Morte e vida severina

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Morte e vida severina

Morte e vida severina

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Arts

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Hard

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Marcone Higino

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10 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

(UEL-PR)Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, identifica-se como:

uma obra que, refletindo inovações e experimentações linguísticas do autor, torna tênues as barreiras entre a prosa e poesia.

um auto que explora a temática do nascimento como signo do ressurgir da esperança.

um auto de Natal que rememora a visita dos reis Magos e pastores ao Deus Menino.

um poema que encerra uma síntese das propostas vanguardistas contidas na obra geral do autor.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

TEXTO I

O meu nome é Severino,

não tenho outro de pia.

Como há muitos Severinos,

que é santo de romaria,

deram então de me chamar

Severino de Maria;

como há muitos Severinos

com mães chamadas Maria,

fiquei sendo o da Maria

do finado Zacarias,

mas isso ainda diz pouco:

há muitos na freguesia,

por causa de um coronel

que se chamou Zacarias

e que foi o mais antigo

senhor desta sesmaria.

Como então dizer quem fala

ora a Vossas Senhorias?

MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994 (fragmento).

TEXTO II

João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens.

SECCHIN, A. C João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento).

Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta “Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias?“. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da

descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador.

construção da figura do retirante nordestino como um homem resignado com a sua situação.

representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição.

apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta, em sua crise existencial.

descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

(FUVEST-SP) É correto afirmar que no poema dramático Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto:

a sucessão de frustrações vividas por Severino faz dele um exemplo típico de herói moderno, cuja tragicidade se expressa na rejeição à cultura a que pertence.

a cena inicial e a final dialogam de modo a indicar que, no retorno à terra de origem, o retirante estará munido das convicções religiosas que adquiriu com o mestre carpina.

o destino que as ciganas prevêem para o recém-nascido é o mesmo que Severino já cumprira ao longo de sua vida, marcada pela seca, pela falta de trabalho e pela retirada.

o poeta buscou exprimir um aspecto da vida nordestina no estilo dos autos medievais, valendo-se da retórica e da moralidade religiosa que os caracterizavam.

o "auto de natal" acaba por definir-se não exatamente num sentido religioso, mas enquanto reconhecimento da força afirmativa e renovadora que está na própria natureza.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

(UEL-PR) No poema Morte e vida severina, podem-se reconhecer as seguintes características da poesia de João Cabral de Melo Neto:

sátira aos coronéis do Nordeste e versos inflamados.

experimentalismo concretista e temática urbana.

memorialismo nostálgico e estilo oral.

personagens da seca e linguagem disciplinada.

descrição da paisagem e intenso subjetivismo.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

(UFMG) Sobre o adjetivo severina, da expressão Morte e vida severina que intitula a peça de João Cabral de Melo Neto, todas as afirmativas estão certas, exceto:

Refere-se aos migrantes nordestinos que, revoltados, lutam contra o sistema latifundiário que oprime o camponês.

Pode ser sinônimo de vida árida, estéril, carente de bens materiais e de afetividade.

Designa a vida e a morte dos retirantes que a seca escorraça do sertão e o latifúndio escorraça da terra.

Qualifica a existência negada, a vida daqueles seres marginalizados determinada pela morte.

descrição da paisagem e intenso subjetivismo.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Morte e vida Severina

Somos muitos Severinos

iguais em tudo na vida:

na mesma cabeça grande

que a custo é que se equilibra,

no mesmo ventre crescido

sobre as mesmas pernas finas,

e iguais também porque o sangue

que usamos tem pouca tinta.

E se somos Severinos

iguais em tudo na vida,

morremos de morte igual,

mesma morte Severina:

que é a morte de que se morre

de velhice antes dos trinta

de emboscada antes dos vinte,

de fome um pouco por dia.

MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio Janeiro: Nova Aguilar, 1994 (fragmento).


Nesse fragmento, parte de um auto de Natal, o poeta retrata uma situação marcada pela

presença da morte, que universaliza os sofrimentos dos nordestinos.

figura do homem agreste, que encara ternamente sua condição de pobreza.

descrição sentimentalista de Severino, que divaga sobre questões existenciais.

miséria, à qual muitos nordestinos estão expostos, simbolizada na figura de Severino.

opressão socioeconômica a que todo ser humano se encontra submetido.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

O RETIRANTE ENCONTRA DOIS HOMENS CARREGANDO UM DEFUNTO NUMA REDE, AOS GRITOS DE: “Ó IRMÃOS DAS ALMAS! IRMÃOS DAS ALMAS! NÃO FUI EU QUE MATEI NÃO”

— A quem estais carregando,

Irmãos das almas,

Embrulhado nessa rede?

Dizei que eu saiba.

— A um defunto de nada,

Irmão das almas,

Que há muitas horas viaja

À sua morada.

— E sabeis quem era ele,

Irmãos das almas,

Sabeis como ele se chama

Ou se chamava?

— Severino Lavrador,

Irmão das almas,

Severino Lavrador,

Mas já não lavra.

MELO NETO, J. C. Morte e vida Severina e outros poemas para vozes.

Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994 (fragmento).


HE

O personagem teatral pode ser construído tanto por meio de uma tradição oral quanto escrita. A interlocução entre oralidade regional e tradição religiosa, que serve de inspiração para autores brasileiros, parte do teatro português. Dessa forma, a partir do texto lido, identificam-se personagens que

se comportam como caricaturas religiosas do teatro regional.

apresentam diferentes características físicas e psicológicas.

incorporam elementos da tradição local em um contexto teatral.

estão construídos por meio de ações limitadas a um momento histórico.

fazem parte de uma cultura local que restringe a dimensão estética.

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