3º ano - correção do simulado

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Francisco carvalho
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Poesia
Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever.
No entanto, ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. p. 20.
No poema anterior, nota-se que o principal objetivo é o de
apresentar os sentimentos mais íntimos do eu lírico.
conduzir o leitor ao mundo das palavras.
evidenciar o caráter essencialmente poético do texto.
fazer referência ao mundo interno do poeta.
realçar o processo de construção do seu poema.
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
2 mins • 1 pt
2. Alma minha gentil, que te partiste
Alma minha gentil, que te partiste
tão cedo desta vida, descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.
CAMÕES, L. Disponível em: http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=750. Acesso em: 7 jan. 2014.
No fragmento de poema anterior, o eu poético dirige-se à sua amada utilizando certas figuras de linguagem, identificadas como
antítese, hipérbole e gradação.
ironia, pleonasmo e antítese.
metáfora, eufemismo e antítese.
metonímia, paradoxo e eufemismo.
personificação, metáfora e aliteração
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
3. Leia e Responda
A ceia de um rei
RIO DE JANEIRO - A bicicleta da filha mais velha e o skate da menor já estão há mais de uma semana no quarto da empregada. Faltavam os brinquedos menores, a lista que elas haviam feito incluía jogos eletrônicos, tablets, celulares. Agora, tirava os embrulhos da mala do carro e atravessava correndo o quintal.
Na semana anterior, gastara o domingo armando a árvore de Natal e, de tanto subir e descer, tudo estava doendo. [...]
Afinal, conseguiu guardar os embrulhos nos fundos. de um armário. A casa, os móveis, os lustres, o braço macio e branco da mulher que aparece na porta que dá para a copa, o cheiro das rabanadas, a geladeira abarrotada de coisas gostosas. As meninas batem palmas, acompanhando o anúncio da TV no qual há um trenó puxando o Papai Noel pela neve.
Está cansado e agora tinha de esperar pela ceia, fazer as crianças irem para a cama, depois o trabalhão de apanhar os embrulhos, a bicicleta, o skate - por tudo isso, ele se sentia exausto e fechava os olhos.
E está de olhos fechados quando a mulher vem lá de dentro, trazendo a cela e as rabanadas. Ele abre os olhos mais uma vez para ver aquilo tudo, a felicidade que tem cheiro de rabanada e abacaxi. Então descobre que o Natal caiu sobre o mundo como um manto silencioso e profundo e ele se sente coroado como um rei cujo reino durará o espaço de uma cela.
CONY, C. H. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2013/12/1389636-a-cela-de-um-rei.shtml. Acesso em: 15 fev. 2014.
A crônica de Cony retrata o universo que antecede uma cela de Natal em família. Por meio da representação dos sentimentos do pai, observa-se que o leitor é induzido a uma reflexão acerca do(a)
ausência de sentimentos de familiares na época do Natal.
felicidade utópica presente em festividades natalinas.
nostalgia do chefe de família, decorrente do pouco valor atribuído ao Natal.
preparação do chefe da família para que houvesse uma comemoração feliz.
simplicidade com que normalmente se lida com essas comemorações.
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
4. (Enem-2020) Entre as tentativas de encontrar o melhor ângulo para retirar o terneiro, meu irmão, o guri e seu pai tentavam convencer Jaqueline de que a morte da vaca não seria uma grande perda: "não é a mesma coisa que perder um pai, um avó, que a gente lembra para o resto da vida, fica lá no cemitério", "bicho é bicho". Jefferson, o guri, repetia tudo que o pai dizia, mas já afastado, pois havia sido corrido pela mãe.
Jaqueline repete: "pra mim não tem diferença! Os bichos estão tudo na volta. Eles sabem quando eu chego, me conhecem, sabem o meu cheiro. Sou eu que dou comida. Não tem diferença nenhuma!". O pai tenta concordar sem afrontar os caras, dizendo que as pessoas desenvolvem valor de estima pelos animais.
KOSBY, M. F. Mugido (ou diário de uma doula).
Rio de Janeiro: Garupa, 2017.
No fragmento, as reações à perda de um animal refletem concepções fortalecidas pela
sensibilidade adquirida com a lida no campo.
banalização da morte em função de sua recorrência.
expectativa do sofrimento na visão do destino
humano.
certeza da efemeridade da vida como fator de pessimismo.
empatia gerada pela interseção entre o homem e seu ambiente.
