Na Europa, com Lulu
Para quem não sabe: hotéis de luxo aceitam, sim, bichinhos de estimação. E os enchem de agrados
Pessoas que viajam e não aguentam ficar longe de seu animal de estimação têm à mão uma solução cara, mas amplamente difundida: hospedar-se em hotéis cinco-estrelas, palácios de mordomias que, em sua maioria, não só deixam o dono ficar com seu bichinho no quarto como recebem a ambos como reis. Quanto mais luxo, mais os bichinhos são bem tratados. No começo do mês, o Trianon Palace (diárias: 340 a 470 dólares o casal), de Versalles, anunciou que a partir de outubro, por preço ainda não fixado, oferecerá um “pacote” para cães, que consistirá de acomodação de primeira (cesto e cobertor de grife), serviço de quarto e uma caixinha de, digamos, cosméticos --- lenços umedecidos, xampu, perfume etc. Na mesma linha, a Starwood Hotels and Resorts, empresa americana dona dos Sheraton, Westin (a rede do Trianon) e W, anunciou em agosto que todos os hotéis desses nomes nos Estados Unidos e no Canadá passariam a aceitar hóspedes acompanhados de cães de estimação, com direitos a agrados variados.
Nos cinco W de Nova York, os lulus podem desfrutar de massagem de uma hora (125 dólares) com terapeuta especializada em animais. “Donos de cachorros são nicho de mercado muito mal servido pela indústria de turismo”, justifica o comunicado anunciando o novo serviço.
VEJA, 17 de setembro de 2003. p. 116. * Adaptado: Reforma Ortográfica.
No trecho “a partir de outubro, por preço ainda não fixado, oferecerá um ‘pacote’ para cães...”, a palavra destacada tem o sentido de