Revisão/Sociologia

A violência simbólica é um dos tipos de violência existente em nossas relações sociais, e a “a violência simbólica torna, na maioria das vezes, o inaceitável em aceitável, em convencional” (SOUZA, 2008, p.14). Desse modo, a característica pertinente da violência simbólica é que:

• A) Essa violência tem sua característica centrada nas formas de atingir o corpo físico.

• B) Essa violência está em todos os lugares e se reveste em seu caráter não – físico.

• C) Essa violência não tem nenhuma consequência grave para a vida das pessoas.

• D) Essa violência tem sua dimensão voltada apenas para o coletivo, o indivíduo singular não pode ser atingido.

Michel Foucault, faz uma análise sobre poder e biopolítica que estabelece um bom diálogo com o tema da violência. A partir das perspectivas teóricas elaboradas por Foucault sobre o princípio de construção das relações de poder cotidianas, podemos dizer que:

• A) Para Michel Foucault, as relações de poder são construções sociais que se constituem no desenvolvimento das próprias relações sociais e que não se limitam a política estatal.

• B) Para Michel Foucault é importante levar em consideração primeiro as formas como o Estado, enquanto poder político, forma as relações de poder que repercutem socialmente.

• C) Para Michel Foucault, o poder político que se constitui por vias do Estado, só existe se a pressão social não for exercida.

• D) Para Michel Foucault o poder se torna uma violência quando as pessoas em suas relações sociais estabelecem condições para uma maior participação do Estado sobre suas vidas.

Pode-se, grosso modo, reconstituir três etapas na formação da medicina social: medicina de Estado, medicina urbana e, finalmente, medicina da força de trabalho. Desse modo, onde e em que século a medicina de Estado se desenvolve?

• A) A medicina de Estado se forma na França do século XX.

• A) A medicina de Estado se forma na Inglaterra do século XIX.

• A) A medicina de Estado se forma na Alemanha do século XVIII.

• A) A medicina de Estado ocorre concomitantemente na França e Alemanha do século XIX.

Na França temos um segundo modelo de medicina social que diferente da Alemanha, parte do princípio da urbanização (FOUCAULT, 2014). Dessa forma, seria INCORRETO dizer que:

• A) Na França buscou-se organizar o espaço urbano com vistas a alcançar uma melhor condição de vida e de saúde.

• A) Na França dois fatores foram essenciais para a organização da cidade, que em contrapartida teria uma repercussão na medicina social, que são os fatores econômicos e políticos.

• A) Na França, o medo foi um dos fatores relevantes para dar impulso a organização da cidade, tendo em vista a não proliferação de epidemias urbanas.

• A) O processo de intervenção sobre o espaço urbano era quase nulo ou inexistente, ou seja, não existia nenhum controle sobre a cidade, apenas o medo, o que desfavoreceu o desenvolvimento da medicina urbana.

Algumas perspectivas são construídas sobre a formação da medicina social no século XVIII. Entre elas, a ideia de que “com o capitalismo não se deu a passagem de uma medicina coletiva para uma medicina privada, mas justamente o contrário (FOUCAULT, 2014, p. 80). Desta maneira, o que faz Foucault analisar por essa via é que:

• A)    O século XVIII foi um marco importante para a formação da medicina social, que se reestruturou a partir de diferentes contextos. Todavia, a ênfase foi sobre o corpo, esse corpo inserido em uma realidade social e política.

• A)    Deu-se nesse período uma ênfase muito grande sobre o processo de introdução da indústria, o que consequentemente ocasionou uma alteração na própria estrutura do hospital que passou a ser mais organizado.

• A)    No século XVIII, acometido por grandes mudanças no processo de trabalho, a medicina social passa por uma reestruturação, contudo, os aspectos centrais estariam em torno da ênfase sobre a individualidade independente dos contextos estruturais.

• A)    A medicina social no século XVIII se constitui a partir de um discurso bastante singular sobre a perspectiva dos interesses particulares do médico em relação ao doente.

Considerando que existe uma vasta quantidade de abordagens sobre o tema violência, e que é necessário pensar em como se organiza o pensamento sobre essa problemática, seria correto dizer que a violência social e econômica ocorre quando:

• A) A população está completamente acomodada diante da realidade e, portanto, assume a responsabilidade dos seus atos, e como consequência acabam não participando da distribuição dos recursos.

• A) A população não possui nenhuma responsabilidade sobre o processo de violência social e econômica, porque a culpa é totalmente do Estado enquanto provedor de recursos.

• A) A população sofre esse tipo de violência de forma coletiva, quando as pessoas são colocadas a margem dos benefícios sociais e não partilham de forma igual de tudo aquilo que é produzido através do trabalho.

• A) Nenhuma das alternativas acima, respondem de maneira clara como a violência social e econômica ocorre de fato, porque ambas as questões possuem lacunas teóricas.

Quais são os tipos de violência e quais as consequências de um uso ampliado do conceito de violência, como proposto pelas Ciências Sociais?

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De que modo podemos comparar as condições de vida de países com culturas, estruturas sociais e padrões de vida econômicos diferentes?

A fome, a desnutrição e a escassez de alimento são importantes fontes globais de problemas de saúde. Não são problemas novos, mas questões antigas. Que medidas globais poderiam ser pensadas para sanar o problema?