Coesão e Coerência _bônus 9o

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KARINA VIANA CIOCCHI SASSI
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29 questions
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
Leia o texto a seguir.
Turismo na favela: E os moradores?
Água morro abaixo, fogo morro acima e invasão de turistas em favelas pacificadas são difíceis de conter. Algo precisa ser feito para que a positividade do momento não transforme esses lugares em comunidades “só pra inglês ver”. As favelas pacificadas tornaram-se alvo de uma volúpia consumidora poucas vezes vista no Rio de Janeiro. O momento em que se instalaram as Unidades de Polícia Pacificadora em algumas favelas foi como se tivesse sido descoberto um novo sarcófago de Tutankamon, o faraó egípcio: uma legião de turistas, pesquisadores, empresários e comerciantes “descobriram” as favelas.
Tomar os princípios do turismo comunitário — integridade das identidades locais, protagonismo e autonomia dos moradores — talvez ajude-nos a encontrar estratégias para receber os de fora sem sucumbir às regras violentas de um turismo mercadológico.
Adaptado de: Jornal O Dia, 31/01/2013.
“Água morro abaixo, fogo morro acima e invasão de turistas em favelas pacificadas são difíceis de conter. Algo precisa ser feito para que a positividade do momento não transforme esses lugares em comunidades ‘só pra inglês ver’.”
Embora os dois períodos acima não estejam ligados por meio de um conectivo, é possível identificar uma relação de sentido entre eles, atribuindo-se coerência ao fragmento. Essa relação de sentido poderia ser explicitada pelo uso do seguinte elemento de coesão:
apesar disso.
além disso.
depois disso.
graças a isso.
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
As frases a seguir têm por tema a solidão. Assinale a opção que indica a frase que mostra incoerência.
A solidão do homem não é nada senão o medo da vida.
A solidão é muito bela quando se tem alguém a quem o dizer.
A mesma cerca que impede a saída dos outros impede a sua entrada.
Não se encontra a solidão. Nós a fazemos.
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
Leia o texto a seguir.
[No museu do passado]
O interesse pela história deu origem aos museus e também à decisão de preservar os monumentos históricos. A justificativa inicial dessas iniciativas era: lembrar-se para não repetir. Não deu muito certo, pois nunca paramos de repetir o pior. Na verdade, suspeito que nosso gosto pelos resíduos do passado não seja pedagógico. Por que nos importa a história? Por que deambulamos pelos museus?
Acreditamos que os homens devam afirmar-se segundo as suas habilidades. Não queremos que o passado decida nosso destino: o que nos importa, em princípio, é o futuro. “Não me fale de suas façanhas de ontem, diga-me o que sabe fazer.” Se inventamos a arqueologia, a história, o museu, a restauração e a conservação das antiguidades, não foi para aprender uma lição. A razão dessa nossa paixão é o caráter incompleto da revolução moderna: o futuro é um terreno demasiado inquietante e incerto para aceitarmos que só ele nos defina; portanto, o passado assombra nossos dias.
Não conseguimos esquecer: proclamamos a liberdade dos espíritos, mas cultivamos antigos preconceitos de raça, cultura e classe. Ou então nos dizemos autônomos, mas explicamos nossos atos pelos eventos da nossa infância ou pelo legado dos nossos pais.
Numa cultura diferente da nossa, os restos do passado poderiam parecer bem mais importantes do que uma vida. Talvez um homem do Antigo Regime nos dissesse que sem a presença do passado não haveria sociedade nem sujeitos. Talvez, para ele, a promessa de futuro contida no sorriso de um menino valesse menos do que os artefatos que sustentam a memória de um povo.
(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. S. Paulo, Cia das Letras, 2004, p. 331-332)
Considere as seguintes afirmações:
I. O futuro nos parece inquietante.
II. O passado não decide nosso destino.
III. Justificamo-nos pelo nosso passado.
Essas três afirmações integram-se com coerência e coesão no seguinte período:
Apesar de o futuro nos parecer inquietante, justificamo-nos pelo nosso passado, desde que este decida nosso destino.
Já que o passado não decide nosso destino, justificamo-nos por ele tendo em vista que o futuro nos parece inquietante.
Ainda que o passado não decida nosso destino, justificamo-nos por ele, diante de um futuro que nos parece inquietante.
Mesmo que o passado não decida nosso destino, o futuro nos parece inquietante porque ainda assim justificamo-nos pelo primeiro.
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
Leia o texto a seguir.
A integridade da arte
Suponhamos que um crítico de arte, diante de um quadro, se pusesse a raspar com a unha as várias tintas que o compõem e, através da análise química das amostras assim colhidas, chegasse ao veredito sobre o valor estético da obra. Tal procedimento, além de insólito, seria inteiramente inadequado à natureza do conhecimento a ser obtido: o nível de beleza ali representada.
Um quadro, ao nível de sua emergência estética, é um fenômeno unitário, global. Sua essência reside exatamente nessa totalidade e nessa globalidade. Se o quisermos compreender esteticamente a partir da análise química de suas tintas, estaremos desrespeitando a integridade do fenômeno que temos diante dos olhos.
