OFICINA SPAECE #1

OFICINA SPAECE #1

12th Grade

7 Qs

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OFICINA SPAECE #1

OFICINA SPAECE #1

Assessment

Quiz

Education

12th Grade

Hard

Created by

Antonia Costa

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7 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 11 pts

Cinco minutos

Assim ficamos muito tempo imóveis, ela, com a fronte apoiada sobre o meu peito, eu, sob a impressão triste de suas palavras.

Por fim ergueu a cabeça; e, recobrando a sua serenidade, disse-me com um tom doce e melancólico:

– Não pensas que melhor é esquecer do que amar assim?

– Não! Amar, sentir-se amado é sempre [...] um grande consolo para a desgraça. O que é triste, o que é cruel, não é essa viuvez da alma separada de sua irmã, não; aí há um sentimento que vive, apesar da morte, apesar do tempo. É, sim, esse vácuo do coração que não tem uma afeição no mundo e que passa como um estranho por entre os prazeres que o cercam.

– Que santo amor, meu Deus! Era assim que eu sonhava ser amada! ...

– E me pedias que te esquecesse!...

– Não! não! Ama-me; quero que me ames ao menos...

– Não me fugirás mais?

– Não. [...]

ALENCAR, José de. Cinco minutos. Rio de Janeiro:

Aguilar, 1987. Fragmento.

No trecho “É, sim, esse vácuo do coração que não tem uma afeição no mundo e que passa como um estranho por entre os prazeres que o cercam. ” (ℓ. 13-16), o homem demonstra estar

(A) confuso.

(B) consolado.

(C) deprimido.

(D) preocupado.

(E) revoltado

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 4 pts

Escolas off line têm desempenho inferior

Levantamento feito pelo Ministério da Educação (MEC) descobriu que as escolas que usam computadores sem conexão com a Internet não ganham em desempenho. Ao contrário, chegam a ter piores notas médias em provas oficiais. O estudo foi feito tomando por base as notas obtidas por alunos brasileiros de 4ª série no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A conclusão do trabalho é que o acesso à rede mundial melhora os resultados dos estudantes em 5,5 pontos.

NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril. n. 208. dezembro, 2008.

A informação principal desse texto é

(A)

a escola brasileira ainda está carente de tecnologia.

B) o MEC pesquisou o desempenho de alunos de 4ª série.

C) o aluno com acesso à rede mundial tem melhores notas.

D) o estudo foi feito com base nas notas dos alunos no Saeb.

E) a Internet está ao alcance da maioria dos alunos brasileiros.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 14 pts

A economia da felicidade

Vivemos em tempos de altas ansiedades. Apesar de o mundo usufruir de uma riqueza total sem precedentes, também há ampla insegurança, agitação e insatisfação. Nos Estados Unidos, uma grande maioria dos americanos acredita que o país está “no caminho errado”. O pessimismo está nas alturas. O mesmo vale para muitos outros lugares. Tendo essa situação como pano de fundo, chegou a hora de reconsiderar as fontes básicas de felicidade em nossa vida econômica. A busca incansável de rendas maiores vem nos levando a uma ansiedade e iniquidade sem precedentes, em vez de nos conduzir a uma maior felicidade e satisfação na vida. O progresso econômico é importante e pode melhorar a qualidade de vida, mas só se o buscarmos junto com outras metas. [...]

SACHS, Jeffrey D.. Disponível em: . Acesso em: 11 abr. 2017. Fragmento.

Esse texto trata da:

(A)

busca por maiores rendas.

(B) insegurança vivida pelo homem.

(C) ansiedade do mundo contemporâneo.

(D) reconsideração das fontes de felicidade.

(E) relação entre vida econômica e felicidade.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 14 pts

O teatro da etiqueta

No século XV, quando se instalavam os Estados nacionais e a monarquia absoluta na Europa, não havia sequer garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca para cortar um naco da carne e, em caso de briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres sabiam escrever, o

poder do rei devia se afirmar de todas as maneiras aos olhos de seus súditos como uma espécie de teatro. Nesse contexto surge a etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o vinho ao monarca havia um ritual que durava até dez minutos.

Quando Luís XV, que reinou na França de 1715 a 1774, passou a usar lenço não como simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz, ninguém mais na corte de Versalhes ousou assoar se com os dedos, como era costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os nobres usavam as boas maneiras com naturalidade, para marcar uma diferença política que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos. Depois da Revolução Francesa, as pessoas começam a aprender etiqueta para ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual só na hora de lidar com os poderosos.

