Rec 8º ano - 1º tri A

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8th Grade
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Hard
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
30 sec • 1 pt
O texto abaixo servirá de referência para responder à questão.
1 - Leia:
A NUVEM
– Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar!
E meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.
Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de meu crepúsculo.
E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão – e seus tradicionais buracos.
(Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana. Disponível em: https://arteemanhasdalingua.blogspot.com)
É correto afirmar que, a partir da crítica que o amigo lhe dirige, o narrador cronista
não se sente obrigado a escrever sobre assuntos exigidos pelo público.
sente-se obrigado a escrever sobre assuntos exigidos pelo público.
defende a posição de que a literatura não deve ocupar-se com problemas sociais.
reflete sobre a oposição entre literatura e realidade na sua crônica.
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
30 sec • 1 pt
Leia o texto.
O celular da fantasia
Ouvi a voz atrás de mim. Alguém falando sozinho. Antigamente, só louco. Hoje, não. Hoje as pessoas falam sozinhas no telefone celular. Virei-me, displicente. Era um mendigo. Mas, que estranho, tinha alguma coisa na mão – e parecia um celular! Não pode ser, pensei. Cheguei mais perto. E ri. Não havia celular algum. Ele falava sozinho, segurando um telefone imaginário. Seu celular de fantasia. Parecia com isso querer equiparar sua loucura à loucura da gente comum. Isso o fazia, quem sabe, sentir-se um igual.
Heloisa Seixas
2. Em qual trecho da história o narrador compara o hábito de as pessoas falarem sozinha em épocas diferentes?
“Alguém falando sozinho”
“Ele falava sozinho, segurando um telefone imaginário”
“Antigamente, só louco. Hoje, não.”
“Hoje as pessoas falam sozinhas no telefone celular”
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
30 sec • 1 pt
Leia o texto para responder à questão.
O Homem que entrou pelo cano
Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira.
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”.
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras. Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89.
O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo. O resultado não foi o esperado porque
a menina agiu como se fosse um fato normal.
o homem demonstrou pouco interesse em sair do cano.
as engrenagens da tubulação não funcionaram.
a mãe não manifestou nenhum interesse pelo fato.
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
30 sec • 1 pt
Leia o texto.
FURTO DE FLOR
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:
– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis.
Segundo o texto de Drummond, a condição para haver novidade em uma flor, sem agredi-la, é apenas admirá-la. O trecho do conto que satisfaz esta condição é
“Furtei uma flor daquele jardim”.
“Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia”.
“Quantas novidades há numa flor se a contemplarmos bem”.
“Não adiantava restituí-la ao jardim".
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
30 sec • 1 pt
Leia o texto.
FURTO DE FLOR
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:
– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis.
Ao longo do texto, o personagem vai gradativamente buscando manter a flor viva, mas não é feliz no seu intento, pois a
colocou num copo com água.
depositou no jardim onde desabrochara.
colocou no vaso com terra.
furtou do jardim.
6.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
30 sec • 1 pt
Leia o texto.
POR QUE O SOL E A LUA VIVEM NO CÉU
Tempos atrás, o Sol e a Água viviam na terra e eram grandes amigos. O Sol visitava a Água frequentemente, mas a Água nunca retornava as visitas. Um dia, o Sol perguntou à Água por que ela nunca o visitava. A Água respondeu que a casa do Sol não era grande o suficiente e, se todo o povo da água fosse visitá-lo, acabaria por tirá-lo de lá. Disse ao amigo: "Se você quer a minha visita, deve construir um enorme cômodo, mas aviso, deve ser muito, muito grande, pois meu povo é muito numeroso e precisa de muitas acomodações".
O Sol prometeu construir um enorme cercado e, em seguida, foi encontrar sua mulher, a Lua, que o recebeu com um largo sorriso assim que ele abriu a porta. O Sol contou, então, o que havia prometido à Água. No dia seguinte, começou a construção de um grande cercado, no qual receberia sua amiga. Ao final da construção, convidou a Água e todo o seu povo para ir visitá-lo.
Quando a Água chegou, chamou pelo Sol e perguntou se estava seguro para sua entrada. O Sol respondeu: "Sim, minha amiga, entre". A Água, então, começou a fluir, acompanhada pelos peixes e todos os animais aquáticos.
Logo, a Água estava na altura dos joelhos. Perguntou ao Sol se permanecia seguro e ele respondeu mais uma vez: "Sim”. Então, mais água entrou. Quando estava na altura do topo da cabeça de um homem, ela tornou a perguntar ao Sol: "Você quer mais visita de meu povo?" O Sol e a Lua responderam: "Sim!"
Então Água entrou, enquanto o Sol e a Lua tiveram que subir no topo do telhado. Mais uma vez a Água consultou o Sol e recebeu a mesma resposta e mais do seu povo entrou enchendo de água até o topo do telhado. O sol e a lua foram forçados a subir até o céu, onde permanecem até hoje.
Conto Nigeriano
1. Releia: “Tempos atrás, o Sol e a Água viviam na terra e eram grandes amigos. O Sol visitava a Água frequentemente, mas a Água nunca retornava as visitas.” O trecho representa uma parte muito importante em uma narrativa: a “apresentação”, em que, geralmente, se encontram
espaço, desenvolvimento e narrador.
tempo, desfecho e espaço.
tempo, enredo e personagens principais.
espaço, tempo e personagens principais.
7.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
30 sec • 1 pt
Leia o texto.
POR QUE O SOL E A LUA VIVEM NO CÉU
Tempos atrás, o Sol e a Água viviam na terra e eram grandes amigos. O Sol visitava a Água frequentemente, mas a Água nunca retornava as visitas. Um dia, o Sol perguntou à Água por que ela nunca o visitava. A Água respondeu que a casa do Sol não era grande o suficiente e, se todo o povo da água fosse visitá-lo, acabaria por tirá-lo de lá. Disse ao amigo: "Se você quer a minha visita, deve construir um enorme cômodo, mas aviso, deve ser muito, muito grande, pois meu povo é muito numeroso e precisa de muitas acomodações".
O Sol prometeu construir um enorme cercado e, em seguida, foi encontrar sua mulher, a Lua, que o recebeu com um largo sorriso assim que ele abriu a porta. O Sol contou, então, o que havia prometido à Água. No dia seguinte, começou a construção de um grande cercado, no qual receberia sua amiga. Ao final da construção, convidou a Água e todo o seu povo para ir visitá-lo.
Quando a Água chegou, chamou pelo Sol e perguntou se estava seguro para sua entrada. O Sol respondeu: "Sim, minha amiga, entre". A Água, então, começou a fluir, acompanhada pelos peixes e todos os animais aquáticos.
Logo, a Água estava na altura dos joelhos. Perguntou ao Sol se permanecia seguro e ele respondeu mais uma vez: "Sim”. Então, mais água entrou. Quando estava na altura do topo da cabeça de um homem, ela tornou a perguntar ao Sol: "Você quer mais visita de meu povo?" O Sol e a Lua responderam: "Sim!"
Então Água entrou, enquanto o Sol e a Lua tiveram que subir no topo do telhado. Mais uma vez a Água consultou o Sol e recebeu a mesma resposta e mais do seu povo entrou enchendo de água até o topo do telhado. O sol e a lua foram forçados a subir até o céu, onde permanecem até hoje.
Conto Nigeriano
A finalidade do texto “Por que o Sol e a Lua vivem no céu” é
entreter o leitor com uma história ficcional.
convencer o leitor a tomar uma decisão importante.
informar a população sobre o surgimento do sol.
descrever como a lua, o sol e água são compostos.
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