Perguntas sobre os textos 'Pela Janela' e 'Comunicação'

Perguntas sobre os textos 'Pela Janela' e 'Comunicação'

3rd Grade

12 Qs

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Perguntas sobre os textos 'Pela Janela' e 'Comunicação'

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NELSON ANTONIO CIOLA JUNIOR

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12 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Pela Janela  

Todos os dias pela janela da minha casa, eu via o movimento da rua, mas um homem dali não saia. Os carros passavam, e ele ali! As pessoas passavam, e ele ali! Passavam dias, noites, meses e ele ali! Todos passavam e não davam a miníma aquele senhor de cabelos brancos, que aparentava ter seus quarenta anos, digo aparentava, pois devido as circunstância em que vivia o tempo deixou-o com aparência de mais velho. Só me lembro que ao seu lado sempre ficava um cachorrinho preto o qual em nenhum momento o desprezava.

Numa manhã de inverno rigoroso, não me lembro bem quantos graus faziam, mas me lembro que naquela manhã usava minha touca verde de tricô, a qual havia sido tricotada pela minha avó. Estava bem aquecido com meu agasalho. Como de costume fui até à janela e de lá vi uma multidão de pessoas sobre daquele homem! Não sabia o que estava acontecendo direito, só me lembro de ver aquele cachorrinho latindo muito, como se perderá seu melhor amigo. Aos poucos, a multidão foi saindo e aquele homem não mais estava ali... E o cachorrinho! Lembro-me bem, o levaram dentro de um carro, o qual havia outros cachorrinhos que também latiam muito. Ali mesmo na janela escutei meu pai dizendo: “Finalmente menos um ser para sofrer nesse mundo cheio de injustiças”. Eu ainda muito novo não entendia aquilo tudo, mas sabia que alguma coisa errada acontecia naquela rua.

Daquele dia em diante toda vez que olhava para janela não mais enxergava aquele homem e nem aquele cachorrinho, porém, a rua continuava a mesma, com pessoas, carros, cachorros todos sempre com muita pressa. Com o passar dos anos me pergunto: “Será que as pessoas só conseguem enxergar uma a outra, quando estão na fase mais ingênua de suas vidas?”

Pela janela eu olhava, mas só fui entender anos mais tarde, que era pela porta que eu podia ajudar.

(JrCiola – 20/06/2017) Qual é o tema principal do texto 'Pela Janela'?

A indiferença das pessoas em relação ao sofrimento alheio.

A importância de ter um animal de estimação.

A beleza das paisagens vistas pela janela.

A rotina diária de uma cidade movimentada.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

O que o narrador percebeu anos depois ao olhar pela janela?

Que era se importando mais pelo próximo e se aproximando mais das pessoas, que ele podia ajudar.

Que a rua havia mudado completamente.

Que o homem e o cachorrinho haviam voltado.

Que as pessoas finalmente notavam umas às outras e assim ele poderia ajudar a todas elas.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Qual informação implícita pode ser inferida sobre o homem de cabelos brancos no texto 'Pela Janela'?

Ele era invisível para a sociedade.

Ele era visto como insignificante pela sociedade e pelo menino.

Ele estava esperando por alguém.

Ele era um morador de rua por escolha.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

No texto 'Comunicação', qual é a dificuldade enfrentada pelo personagem ao tentar comprar um objeto?

Comunicação

É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um… um… como é mesmo o nome?

        “Posso ajudá-lo, cavalheiro?”

        “Pode. Eu quero um daqueles, daqueles…”

        “Pois não?”

        “Um… como é mesmo o nome?”

        “Sim?”

 

        “Pomba! Um… um… Que cabeça a minha. A palavra me escapou     por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”

        “Sim senhor.”

        “O senhor vai dar risada quando souber.”

        “Sim senhor.”

        “Olha, é pontuda, certo?”

        “O quê, cavalheiro?”

        “Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um… Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta; a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. E isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?”

        “Infelizmente, cavalheiro…”

        “Ora, você sabe do que eu estou falando.”

        “Estou me esforçando, mas…”

       “Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”

        “Se o senhor diz, cavalheiro.”

      “Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.”

        “Sim senhor. Pontudo numa ponta.”

        “Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?”

        “Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?”

        “Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.”

        “Sinto muito.”

        “Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. 0 desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números — mais complicados, claro. 0 oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.”

        “Eu não estou pensando nada, cavalheiro.”

        “Chame o gerente.”

        “Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feita do quê?”

        “É de, sei lá. De metal.”

        “Muito bem. De metal. Ela se move?”

        “Bem… É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos.

        É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.”

        “Tem mais de uma peça? Já vem montado?”

        “É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.”

        “Francamente…”

        “Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e dique, encaixa.”

        “Ah — tem dique. É elétrico.”

        “Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”

        “Já sei!”

        “Ótimo!”

        “O senhor quer uma antena externa de televisão.”

        “Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo…”

        “Tentemos por outro lado. Para o que serve?”

        “Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.”

        “Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e…”

        “Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”

        “Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”

        “É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um… um… como é mesmo o nome?”

 LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

Ele não consegue lembrar o nome do objeto.

Ele não tem dinheiro suficiente.

Ele não encontra a loja certa.

Ele não é atendido pelo vendedor.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

O que o cavalheiro está tentando descrever ao vendedor?

Uma antena externa de televisão

Um alfinete de segurança

Um objeto elétrico

Um objeto de madeira

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Qual é o material do objeto que o cavalheiro está descrevendo?

Metal

Plástico

Madeira

Vidro

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Como o cavalheiro descreve o funcionamento do objeto?

Funciona como um gigantesco alfinete de segurança

É elétrico e faz barulho

É uma antena de televisão

É um objeto de madeira

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