O ser humano é liberdade encarnada, é corpo e matéria integrados num todo por eles sustentado, mas cujo significado os transcende. Sem tela e sem tinta não há pintura nem quadro, mas a tela e a tinta não constituem, por si mesmas, a verdade do quadro, nem esta pode a elas ser reduzida.
(PELLEGRINO, Hélio. Lucidez embriagada. São Paulo: Editora Planeta, 2004, p. 26-27)
A frase “Tal procedimento, além de insólito, seria inteiramente inadequado à natureza do conhecimento a ser obtido” ganha uma nova redação, na qual não há prejuízo para seu sentido, sua coerência e sua correção, em:
Tal processo, a par de ser estranho, não seria nada apropriado para se atingir o sentido próprio do que se pretende conhecer.
Esta conduta, conquanto extravagante, seria pouco proveitosa para a difusão da origem mesma do conhecimento perseguido.
Uma operação assim, mesmo que inabitual, não seria muito própria para quem deseja atingir na origem todo o seu conhecimento.
Uma iniciativa deste feitio, a parte de ser imprópria, também não se ajustaria ao objetivo preliminar da operação de conhecimento.
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
Com base neste texto, responda à questão.
Ygor não tinha muito dinheiro pra ir à casa de Marcelle, não poderia pegar duas conduções. Teria que seguir uma longa peregrinação, afinal a S... não disponibilizava ônibus praquelas bandas. [...] Dentro do ônibus, tentava achar um lugar onde pudesse acomodar seus pés tamanho 42 sem pisar nos alheios. Riu indignadamente ao ver, num ponto, um abrigo com um anúncio que dizia:
“CIDADANIA É USAR O TRANSPORTE DE MASSA: DÊ PREFERÊNCIA AO ÔNIBUS”.
Após um enjoativo fluxo de para e anda, para e anda que durou uma hora e quinze minutos, enfim o ônibus seguia sem grandes interrupções, e inclusive já se aproximava do destino de Ygor.
DENISSON, Ari. Contos Periféricos. Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2016. p. 31
No segundo período do primeiro parágrafo, a palavra “afinal”, que significa “por fim, enfim, finalmente”, gera uma incoerência na relação de sentido entre as orações. Considerando que, entre ambas as orações, se estabelece uma relação de causa e consequência, assinale a única alternativa em cujo período a coerência textual foi restabelecida.
Teria que seguir uma longa peregrinação, todavia a S... não disponibilizava ônibus praquelas bandas.
Teria que seguir uma longa peregrinação, no entanto a S... não disponibilizava ônibus praquelas bandas.
Teria que seguir uma longa peregrinação, uma vez que a S... não disponibilizava ônibus praquelas bandas.
Teria que seguir uma longa peregrinação, porém a S... não disponibilizava ônibus praquelas bandas.
6.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
O mau emprego das formas negativas acarreta incoerência de sentido à seguinte frase:
Ninguém poderia afirmar que nada o afastaria da campanha, uma vez que no último pleito ele se negou a ir até o fim.
Ele se negou a comparecer, não obstante haver desinteresse dele pela cerimônia.
Não, não creio que possa jamais atendê-lo, apesar de o desejar
Nunca vi alguém com a sua tenacidade, indesmentível até mesmo por seus inimigos.
7.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
Leia o texto para responder à questão:
O que liga a floresta Amazônica, o aquecimento mundial e você?
Há muito tempo a floresta Amazônica é reconhecida como um repositório de serviços ecológicos, não só para os povos indígenas e as comunidades locais, mas também para o restante do mundo. Além disso, de todas as florestas tropicais do mundo, a Amazônia é a única que ainda está conservada, em termos de tamanho e de diversidade.
No entanto, à medida que as florestas são queimadas ou retiradas e o processo de aquecimento global é intensificado, o desmatamento da Amazônia gradualmente desmonta os frágeis processos ecológicos que levaram anos para serem construídos e refinados
Os cientistas acreditam que menos de 0,5% das espécies da flora foram detalhadamente estudadas quanto ao seu potencial medicinal. Ao mesmo tempo em que o bioma Amazônia está encolhendo lentamente em tamanho, a riqueza da vida silvestre de suas florestas também tem se reduzido, bem como o uso potencial das plantas e dos animais que ainda não foram descobertos.
<https://tinyurl.com/y4bprxq8> Acesso em: 10.10.2019. Adaptado.
Observe os elementos de coesão destacados no texto.
Analisando seu contexto de ocorrência, assim como suas funções sintático-semânticas, afirma-se corretamente que:
“não só” é um conectivo utilizado para negar a expressão “os povos indígenas e as comunidades locais”.
“não só... mas também”; “além disso” e “bem como” são locuções conjuntivas e expressam ideia de adição.
“No entanto”, como conjunção adversativa, pode ser substituída, sem alterar o sentido original do período, por “porque”.
“mas também” exerce função de conjunção adversativa no texto, uma vez que expressa oposição em relação à oração anterior: “... a floresta Amazônica é reconhecida...”.
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