Amazonas registra 21,6 mil queimadas em 2024 e tem o pior índice em 26 anos, aponta Inpe
Estado está em estado de emergência ambiental por conta das queimadas. Problema também gerou uma onda de fumaça que atinge todas as 62 cidades amazonenses, incluindo Manaus.
Em nota, o Governo do Amazonas disse que, devido à realidade da seca severa que acomete a Amazônia Legal como um todo, os focos de calor tendem a aumentar, considerando a falta de umidade do ar que favorece o alastramento do fogo em áreas de floresta. Segundo o Inpe, de 1º de janeiro até 23 de setembro deste ano, o Amazonas contabiliza o total 21.612 focos de calor - o pior ano desde 1998. Até 16 de novembro de 2024, quando este texto foi adapatado, o número de focos de queimadas era de 25.093 (figura 1).
Em 2024, o pior mês até o momento, foi agosto. Foram 10.328 queimadas, quase o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. Julho também teve o pior mês dos últimos 26 anos, com 4,2 mil focos de calor. Em setembro, os dados parciais do Inpe apontam que só nos 24 primeiros dias do mês, o estado tem 6.128 incêndios florestais. Só entre os meses de julho, agosto e setembro, são mais de 21 mil queimadas no Amazonas.
Em Manaus, o Rio Negro está a menos de dois metros da seca histórica de 2023. A cidade também está em situação de emergência por conta da descida do rio, que é um afluente do Rio Amazonas. A praia da Ponta Negra, principal balneário da cidade já foi fechada para banho, devido ao baixo nível do rio. No Porto da Capital, a seca também tem mudado a paisagem do local. A cidade pode, inclusive, sofrer com a escassez de peixes.
Apesar do problema, pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) acreditam que o rio não deve atingir a cota da seca de 2023, que foi de 12,70 metros. A previsão para este ano é de que o nível das águas fique em torno de 14 a 15 metros, o que já é considerado muito baixo.
Com base no texto, analise as alternativas abaixo e assinale a correta: