ARCADISMO - 3 ANO - 2005

ARCADISMO - 3 ANO - 2005

3rd Grade

11 Qs

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ARCADISMO - 3 ANO - 2005

ARCADISMO - 3 ANO - 2005

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Education

3rd Grade

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Francisco carvalho

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11 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 10 pts

Assinale o que não se refere ao Arcadismo:

Época do Iluminismo (século XVIII) – Racionalismo, clareza, simplicidade.

Volta aos princípios clássicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeição, a imitação da natureza).

Ornamentação estilística, predomínio da ordem inversa, excesso de figuras.

Pastoralismo, bucolismo suaves idílios campestres.

Apoia-se em temas clássicos e tem como lema: inutilia truncat (“corta o que é inútil”).

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 13 pts

Leia o poema abaixo:

“Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que vive de guardar alheio gado;
De tosco trato, de expressões grosseiro,
Dos frios gelado e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal e nele assisto
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!”

O texto tem traços que caracterizam o período literário ao qual pertence. Uma qualidade patente nesta estrofe é:

o bucolismo;

o misticismo;

o nacionalismo;

o regionalismo;

o indianismo.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 15 pts

Considere as afirmativas sobre Barroco e o Arcadismo:

1. Simplificação da língua literária – ordem direta – imitação dos antigos gregos e romanos.
2. Valorização dos sentidos – imaginação exaltada – emprego dos vocábulos raros.
3. Vida campestre idealizada como verdadeiro estado de poesia-clareza-harmonia.
4. Emprego frequente de trocadilhos e de perífrases – malabarismos verbais – oratória.
5. Sugestões de luz, cor e som – antítese entre a vida e a morte – espírito cristão antiterreno

Assinale a opção que só contém afirmativas sobre o Arcadismo:

1, 4 e 5

2, 3 e 5

2, 4 e 5

1 e 3

1, 2 e 5

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 10 pts

Texto I

“É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.”

Texto II

“Depois que nos ferir a mão da morte,
ou seja neste monte, ou noutra serra,
nossos corpos terão, terão a sorte
de consumir os dous a mesma terra.”

O texto I é barroco; o texto II é arcádico. Comparando-os, é possível afirmar que os árcades optaram por uma expressão:

impessoal e, portanto, diferenciada do sentimentalismo barroco, em que o mundo exterior era projeção do caos interior do poeta.

despojada das ousadias sintáticas da estética anterior, com predomínio da ordem direta e de vocábulos de uso corrente.

que aprofunda o naturalismo da expressão barroca, fazendo que o poeta assuma posição eminentemente impessoal.

em que predominam, diferentemente do Barroco, a antítese, a hipérbole, a conotação poderosa.

em que a quantidade de metáforas e de torneios de linguagem supera a tendência denotativa do Barroco.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 8 pts

Já sobre o coche de ébano estrelado
Deu meio giro a noite escura e feia;
Que profundo silêncio me rodeia
Neste deserto bosque, à luz vedado!
Jaz entre as folhas Zéfiro abafado,
O Tejo adormeceu na lisa areia;
Nem o mavioso rouxinol gorjeia,
Nem pia o mocho, às trevas costumado:
Só eu velo, só eu, pedindo à sorte
Que o fio, com que está minha alma presa
À vil matéria lânguida me corte:
Consola-me este horror, esta tristeza;
Porque a meus olhos se afigura a morte
No silêncio total da natureza.

(Bocage)

Vocabulário:

coche de ébano: carruagem de madeira escura
jaz: está ou parece morto
mocho: coruja
lânguida: doentia
mocho: coruja
lânguida: doentia

Nesse poema, a referência à cultura mitológica (Zéfiro) revela influência da estética:

romântica.

simbolista.

trovadoresca.

árcade.

parnasiana.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 10 pts

Já sobre o coche de ébano estrelado
Deu meio giro a noite escura e feia;
Que profundo silêncio me rodeia
Neste deserto bosque, à luz vedado!
Jaz entre as folhas Zéfiro abafado,
O Tejo adormeceu na lisa areia;
Nem o mavioso rouxinol gorjeia,
Nem pia o mocho, às trevas costumado:
Só eu velo, só eu, pedindo à sorte
Que o fio, com que está minha alma presa
À vil matéria lânguida me corte:
Consola-me este horror, esta tristeza;
Porque a meus olhos se afigura a morte
No silêncio total da natureza.

(Bocage)

Está presente no texto o seguinte traço característico da poesia de Bocage:

temática religiosa.

idealização do “locus amoenus”.

quebra dos padrões formais clássicos.

supremacia dos efeitos sonoros em detrimento da ideia.

linguagem emotivo-confessional.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 10 pts

Leia o poema de Bocage:

Olha, Marília, as flautas dos pastores
Que bem que soam, como estão cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
Os Zéfiros brincar por entre flores?
Vê como ali, beijando-se, os Amores
Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes,
As vagas borboletas de mil cores.
Naquele arbusto o rouxinol suspira,
Ora nas folhas a abelhinha para,
Ora nos ares, sussurrando, gira:
Que alegre campo! Que manhã tão clara!
Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira,
Mais tristeza que a morte me causara.

O soneto de Bocage é uma obra do Arcadismo português, que apresenta, dentre suas características, o bucolismo e a valorização da cultura greco-romana, que estão exemplificados, respectivamente, em:

Tudo o que vês, se eu te não vira/Olha, Marília, as flautas dos pastores.

Ei-las de planta em planta as inocentes/Naquele arbusto o rouxinol suspira.

Que bem que soam, como estão cadentes!/Os Zéfiros brincar por entre flores?

Mais tristeza que a morte me causara./Olha o Tejo a sorrir- se! Olha, não sentes.

Que alegre campo! Que manhã tão clara!/Vê como ali, beijando-se, os Amores.

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