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(Enem-2019)
Eu a conheci da primeira vez em que estive aqui. Parece-me que é esquizofrênica, caso crônico, doente há mais de vinte anos não estou bem certa. Foi transferida para a Colônia Juliano Moreira e nunca mais a vi. [...] A tarde, quando ia lá, pedia-lhe para cantar a ária da Bohème, "Valsa da Musetta". Dona Georgiana, recortada no meio do pátio, cantava e era de doer o coração. As dementes, descalças e rasgadas, paravam em surpresa, rindo bonito em silêncio, os rostos transformados. Outras, sentadas no chão úmido, avançavam as faces inundadas de presença elas que eram tão distantes. Os rostos fulgiam por instantes, irisados e indestrutíveis. Me deixava imóvel, as lágrimas cegando-me. Dona Georgiana cantava: cheia de graça, os olhos azuis sorrindo, aquele passado tão presente, ela que fora, ela que era, se elevando na limpidez das notas, minhas lágrimas descendo caladas, o pátio de mulheres existindo em dor e beleza. A beleza terrifica que Puccini não alcançou: uma mulher descalça, suja, gasta, louca, e as notas saindo-lhe em tragicidade difícil e bela demais - para existir fora de um hospício.
CANÇADO, M. L. Hospicio é Deus. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
O diário da autora, como interna de hospital psiquiátrico, configura um registro singular, fundamentado por uma percepção que
atenua a realidade do sofrimento por meio da música.
redimensiona a essência humana tocada pela sensibilidade.
C) evidencia os efeitos dos maus-tratos sobre a imagem feminina.
D) transfigura o cotidiano da internação pelo poder de se emocionar.
E) aponta para a recuperação da saúde mental graças à atividade artística.
6.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
6. (Enem-2019)
As cores
Maria Alice abandonou o livro onde seus dedos longos liam uma história de amor. Em seu pequeno mundo de volumes, de cheiros, de sons, todas aquelas palavras eram a perpétua renovação dos mistérios em cujo seio sua imaginação se perdia. [...] Como seria cor e o que seria? [...]. Era, com certeza, a nota marcante de todas as coisas para aqueles cujos olhos viam, aqueles olhos que tantas vezes palpara com inveja calada e que se fechavam, quando os tocava, sensíveis como pássaros assustados, palpitantes de vida, sob seus dedos trémulos, que diziam ser claros. Que seria o claro, afinal? Algo que aprendera, de há muito, ser igual ao branco. [...]
E agora Maria Alice voltava outra vez ao Instituto. E ao grande amigo que lá conhecera. [...]. Lembrava-se da ternura daquela voz, da beleza daquela voz.
De como se adivinhavam entre dezenas de outros e suas mãos se encontravam. De como as palavras de amor tinham irrompido e suas bocas se encontrado... De como um dia seus pais haviam surgido inesperadamente no Instituto e a haviam levado à sala do diretor e se haviam queixado da falta de vigilância e moralidade no estabelecimento. E de como, no momento em que a retiravam e quando ela disse que pretendia se despedir de um amigo pelo qual tinha grande afeição e com quem se queria casar, o pai exclamara, horrorizado:
- Você não tem juízo, criatura? Casar-se com um mulato? Nunca!
Mulato era cor. Estava longe aquele dia. Estava longe o Instituto, ao qual não saberia voltar, do qual nunca mais tivera notícia, e do qual somente restara o privilégio de caminhar sozinha pelo reino dos livros, tão parecido com a vida dos outros, tão cheio de cores...
LESSA, O. Seleta de Orígenes Lessa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.
No texto, a condição da personagem e os desdobramentos da narrativa conduzem o leitor a compreender o(a)
percepção das cores como metáfora da discriminação racial.
privação da visão como elemento definidor das relações humanas.
contraste entre as representações do amor de diferentes gerações.
prevalência das diferenças sociais sobre a liberdade das relações afetivas.
embate entre a ingenuidade juvenil e a manutenção de tradições familiares.
7.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
7. (Enem-2019) Há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada.
O jogo de tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo como bolha de sabão. O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha, sempre perde.
Já no frescobol é diferente. O sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois sabe-se que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. Assim cresce o amor. Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
ALVES, R. Tênis X Frescobol. As melhores crônicas de Rubem Alves. Campinas: Papirus, 2012.
O texto de Rubem Alves faz uma analogia entre dois jogos que utilizam raquetes e as diferentes formas de as pessoas se relacionarem afetivamente, de modo que
o tênis indica um jogo em que a cooperação predomina, o que representa o distanciamento na relação entre as pessoas.
o tênis indica um jogo em que a competição é predominante, o que representa um sonho comum no relacionamento entre pessoas.
o frescobol indica um jogo em que a cooperação prevalece, o que simboliza o compartilhamento de sonhos entre as pessoas no relacionamento.
o frescobol indica um jogo em que a competição prevalece, o que simboliza um relacionamento em que uma pessoa busca destruir o sonho da outra.
o frescobol e o tênis indicam, respectivamente, situações de competição e cooperação, o que ilustra os diferentes sonhos das pessoas no relacionamento.
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