A integralidade se configura como o princípio fundamental do SUS, norteando a organização e o funcionamento dos serviços de saúde, especialmente na Atenção Básica. Ela se caracteriza por uma abordagem abrangente da saúde que considera:
Aspectos físicos, mentais, sociais e ambientais: Reconhecendo que esses fatores influenciam diretamente na saúde do indivíduo e da população.
Cuidado individualizado e contínuo: Acompanhamento do indivíduo ao longo de sua vida, desde o nascimento até a velhice, considerando suas necessidades e particularidades.
Promoção da saúde e prevenção de doenças: Através de ações educativas, incentivo à prática de hábitos saudáveis e controle de fatores de risco.
Resolução da maior parte dos problemas de saúde na própria Atenção Básica, evitando encaminhamentos desnecessários para outros níveis de atenção.
Articulação com os demais níveis de atenção à saúde: Complementando o cuidado à saúde da população e garantindo a integralidade do atendimento.
As demais alternativas, apesar de importantes para o SUS, não representam o princípio da integralidade em sua totalidade:
A. Diversidade: Reconhece a importância de considerar as diferentes culturas, crenças e valores da população na prestação dos serviços de saúde.
B. Equidade: Busca garantir que todos os indivíduos tenham acesso universal e igualitário a serviços de saúde de qualidade, combatendo as desigualdades em saúde.
D. Universalidade: Assegura o direito à saúde para todos os cidadãos brasileiros, independentemente de sua condição social, econômica ou cultural.
E. Subjetividade: Reconhece a importância de considerar a individualidade de cada pessoa na prestação dos serviços de saúde.
Portanto, a integralidade se destaca como a base filosófica e a norteadora do SUS, garantindo um modelo de atenção à saúde abrangente, humanizado, resolutivo e comprometido com a equidade.