“Um triste exemplo é o Brasil, cujas lideranças agrícolas não cansam de disseminar os fatos (reais) de sermos o maior fornecedor mundial de proteínas animais e da elevação contínua de exportações do agronegócio, mas que, ao mesmo tempo, convive com a deterioração, desde de antes da Pandemia da Covid 19, de todos os indicadores de insegurança alimentar.”, o termo em destaque estabelece uma relação de :

Avaliação de recuperação primeiros anos

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ELENICE CALZA
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 5 pts
A adversidade.
explicação.
proporção.
conclusão
finalidade.
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 5 pts
No texto 01, no trecho: “Desnutrição vem crescendo no planeta sem parar desde 2019.”, o prefixo des- em desnutrição produz sentido de:
separação.
negação
afastamento.
quantidade.
proximidade.
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 5 pts
Um dos contos presentes no livro "Laços de Família", de Clarice Lispector, acompanha a epifania da personagem Ana ao fugir de seus afazeres domésticos. Ela, que se via sentenciada a cuidar da casa e dos filhos, assemelha-se a muitas mulheres brasileiras, que exercem essa e outras tarefas diariamente, sem valorização e, até mesmo, sem remuneração. Nesse sentido, cabe analisar as causas socioeconômicas da invisibilidade do trabalho de cuidado no Brasil contemporâneo.
Em primeira perspectiva, a sociedade limita a mulher e sua função social ao ambiente caseiro e à realização de cuidados especiais. Isso ocorre porque, de acordo com o corpo social estabelecido, a essência cuidadosa é algo inerente ao feminino, muitas vezes associada à maternidade. Todavia, essa característica é construída e imposta às mulheres, que são frequentemente moldadas — assim como elucidado por Simone de Beauvoir: "Não se nasce mulher, torna-se". Esse cenário é instigado pela cultura patriarcal e machista da nação, que atribui o cuidado e o lar somente ao sexo feminino. Desse modo, esse trabalho é visto como uma obrigação da mulher, e não como um trabalho de fato, o que, por conseguinte, gera a desvalorização de tão importante exercício.
Ademais, o cuidado não é percebido com valor de mercado. Isso, porque não é uma atividade altamente lucrativa e produtiva, do ponto de vista mercadológico, o que, segundo Byung Chul-Han em "A Sociedade do cansaço", são fatores valorizados nos dias atuais. Esse panorama se dá pela lógica capitalista que norteia as relações de trabalho no mundo hoje, priorizando o lucro de indústrias e empresas em detrimento do cuidado com pessoas — majoritariamente exercido por mulheres. Consequentemente, há a má remuneração dessa ocupação, o que afeta a igualdade de gênero na inserção no mercado de trabalho e atrapalha a emancipação feminina.
Portanto, fazem-se evidentes as matrizes da invisibilidade do trabalho de cuidado em solo nacional. Logo, não se deve hesitar: são necessárias medidas para a erradicação da problemática. É responsabilidade, então, do Ministério da Educação — órgão federal que gere o ensino brasileiro — alterar a estrutura machista e patriarcal nas salas de aula. Isso pode ser feito por meio da inserção na Base Nacional Comum Curricular de formas de empoderamento feminino como assunto obrigatório na formação cidadã. Essa mudança deve ser alcançada com a finalidade de valorizar o trabalho exercido por mulheres, principalmente os mais invisíveis, como o de cuidado. [...] Quem sabe, assim, todas as "Anas" que cuidam do Brasil tornar-se-ão visíveis, valorizadas e prestigiadas.
a ideia defendida pela autora está no trecho:
“Um dos contos presentes no livro "Laços de Família", de Clarice Lispector, acompanha a epifania da personagem Ana ao fugir de seus afazeres domésticos.”
“Nesse sentido, cabe analisar as causas socioeconômicas da invisibilidade do trabalho de cuidado no Brasil contemporâneo.”
“...esse trabalho é visto como uma obrigação da mulher, e não como um trabalho de fato, o que, por conseguinte, gera a desvalorização de tão importante exercício.”
Consequentemente, há a má remuneração dessa ocupação, o que afeta a igualdade de gênero na inserção no mercado de trabalho e atrapalha a emancipação feminina.
Quem sabe, assim, todas as "Anas" que cuidam do Brasil tornar-se-ão visíveis, valorizadas e prestigiadas.
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 5 pts
No texto , para defender a tese: “Nesse sentido, cabe analisar as causas socioeconômicas da invisibilidade do trabalho de cuidado no Brasil contemporâneo.”, o autor utiliza como argumento o trecho:
“Ela, que se via sentenciada a cuidar da casa e dos filhos, assemelha-se a muitas mulheres brasileiras…”
“Em primeira perspectiva, a sociedade limita a mulher e sua função social ao ambiente caseiro e à realização de cuidados especiais.”
“Todavia, essa característica é construída e imposta às mulheres, que são frequentemente moldadas…”
“Esse panorama se dá pela lógica capitalista que norteia as relações de trabalho no mundo hoje, priorizando o lucro de indústrias e empresas em detrimento do cuidado com pessoas — majoritariamente exercido por mulheres.”
“Portanto, fazem-se evidentes as matrizes da invisibilidade do trabalho de cuidado em solo nacional.”
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 5 pts
OS RATOS - de Dyonélio Machado
[...]
Do café do mercado a esse outro café, foi-se-lhe boa parte da prudência, bem nota ele. A cautela de poupar dois tostões, a possibilidade de se tirar de dificuldades com dois tostões não são dele (isto é que é exato): — é plano do Duque. É de ver como o Duque multiplica um simples nicolau... Uma das suas primeiras “esperanças” essa manhã foi o Duque. O seu gênio o protegia e o inspirava... Mas ele agora bem pode soltar esse níquel. À medida que rememora a pessoa do diretor, vem-lhe a confiança no seu plano.
O seu plano sempre é simples: é o recurso amigo, a solidariedade. Quem não o compreenderia?... Inegável, essa superioridade do Duque: o Duque é o agente, o corretor da miséria. Conduz o negócio serenamente.
Tem a propriedade de despersonalizar a coisa. Depois de pouco tempo, toda a sua vida — Naziazeno reconhece — está devassada: a doença, a mulher, o filho.
Com o Duque, não. Ele olha muito, ouve muito, aparece muito, mas só diz uma ou outra coisa, só o necessário e o viável.
“— Este relógio ainda está marcando oito e dez.”
Os relógios não andam certos. Mas já há de ser umas oito e vinte ou oito e meia. Às nove ele se encaminhará pra a repartição.
Se ainda tivesse um jornal...
O tempo é uma marca fundamental em Os ratos. Naziazeno angustia-se com o tempo. Está sempre atento aos relógios, ao andar dos ponteiros. Seu trabalho consiste em copiar. Um pernilongo gira em torno dele. Ele ganha dinheiro na roleta. Estes e outros símbolos reiteram a cada momento
a sondagem psicológica realizada pelo autor na personagem Naziazeno.
a insignificância de Naziazeno, que não consegue se concentrar em seu objetivo de arranjar o dinheiro do leite.
a ideia de circularidade, de que tudo conduz Naziazeno à repetição, à imutabilidade de sua atual condição.
o tédio e a angústia presentes na vida da personagem, atormentada pela sua inferioridade diante dos amigo.
6.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 5 pts
Em 'Os Ratos', de Dyonélio Machado, qual é a principal característica do personagem Duque?
Ele é um agente e corretor da miséria, conduzindo negócios serenamente.
Ele é um amigo próximo de Naziazeno, sempre disposto a ajudar financeiramente.
Ele é um diretor de uma repartição pública, conhecido por sua rigidez.
Ele é um jornalista que escreve sobre a vida de Naziazeno.
7.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 5 pts
No texto sobre a invisibilidade do trabalho de cuidado, qual é a principal crítica feita pelo autor?
A falta de políticas públicas para a valorização do trabalho doméstico.
A lógica capitalista que prioriza o lucro em detrimento do cuidado com pessoas.
A ausência de mulheres em cargos de liderança nas empresas.
A falta de reconhecimento das habilidades das mulheres no mercado de trabalho.
8.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 5 pts
Sociedade pautada no egocentrismo
A domesticação de animais não racionais não é uma prática exclusiva da contemporaneidade, mas remete à história da humanidade. Entretanto, a personificação dos animais e o tratamento humanizado – considerados, muitas vezes, membros da família – é mais recorrente hodiernamente. Nesse âmbito, o texto “nós nos preocupamos mais com nossos semelhantes ou com os animais?”, de Fernando Bumbeers, publicado na Revista Galileu faz uma crítica a esse comportamento, visto que a vida dos animais teve uma valorização extrema, acima, inclusive, da vida de outros seres humanos.
Nesse contexto, o autor ressalta uma pesquisa realizada pelo Ibope, a qual revela que 80% dos brasileiros possuem um animal de estimação com um custo mensal aproximado de R$ 100 reais. Esse cenário é paradoxal, uma vez que, no Brasil, muitas pessoas – incluindo crianças – possuem dificuldades alimentícias e habitacional, estando à margem dos direitos mínimos do ser humano, previstos pela Carta Magna de 1988, ao passo que outras milhares de pessoas destinam espaço, tempo e dinheiro, preferencialmente, aos seus pets.
Ainda no texto, o autor traz uma questão levantada por psicólogos da Universidade de Georgia, a qual em uma situação hipotética, o indivíduo escolheria entre salvar seu semelhante e um cão. Lamentavelmente, os indivíduos salvariam o cão caso o ser humano fosse desconhecido e, além disso, entre seu animal de estimação e um turista estrangeiro, 40%, segundo o texto, escolhe o animal. Esse âmbito, comprova – consoante Zygmunt Bauman – que a sociedade hodierna é marcada por um egocentrismo exacerbado e demonstra a extrema despreocupação social em relação ao próximo. Nesse sentido, fica evidente os fatores que levam ao caos social da atualidade, visto que os interesses individuais são colocados acima do corpo social, invisibilizando muitos seres humanos – e suas necessidades – para suprir o conforto animal.
Em última análise, fica em evidência, no texto de Bumbeers, a premissa egoísta que a sociedade está se pautando atualmente, retratando claramente o poema de Bertolt Brecht “primeiro levaram os miseráveis, mas não me importei, pois não era miserável”. Em suma, o autor revela uma violência social quando é escolhido o cão e não o desconhecido e como qualquer outro tipo de violência, conforme Jean Paul Sartre, é uma derrota para a humanidade, sendo essencial mais empatia, altruísmo e valorização do ser humano – independente de quem seja.
No trecho: “Lamentavelmente, os indivíduos salvariam o cão caso o ser humano fosse desconhecido e, além disso, entre seu animal de estimação e um turista estrangeiro, 40%, segundo o texto, escolhe o animal.”, o termo em destaque estabelece relação de
adição.
igualdade.
conclusão.
proporção.
afirmação.
9.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 5 pts
No trecho “...a sociedade hodierna é marcada por um egocentrismo exacerbado e demonstra a extrema despreocupação social em relação ao próximo. “, o prefixo des-, na palavra destacada, produz sentido de
negação.
repetição.
quantidade
duplicidade.
preocupação.
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