2ª Série - Filosofia: cap. 14 a 15

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KG - 12th Grade

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Philosophy

KG - 12th Grade

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VERA LUCIA FERREIRA MAIA

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15 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 1 pt

 

Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da democracia de pioneiros e empresários, que tampouco desenvolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.

ADORNO, T; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro; Zahar, 1985.

A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é um(a):

patrimônio político.

produto da moralidade.

conquista da humanidade.

ilusão da contemporaneidade.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 1 pt

“A diversão é o prolongamento do trabalho sob o capitalismo tardio. Ela é procurada por quem quer escapar ao processo de trabalho mecanizado, para se pôr de novo em condições de enfrentá-lo. Mas, ao mesmo tempo, a mecanização atingiu um tal poderio sobre a pessoa em seu lazer e sobre a sua felicidade, ela determina tão profundamente a fabricação das mercadorias destinadas à diversão, que esta pessoa não pode mais perceber outra coisa senão as cópias que reproduzem o próprio processo de trabalho”.

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. de Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p.128.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre trabalho e lazer no capitalismo tardio, em Adorno e

Horkheimer, é correto afirmar:

Tanto o trabalho quanto o lazer preservam a autonomia do indivíduo, mesmo nos processos de

mecanização que caracterizam a fabricação de mercadorias no capitalismo tardio.

Apesar de se apresentarem como duas dimensões de um mesmo processo, lazer e trabalho se diferenciam no capitalismo tardio, na medida em que o primeiro é o espaço do desenvolvimento das potencialidades individuais, a exemplo da reflexão.

Mesmo sendo produzidas de acordo com um esquema mercadológico que fabrica cópias em ritmo industrial, as mercadorias acessadas nos momentos de lazer proporcionam ao indivíduo plena diversão e cultura.

Há um círculo vicioso que envolve o processo de trabalho e os momentos de lazer. Com o objetivo de

fugir do trabalho mecanizado e repor as forças, o indivíduo busca refúgio no lazer, porém o lazer se

estrutura com base na mesma lógica mecanizada do trabalho.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 1 pt

“A indústria cultural não cessa de lograr seus consumidores quanto àquilo que está continuamente a lhes prometer. A promissória sobre o prazer, emitida pelo enredo e pela encenação, é prorrogada indefinidamente: maldosamente, a promessa a que afinal se reduz o espetáculo significa que jamais chegaremos à coisa mesma, que o convidado deve se contentar com a leitura do cardápio. [...] Cada espetáculo da indústria cultural vem mais uma vez aplicar e demonstrar de maneira inequívoca a renúncia permanente que a civilização impõe às pessoas. Oferecer-lhes algo e ao mesmo tempo privá-las disso é a mesma coisa”.

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. de Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 130-132.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre indústria cultural em Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:

O entretenimento que veículos como o rádio, o cinema e as revistas proporcionam ao público não pode ser entendido como forma de exploração dos bens culturais, já que a cultura está situada fora desses canais.

A indústria cultural planeja seus produtos determinando o que os consumidores desejam de acordo com critérios mercadológicos. Para atingir seus objetivos comerciais, ela cria o desejo, mas, ao mesmo tempo, o indivíduo é privado do acesso ao prazer e à satisfação prometidos.

A indústria cultural tem um desempenho pouco expressivo na produção dos desejos e necessidades dos indivíduos, mas ela é eficiente no sentido de que traz a satisfação destes desejos e necessidades.

A indústria cultural limita-se a atender aos desejos que surgem espontaneamente da massa de consumidores, satisfazendo as aspirações conscientes de indivíduos autônomos e livres que escolhem o que querem.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 1 pt

Os ricos adquiriram uma obrigação relativamente à coisa pública, uma vez que devem sua existência ao ato de submissão à sua proteção e zelo, o que necessitam para viver; o Estado então fundamenta o seu direito de contribuição do que é deles nessa obrigação, visando a manutenção de seus concidadãos. Isso pode ser realizado pela imposição de um imposto sobre a propriedade ou a atividade comercial dos cidadãos, ou pelo estabelecimento de fundos e de uso dos juros obtidos a partir deles, não para suprir as necessidades do Estado (uma vez que este é rico), mas para suprir as necessidades do povo.

