Revisão/Antropologia

Gilberto Freyre (1987) sugeria que as modas e os modismos não diziam respeito apenas às roupas ou penteados, mas também poderiam se tornar modas de pensar, de sentir, de crer, de imaginar, e assim, subjetivas, influírem sobre as demais modas. Ele apontava os excessos cometidos pelas mulheres e pelos homens (GOLDENBERG, 201, p. 546 apud FREYRE, 1987). Assim sendo, o que a autora está querendo dizer a partir da análise do texto de Gilberto Freyre é que:

• Que há um processo de manipulação da indústria de massa, que envolve tanto os mecanismos que a indústria da beleza e medicamentos utilizam, como os aspectos culturais incorporados pelos indivíduos.

• A indústria, seja ela da beleza ou de medicamentos, consegue estabelecer uma boa relação com as pessoas de um modo geral, porque atende as suas necessidades.

• As pessoas só são levadas a adquirir produtos que a indústria da beleza ou de medicamentos oferecem, se sua formação intelectual for muito baixa.

• ) Que a indústria, da beleza ou de medicamentos não necessita dos aspectos subjetivos simbólicos incorporados pelos indivíduos culturalmente, porque ela é totalmente superior a esses aspectos.

Levando em consideração que a categoria “corpo” ganha cada vez mais relevância nos “discursos” modernos, que são produzidos e reproduzidos por uma parcela da população brasileira, podemos dizer que:

• A) Os efeitos simbólicos que se constroem sobre o corpo estão ligados somente por uma ideia de classe, que divide os indivíduos, cujo poder sobre o aparato do corpo, ou o desejo sobre ele, encontra-se somente em uma classe específica.

• A) Se as questões simbólicas que se constroem ao redor da categoria corpo se estabelece geralmente por fatores econômicos, seria impossível não estabelecer os efeitos simbólicos exclusivamente dentro da ideia de classe.

• A) Não se constitui os efeitos simbólicos sobre o corpo partindo de uma via única que categoriza as pessoas segundo a classe, porque essa construção está acima das questões específicas de classe.

• A) Nenhuma das questões anteriores apresentam uma resposta coerente sobre os discursos que se constroem em torno da categoria corpo e dos efeitos simbólicos que se constroem sobre ele.

Partindo do pressuposto da ideia de “signo”, que constrói uma série de sentidos, tanto sobre o corpo, como sobre o indivíduo, e segundo a análise de Ferreira (2008), seria INCORRETO dizer que:

• A) A subjetividade do indivíduo que procura tratamento para suas enfermidades, está atrelada a objetividade do conhecimento científico, e ambas precisam estar em diálogo.

• A) A objetividade do tratamento médico, e, portanto, científico, não consegue constituir sozinho um real diagnóstico dos significados construídos sobre a dor sem passar pelas lógicas dos processos sociais e culturais que constituem o indivíduo.

• A) O que traça a linha tênue entre o que é considerado um sintoma e o que caracteriza um sinal de uma enfermidade dentro da análise que a antropologia faz dessas duas categorias, são inerentemente objetivas.

   

• A) Há um entrelaçamento contínuo entre a objetividade da ciência, que define quais são as evidências de uma determinada enfermidade e os aspectos inerentes e particulares de cada pessoa que percebe a doença na relação com o seu próprio corpo.

4)   Considere o seguinte fragmento: “a noção de saúde e doença é também uma construção social, pois o indivíduo é doente segundo a classificação de sua sociedade e de acordo com os critérios e modalidades que ela fixa” (FERREIRA, 2008, p.103). Desse modo, podemos dizer que:

• Isso quer dizer que o saber científico do médico não pode estar articulado com o contexto social que envolve esse indivíduo.

• Significa que o saber subjetivo se constrói no contexto social mais amplo, enquanto o saber objetivo não pode ultrapassar o campo científico e está por ele limitado.

• Isso significa que o saber médico também está intimamente articulado com o social, uma vez que ele constrói um diagnóstico tomando como ponto as sensações sentidas pelos pacientes.

• Nenhuma das opções acima estão corretas.

Considere o seguinte enunciado:

"Em todas as sociedades, as doenças, e principalmente algumas delas, são interpretadas de maneira específica e estão prenhes no imaginário coletivo, mas a própria noção de doença serve também de suporte à expressão de crenças e valores mais amplos". Desse modo, podemos dizer que:

• A interpretação coletiva e individual da doença efetua-se sempre em termos que envolvem um único indivíduo, suas regras e a visão que dela temos: a concepção que temos de doença manifesta nossa relação com a ordem social.

• A interpretação coletiva da doença não pode se efetuar em termos que envolvem a sociedade, suas regras e a visão que dela temos: a concepção que temos de doença manifesta nossa relação com a ordem social.

• A interpretação individual que preza a via inclusivamente particular da doença efetua-se sempre em termos que envolvem a sociedade, suas regras e a visão que dela temos: a concepção que temos de doença manifesta nossa relação com a ordem social.

• A interpretação coletiva da doença efetua-se sempre em termos que envolvem a sociedade, suas regras e a visão que dela temos: a concepção que temos de doença manifesta nossa relação com a ordem social.

Considerando os contextos de formação do que Goldenberg (2011) denomina de “imitação prestigiosa na cultura brasileira”, disserte em seis linha, como ocorre a construção de uma nova identidade cultural nos comportamentos e nos corpos.

Como a ideia de classe pode estar relacionada aos aspectos que perpassam tanto a relação do indivíduo com a doença, como a relação do indivíduo com o corpo?

o próprio da pesquisa antropológica sobre os períodos da vida é mostrar como um processo biológico é elaborado simbolicamente com rituais que definem fronteiras entre idades pelas quais os indivíduos passam e que não são necessariamente as mesmas em todas as sociedades. Desta maneira:

• Todas as sociedades buscam nas idades cronológicas e meio de demarcar as fases da vida.

• As sociedades só demarcam cronologicamente a vida com o ritual tem generalidade.

• As demarcações da vida dependem dos aspectos singulares e particulares de cada sociedade e não especificamente pela forma de demarcar a vida cronologicamente.

• As formas de demarcar a vida está inserida em um contexto mais geral, que depende exclusivamente de fatores políticos que norteiam toda e qualquer sociedade.

Como a ideia de infância e juventude são percebidas na idade média, e como elas, com o processo histórico de transformações dessas etapas, podem ser vistas hoje? Que fatores seriam possíveis para vincular o passado e o presente?

Estágios de maturidade são:

• Uma vez que, apesar da diferença na data de

  nascimento, as pessoas podem não estão de forma alguma autorizadas a realizar atividades próprias a

  um determinado grupo de idade.

• Posto que, apesar da diferença na data de

  nascimento, as pessoas podem estar autorizadas a realizar atividades próprias a

  um determinado grupo de idade.

• Dado que, apesar da diferença na data de

  nascimento, as pessoas podem estar autorizadas a realizar atividades vinculadas exclusivamente um tipo de tarefa padronizada para diferentes lugares.

• Nenhuma da opções contempla a questão.