A flor e a náusea
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto
Façam completo silêncio,
paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
[. . .]
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
No poema “A flor e náusea” o poeta volta-se contra a instabilidade social e política do mundo, o nascimento da flor representa: