Com base nas diretrizes do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Resolução RDC nº 36/2013 da ANVISA, a ação mais eficaz para minimizar os riscos de eventos adversos em ambientes hospitalares, considerando as práticas recomendadas para a segurança do paciente e os papéis dos profissionais de saúde, é:

• a implementação de uma rotina de identificação verbal do paciente antes de procedimentos invasivos pode ser considerada sufi ciente para garantir a segurança, dispensando o uso de identificação por pulseira, especialmente em casos de urgência

• a priorização de protocolos de comunicação e a utilização de sistemas de verificação de medicamentos podem ser realizadas apenas em serviços de maior complexidade, uma vez que os protocolos são mais eficazes em ambientes com maior volume de pacientes

• a monitorização constante da segurança do paciente deve ser realizada somente após a ocorrência de eventos adversos, para garantir que as ações corretivas sejam efetivas e que os erros não se repitam, sem necessidade de estratégias preventivas contínuas

• a padronização de procedimentos e o uso de checklists de segurança, incluindo a verificação da identificação do paciente, a conferência de medicamentos e a correta realização de procedimentos, são fundamentais e devem ser sistematicamente aplicados por todos os membros da equipe, independentemente da gravidade do quadro do paciente

Conforme orientação da ANVISA, assinale a alternativa que NÃO corresponde as precauções-padrão que devem ser observadas para todos os pacientes:

• Uso de óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções.

• Higienização das mãos.

• Uso de luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou membranas mucosas.

• Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo do paciente.
  

Conforme a Portaria n° 529 de 2013 que institui o Programa Nacional de Segurança do paciente (PNSP) assinale a alternativa que contém um dos objetivos específicos do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP):

• Promover processos de capacitação de gerentes, profissionais e equipes de saúde em segurança do paciente

• Incentivar e difundir inovações técnicas e operacionais que visem à segurança do paciente. 

• Elaborar e apoiar à implementação de protocolos, guias e manuais de segurança do paciente.

• Ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do paciente. 

  • 
    

De modo geral, a hospitalização aumenta o risco de queda, pois os pacientes se encontram em ambientes que não lhes são familiares, muitas vezes são portadores de doenças que predispõem à queda e muitos dos procedimentos terapêuticos, como as múltiplas prescrições de medicamentos, podem aumentar esse risco. Assinale a alternativa que NÃO apresenta a descrição de um paciente com alto risco de queda.

• Paciente acomodado em maca, aguardando a realização de exames ou transferência, com ou sem a presença de fatores risco.

• Paciente acamado, restrito ao leito, completamente dependente da ajuda de terceiros, com ou sem fatores de risco.

• Paciente independente, que se locomove e realiza suas atividades sem ajuda de terceiros, mas possui pelo menos um fator de risco.

• Paciente que anda dependente de ajuda de terceiros para realizar suas atividades e andar com auxílio de pessoa, dispositivo ou cadeira de rodas.  

Entre as principais iniciativas do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) destaca-se a implementação dos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP), responsáveis por elaborar estratégias para identificar e prevenir eventos adversos, contribuindo para a qualidade da assistência em saúde. Nesse contexto, pode-se afirmar que o Programa Nacional de Segurança do Paciente foi criado com o objetivo geral de:

• Promover a mitigação da ocorrência de evento adverso na atenção à saúde.

• Monitorar a situação de segurança dos pacientes nas instituições hospitalares.

• Ampliar as ações de segurança já promovidas em estabelecimentos hospitalares brasileiros. 

• Contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.

• Dar relevância e magnitude aos eventos adversos que ocorrem nos estabelecimentos de saúde do território nacional

Serviço de saúde: estabelecimento destinado ao desenvolvimento de ações relacionadas à promoção, proteção, manutenção e recuperação da saúde, qualquer que seja o seu nível de complexidade, apenas em regime de internação, não incluindo a atenção realizada em consultórios, domicílios e unidades móveis

• CERTO

• ERRADO

Evento adverso: é o evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à saúde

• CERTO

• ERRADO

Em relação à Resolução RDC nº 36/2013 do Ministério da Saúde, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, é correto afirmar que

• risco é definido como o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou  qualquer efeito dele oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção de caráter físico, exclusivamente

• acidente é definido como o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico

• os incidentes que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 24 (vinte e quatro) horas a partir do ocorrido

• os incidentes que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 96 (noventa e  seis) horas a partir do ocorrido

• a notificação dos eventos adversos deve ser realizada mensalmente pelo núcleo de  segurança do paciente, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês  de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa

Além do termo “segurança do paciente”, a RDC 36 apresentou outros termos fundamentais e suas definições para serem difundidos nos serviços de saúde. Dessa forma, o “comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico” é o conceito de

• Incidente.

• Dano.

Um erro ocorreu e o medicamento foi   administrado no paciente, mas não lhe trouxe dano –   ERRO sem dano

• A

• B

• C

• D