Revisão para Prova Paulista - 9º C

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9th Grade

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Revisão para Prova Paulista - 9º C

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Assessment

Quiz

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9th Grade

Hard

Created by

Larissa Helen Dos Santos Pereira

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45 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 2 pts

Opinião: Após enchentes no Sul, Brasil precisa de infraestrutura mais resiliente

Enquanto autoridades articulam planos para reconstruir o Rio Grande do Sul, o país deveria adotar medidas para resistir a futuras emergências climáticas

As mudanças climáticas aumentaram a incidência de eventos extremos em todo o mundo. Não é mais possível ignorar as secas, inundações e ondas de calor em lugares tão díspares como Paquistão, Quênia e Chile.

Este mês, o clima extremo atingiu o Brasil, com enchentes devastadoras no estado mais austral do país, o Rio Grande do Sul. Imagens impactantes mostram o bairro Centro Histórico, de Porto Alegre, totalmente submerso. Alguns moradores foram resgatados com pequenas embarcações e jet skis — alguns tiveram que subir nos telhados de suas casas enquanto viam seus pertences serem arrastados pela correnteza. 

Houve danos imensos na infraestrutura das cidades, incluindo em pontes, viadutos, estradas e no maior aeroporto internacional da região. A estimativa inicial de reconstrução do governo estadual é da ordem de R$ 19 bilhões, embora esse valor tenha sido calculado a partir dos eventos climáticos de 2023, que tiveram uma escala muito menor. A dimensão completa das perdas só será possível quando a água baixar totalmente.

No auge de uma crise como essa, todos os recursos devem ser concentrados no resgate e apoio às pessoas afetadas pela tragédia. Mas, à medida que as águas escoam lentamente, fica evidente que a reconstrução do estado exigirá um esforço ainda maior. 

[...]

Em meio a um desastre sem precedentes no Brasil e a emergências climáticas ao redor do mundo, as enchentes no Rio Grande do Sul exigem ações governamentais decisivas. Os custos humanos devem ser mitigados imediatamente e, em seguida, o estado deve ser reconstruído de forma resiliente ao clima. Aqui, propomos um plano para essa reconstrução.

1. Superar políticas de austeridade

Afastar-se das políticas de austeridade fiscal é a primeira medida que um país em desenvolvimento deve tomar em uma emergência climática. Houve uma tendência pós-pandemia de países adotarem tais medidas, apesar das imensas necessidades de investimento. [...]

2. Mobilizar financiamento acessível

Em segundo lugar, o Brasil precisa de financiamento de bancos de desenvolvimento nacionais e multilaterais com condições de pagamento acessíveis. Mobilizar recursos por meio de linhas de crédito existentes e aproveitar as vantagens do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um bom começo, mas será preciso mais. 

3. Planejamento para o futuro

Em terceiro lugar, é fundamental que o governo brasileiro adote uma visão de longo prazo e aposte na resiliência contra futuros desastres. A mais recente lei de licitações públicas permite que os governos federal e estaduais adquiram bens e serviços com base em aspectos técnicos, e não apenas no custo. Como declarou recentemente a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, os investimentos em cidades vulneráveis ao clima devem ter como objetivo mitigar impactos futuros, e qualquer reconstrução deve fazer o mesmo. [...]

4. Priorizar a reconstrução verde

Os países que se reconstroem de desastres climáticos devem priorizar, na medida do possível, as indústrias verdes e as cadeias de produção locais. Isso promove mais resiliência às mudanças climáticas diante de interrupções de cadeias globais. 

O Brasil se uniu aos esforços globais de industrialização verde com sua nova política industrial, visando por exemplo tornar sua produção de aço e cimento mais sustentável. Nesse sentido, ajustes nas normas de compras públicas para priorizar fornecedores “verdes” poderiam incentivar a descarbonização. Essas iniciativas podem alinhar o uso de recursos naturais, metas de reindustrialização e políticas de sustentabilidade. [...]

Esperamos que a resposta a esse desastre climático possa moldar positivamente o futuro não apenas de Porto Alegre, mas de outras cidades e instituições nas próximas décadas. Embora as circunstâncias sejam terríveis, não se pode duvidar da capacidade de recuperação de Porto Alegre.