Revista Superinteressante, junho 1988, nº 6 ano 2

Nesse texto, o autor defende a tese de que:

(A)

a etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder.

B) as classes sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV.

C) a etiqueta sempre foi um teatro apresentado pela realeza.

D) a etiqueta tinha uma finalidade democrática antigamente

E) as pessoas evoluíram a etiqueta para descomplicá la.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 14 pts

Amor à primeira vista

Papel, plástico, alumínio. Modernas embalagens industrializadas são essencialmente confeccionadas com essas três matérias primas. Mas o resultado está longe de ser monótono. Desde que os especialistas em vendas descobriram que a embalagem é um dos primeiros fatores que influenciam a escolha do consumidor, ela passou a ser estudada com mais atenção. Atualmente, estampa cores fortes, letras garrafais e formatos curiosos na tentativa de chamar a atenção nas prateleiras dos supermercados. Produtos infantis, por exemplo, apelam para desenhos animados ou super heróis da moda para derrubar a concorrência. Provavelmente é o caso do achocolatado que você toma de manhã, do queijinho suíço do meio da tarde e até mesmo da sopinha da noite. Essas embalagens despertam o interesse dos consumidores muitas vezes, eles levam o produto para casa mais porque gostaram de sua roupagem do que pelo fato de apreciarem o conteúdo. [...]

https://libanioabgo.files.wordpress.com

Um argumento que sustenta a tese de que a embalagem agora é uma forma de conquistar o consumidor é que:

(A)a embalagem tem formatos muito curiosos.

(B) os produtos infantis trazem os super heróis.

(C) a embalagem objetiva vestir bem os produtos.

(D) a embalagem passou a ser mais bem cuidada.

(E) os consumidores são atraídos pela embalagem.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 14 pts

Leite

Vocês, que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na leiteria da esquina?

(...) Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é leite. Estou falando isso

porque agora mesmo peguei um pacote de leite leite em pacote, imagina, Tereza! na porta dos fundos e estava

escrito que é pasterizado, ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o

escambau. Será que isso é mesmo leite?

No dicionário diz que leite é outra coisa:’Líquido branco, contendo água, proteína, açúcar e sais minerais’. Um alimento pra ninguém botar defeito.

O ser humano o usa há mais de 5000 anos. É o único alimento só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve pra fazer outra fruta, o ovo serve pra fazer outra

galinha (...).

O leite é só leite. Ou toma ou bota fora.

Esse aqui, examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água do que leite, tem

serragem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás desse negócio.

Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite.

Mas, como não gostam? Não

gostam como? Nunca tomaram! Múúúúúúú!

FERNANDES, Millôr. O Estado de São Paulo. 22/08/1999.

Ao criar a palavra “embromatologia” (l.10), o autor pretendeu ser:

(A) conciso.

(B) cordial.

(C) formal.

(D) irônico.

(E) sério.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 14 pts

Senhora

Aurélia passava agora as noites solitárias. Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava uma desculpa qualquer para justificar sua ausência. A menina que não pensava em interrogá lo, também não contestava esses fúteis inventos. Ao contrário buscava afastar da conversa o tema desagradável. [...]Pensava ela que não tinha nenhum direito a ser amada por Seixas; e, pois, toda a afeição que lhe tivesse, muita ou pouca, era graça que dele recebia.

Quando se lembrava que esse amor a poupara à degradação de um casamento de conveniência, nome com que se decora o mercado matrimonial, tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus e redentor. Parecerá estranha essa paixão veemente, rica de heroica dedicação, que, entretanto, assiste calma, quase impassível, ao declínio do afeto com que lhe retribuía o homem amado, e se deixa abandonar, sem proferir um queixume, nem fazer um esforço para reter a ventura que foge. Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica, de cuja investigação nos abstemos; porque o coração, e ainda mais o da mulher que é toda ela, representa o caos do mundo moral. Ninguém sabe que maravilhas ou que monstros vão surgir nesses limbos

ALENCAR, José de. Capítulo VI. In: __. Senhora. São Paulo: FTD, 1993. p. 107-8. Fragmento.

O narrador revela uma opinião no trecho:

(A) Aurélia passava agora as noites solitárias. ” (l.1)

B) “...buscava afastar da conversa o tema desagradável. ” (l. 5 6)

C) “...tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus...” (l. 13 15)

D) “...e se deixa abandonar, sem proferir um queixume, ...” (l. 19 20)

E) “Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica, ...” (l. 22)