de condução do homem a verdade.

e) o estabelecimento de uma regra capaz de consolidar a tradição escolástica de pensamento.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

Após ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito. (DESCARTES, R. Meditações. Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979)

A proposição “eu sou, eu existo” corresponde a um dos momentos mais importantes na ruptura da filosofia do século XVII com os padrões da reflexão medieval, por:

a) questionar a relação entre a filosofia e o tema da existência de Deus.

b) estabelecer um princípio indubitável para o conhecimento.

c) inaugurar a posição teórica conhecida como empirismo.

d) utilizar silogismos linguísticos como prova ontológica.

e) estabelecer o ceticismo como opção legítima.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias. (DESCARTES. R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes.1999)

Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da:

a) liberdade do agente moral.

b) autonomia do sujeito pensante.

c) retomada da tradição intelectual.

d) imposição de valores ortodoxos.

e) investigação de natureza empírica.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar. (HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995)

Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que:

a) as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria.

b) os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória.

c) as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso.

d) o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível.

e) os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

TEXTO I

Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.

(DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979)

TEXTO II

Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.

(HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 - adaptado)

Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume:

a) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.

b) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.

c) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos.

d) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo.

e) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

O contrário de um fato qualquer é sempre possível, pois, além de jamais implicar uma contradição, o espírito o concebe com a mesma facilidade e distinção como se ele estivesse em completo acordo com a realidade. Que o Sol não nascerá amanhã é tão inteligível e não implica mais contradição do que a afirmação de que ele nascerá. Podemos em vão, todavia, tentar demonstrar sua falsidade de maneira absolutamente precisa. Se ela fosse demonstrativamente falsa, implicaria uma contradição e o espírito nunca poderia concebê-la distintamente, assim como não pode conceber que 1 + 1 seja diferente de 2. (HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999 - adaptado)

O filósofo escocês David Hume refere-se a fatos, ou seja, a eventos espaço-temporais, que acontecem no mundo. Com relação ao conhecimento referente a tais eventos, Hume considera que os fenômenos

a) devem ter seus resultados previstos por duas modalidades de provas, com conclusões idênticas.

b) propiciam segurança ao observador, por se basearem em dados que os tornam incontestáveis.

c) exigem previsões obtidas por raciocínio, distinto do conhecimento baseado em cálculo abstrato.

d) acontecem de forma inquestionável, ao serem apreensíveis pela razão humana.

e) ocorrem de maneira necessária, permitindo um saber próximo ao de estilo matemático.

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