KANT, I. A metafísica dos costumes. Bauru: Edipro, 2003.

Segundo esse texto de Kant, o Estado:

está autorizado a cobrar impostos dos cidadãos ricos para suprir as necessidades dos cidadãos pobres.

dispõe de poucos recursos e, por esse motivo, é obrigado a cobrar impostos idênticos dos seus membros.

tem a incumbência de proteger os ricos das imposições pecuniárias dos pobres, pois os ricos pagam mais tributos.

delega aos cidadãos o dever de suprir as necessidades do Estado, por causa do seu elevado custo de manutenção.

deve sustentar todas as pessoas que vivem sob seu poder, a fim de que a distribuição seja paritária.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 1 pt

A noção de indústria cultural se tornou comum no pensamento filosófico contemporâneo a partir de seu desenvolvimento por Adorno e Horkheimer, pensadores identificados com o marxismo da Escola de Frankfurt, ou teoria crítica, que não reproduzia totalmente a percepção de Marx. A referência à indústria cultural se mostra importante para diversas abordagens filosóficas, mesmo as não marxistas, pois os meios de comunicação de massa se tornam importantes para a constituição da sociedade contemporânea. O pensamento desenvolvido na filosofia acerca da industrial cultural está relacionado com:

Adorno e Horkheimer quando afirmavam que a indústria cultural tinha valor, pois era derivada da produção intelectual dos trabalhadores.

“Razão instrumental”, conceito apresentado pela Teoria Crítica indica que a produção em massa dos bens culturais é o resultado desse tipo de razão, que não visa o conteúdo, mas somente a instrumentalização para a produção.

A divisão do trabalho fortalecida pelo sistema capitalista faz com que a produção cultural do trabalhador se sobreponha em valor à produção cultural das elites.

Adorno, que era favorável à uniformização dos bens produzidos pela indústria cultural, pois esses eram fruto da classe trabalhadora.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 1 pt

A soberania caracteriza o Estado. "[...] Ele é absoluto sobre a Terra. Nada pode se ser posto acima dele. Ele encarna a vontade da coletividade inteira. [...] Para que o Estado sela verdadeiramente o absoluto, para que represente efetivamente a vontade da coletividade, é preciso operar uma profunda transformação daqueles que encaram a soberania estatal, isto é, os governantes. Até agora, segundo os regimes, os governos se impuseram pela força, pelo poder econômico ou pela capacidade de seduzir o povo e conquistar votos. Hegel diz que o Estado moderno é caracterizado pelo fato de se ter compreendido na prática que, à frente do Estado, devem estar homens competentes, homens formados pela educação nacional [..]".

CHÄTELET, François. Uma história da razão: entrevista com Émile Noël.

Rio de Janeiro: Zahar

Destarte Hegel retoma a:

Ideia aristotélica em que política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana.

Ideia agostiniana da cidade de Deus e cidade dos homens.

Ideia de Rousseau onde o Estado é um instrumento que pode tirar a sociedade de uma situação de injustiça.

Ideia platônica dos filósofos-reis, mas modernizando-a.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 1 pt

Dada a natureza humana conflituosa, Hobbes descreve, então, o homem natural de um modo diferente do narrado por Rousseau. Segundo o filósofo inglês, a vida humana é “solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta”. Não há liberdade, e a vida está sempre em perigo. “O homem é o lobo do homem”, sempre disposto a atacar o indivíduo da mesma espécie.

Considerando a compreensão de Hobbes sobre o homem em estado de natureza, o contrato social na sua acepção possibilitaria o(a):

Acordo de inversão dos papéis sociais clássicos entre reis e plebeus.

Garantia da paz por meio da instituição de um Estado político.

Desenvolvimento da democracia e dos direitos sociais coletivos.

Surgimento de líderes setoriais em cada instância do Estado civil.

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