SILVA, P. P.; GASPI, R. H.; MARQUES, M. Z. Disponível em: https://oeco.org.br/analises/opiniao-apos-enchentes-no-sul-brasil-precisa-de-infraestrutura-mais-resiliente/. Opinião: Após enchentes no Sul, Brasil precisa de infraestrutura mais resiliente. Acesso em: 4 jun. 2024. 

1) Com base na leitura, é correto afirmar que

O texto trata da situação das enchentes no Rio Grande do Sul e apresenta o ponto de vista dos autores sobre ações necessárias para o futuro em relação às mudanças climáticas.

Os autores opinam a respeito da forma como as autoridades estão apoiando as pessoas desabrigadas em razão das enchentes no Rio Grande do Sul.

A fim de convencer as pessoas a ajudar o Rio Grande do Sul no contexto das enchentes, os autores explicam o panorama geral das mudanças climáticas no Brasil.

O texto aborda quais ações governamentais tiveram êxito na diminuição do impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, elogiando as autoridades estaduais.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

Leia as afirmativas, avaliando-as como verdadeiras ou falsas, depois, marque a alternativa correta.

I. Os autores apresentam propostas para uma reconstrução do Rio Grande do Sul por meio de tópicos numerados, que organizam por tema cada plano. 

II. Algumas palavras atuam na ênfase dos pontos de vista dos autores, como as expressões em destaque nos trechos “o Brasil precisa de financiamento” e “é fundamental que o governo brasileiro adote [...]”. 

III. No trecho a seguir, a expressão em destaque é usada em sentido denotativo: “Os países que se reconstroem de desastres climáticos devem priorizar, na medida do possível, as indústrias verdes e as cadeias de produção locais.”.

IV. No trecho a seguir, a expressão em destaque se refere aos processos industriais que se apoiam em condutas com menor impacto ambiental: “O Brasil se uniu aos esforços globais de industrialização verde com sua nova política industrial [...]”.

As afirmativas I, II e III são verdadeiras.

As afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

As afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

As afirmativas III e IV são verdadeiras.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

Marque o trecho que apresenta um adjetivo que auxilia na construção de opinião no texto.

“Este mês, o clima extremo atingiu o Brasil, com enchentes devastadoras no estado mais austral do país, o Rio Grande do Sul.”

“A dimensão completa das perdas só será possível quando a água baixar totalmente.”

“A mais recente lei de licitações públicas permite que os governos federal e estaduais adquiram bens e serviços com base em aspectos técnicos, e não apenas no custo.”

“Embora as circunstâncias sejam terríveis, não se pode duvidar da capacidade de recuperação de Porto Alegre.”

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

Querida equipe da revista,

 Eu estava lendo a matéria sobre o uso de celular na última edição da revista e quis compartilhar minha opinião sobre esse assunto tão relevante para nós, adolescentes.

 Primeiramente, gostaria de parabenizá-los pela abordagem franca e esclarecedora. É crucial discutir os prós e os contras do uso excessivo de celulares, especialmente entre jovens como eu. Concordo plenamente que os smartphones se tornaram uma parte indispensável de nossas vidas, mas também reconheço os perigos que podem surgir quando não usamos essas ferramentas com responsabilidade.

[...]

As alternativas a seguir apresentam títulos de textos jornalísticos diversos. A adolescente que escreveu a carta do leitor poderia se referir a qual deles?

“Crianças e adolescentes no celular: uso exagerado afeta o cérebro e a concentração; veja o que fazer” Fonte: G1.

“Distração com celular atrapalha desempenho de alunos na sala de aula” Fonte: UOL.

“Com que idade crianças e adolescentes podem ter celular ou sair sozinhos? Especialistas opinam” Fonte: CNN.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 2 pts

Lidar com a emergência climática é proteger os direitos humanos
Crise configura, também, o agravamento das desigualdades e do racismo

Marina Dermmam

Presidenta do Conselho Nacional dos Direitos Humanos

Veronica Korber Gonçalves

Professora do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFRGS, é coordenadora do Grupo de Pesquisa em Relações Internacionais e Meio Ambiente (Gerima) e relatora das missões sobre justiça climática do Conselho Nacional de Direitos Humanos

O Rio Grande do Sul está enfrentando a maior calamidade pública de sua história ocasionada por um evento climático extremo. Falhamos em responder ao alerta de cientistas do IPCC (painel do clima da ONU) sobre a necessidade de manter o aumento da temperatura média do planeta em 1,5ºC, o que significa que enfrentaremos mudanças profundas nos ecossistemas planetários.

