Enciclopédia: de antigamente
Antigamente, tínhamos o costume de ir às bibliotecas municipais ou das escolas e recorrer à enciclopédia para tirar dúvidas e fazer pesquisas de trabalhos escolares. Pode soar estranho ao leitor o advérbio “antigamente”, pois vários de nós cultivamos este hábito somente há algumas décadas. Acontece que a enciclopédia como plataforma de pesquisa já é considerada obsoleta na prática escolar e cotidiana da grande maioria dos jovens, que,
além de nem conhecer aquelas enormes coleções de “livrões”, já adquiriu como suporte de pesquisa algo mais tecnológico: o smartphone.
A primeira enciclopédia surgiu em 1772 a partir da publicação de 33 volumes escritos por vários colaboradores e organizados pelos pensadores Diderot e D’Alembert. [...] Desta maneira, a enciclopédia tinha a pretensão de reunir todo o “conhecimento universal”, científico e empírico, baseado na razão, na técnica e na experimentação. E é justamente por manter este rótulo de “universal”, que, ao longo dos séculos, as enciclopédias tinham a necessidade de ser atualizadas e sofriam críticas por esses e outros motivos.
Com o advento da internet, a busca pelas enciclopédias diminuiu ao longo dos anos, visto que a agilidade e o rápido acesso se tornaram aliados fundamentais dos pesquisadores e dos jovens alunos [...]. Desse modo, é interessante notarmos a evolução das plataformas de pesquisas gerais disponíveis a pesquisadores [...] ao longo do tempo, as quais mudam o suporte de leitura (de papel a telas touch), o tamanho e a desenvoltura dos textos, mas a busca pelo conhecimento se mantém, seja no revolucionário século XVIII ou no ousado século XXI.
MEDEIROS, Karla O. Armani. Disponível em: <http://www.odiarioonline.com.br/noticia/42722/enciclopedia-de-antigamente>. Acesso em: 1 out. 2015. Fragmento.
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