O que parecia uma mera previsão científica, de aparente longo prazo, tornou-se a mais triste realidade, que traz uma dura lição: o clima é fator determinante para a garantia do direito humano ao meio ambiente equilibrado. As consequências das mudanças climáticas se materializaram em uma longa lista de violação de direitos humanos, a começar pelo mais sagrado deles: o direito à vida. Os que sobreviveram agora lutam por uma vida digna, pois outros direitos humanos foram ameaçados: saúde, moradia, educação, segurança, meio ambiente sadio e equilibrado, entre outros.

Os direitos humanos compõem um arcabouço normativo construído com base em muita luta e resistência de comunidades ao redor do mundo. Em 2023, a Assembleia Geral da ONU aprovou a resolução 76/300, reconhecendo um ambiente limpo, saudável e sustentável como um direito humano. O texto reconhece que as mudanças climáticas estão entre as maiores ameaças à realização dos direitos humanos.

Em 2023, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) aprovou a resolução 15/2023, que "recomenda que o Estado brasileiro reconheça a emergência climática pela qual passa o país". No mesmo ano, o CNDH previu a realização de cinco missões, uma em cada região do país, para conhecer, a partir da escuta de atores locais, a realidade de violações de direitos humanos decorrentes das mudanças climáticas. Até o momento, três missões foram realizadas (Norte, Sudeste e Sul), tendo o trabalho sido interrompido em razão da situação no Rio Grande do Sul.

Pudemos perceber, ao conversar com as pessoas atingidas por eventos climáticos extremos, quão urgente é —o que significa planejamento e ações de curto, médio e longo prazo— que os diferentes atores sociais, em especial os gestores públicos, apropriem-se da pauta climática, na medida em que ela agrava as dificuldades em se lidar com desafios estruturais e antigos nos territórios.

É preciso que o planejamento de políticas públicas leve em conta a ciência, sob risco de que esse planejamento diga respeito a um mundo que não existe mais.

A partir da escuta, aprendemos que as mudanças climáticas configuram também um fator de agravamento das desigualdades socioambientais e do racismo climático, que acentua as consequências desses eventos extremos nas populações negras. Aprendemos com lideranças que estão cientes dessa relação perversa entre as mudanças climáticas e a violação dos direitos humanos que somente a partir dos territórios, e das lições dos que enfrentam com seus corpos a intensidade dos eventos extremos, é possível pensar em políticas para contê-los.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/06/lidar-com-a-emergencia-climatica-e-proteger-os-direitos-humanos.shtml.

Em quais trecho(s) fica(m) evidente(s) a(s) opinião(ões) das autoras?

“Lidar com a emergência climática é proteger os direitos humanos”.

“Crise configura, também, o agravamento das desigualdades e do racismo”.

“O texto reconhece que as mudanças climáticas estão entre as maiores ameaças à realização dos direitos humanos”.

“É preciso que o planejamento de políticas públicas leve em conta a ciência, sob risco de que esse planejamento diga respeito a um mundo que não existe mais”.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Media Image

Imagine a criação de um 5º quadrinho. O que a mãe de Mafalda poderia dizer para apresentar um novo argumento?

Não é questão de títulos, mas estou mandando.

Não é questão de títulos. Quem manda é o mais velho.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

1 min • 1 pt

Oração
A Banda Mais Bonita da Cidade

Meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração [...]

Fonte: https://www.letras.mus.br/a-banda-mais-bonita-da-cidade/1890483/

A respeito da temática da canção, é possível afirmar que o eu lírico:

narra uma história de amor envolvendo três pessoas.

dirige-se ao seu amor, declarando-se e exaltando a força do sentimento.

compara os sentimentos de amor e de fé a um apego material prejudicial.

faz uma oração para resgatar o contato com alguém que não o ama.

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