TBL - Abdomen

A presença de gás nas radiografias abdominais permite:

• Identificar a incidência da radiografia sendo que pode complicar a visualização de alterações e patologias, sendo necessário recorrer a técnicas de imagem avançadas como tomografia computorizada

• Identificar a incidência da radiografia sendo que pode auxiliar a visualização de alterações e patologias, evitando a necessidade de recorrer a técnicas de imagem avançadas como tomografia computorizada

• Identificar a incidência da radiografia sendo que pode auxiliar a visualização de alterações e patologias, sendo necessário pare esse fim, recorrer a mais do que 1 projeção

• Identificar a incidência da radiografia sendo que pode auxiliar a visualização de alterações e patologias, sendo necessário pare esse fim, recorrer a mais do que 2 projeções

Quanto ao posicionamento do paciente para uma radiografia abdominal podemos afirmar que:

• A utilização de radiografias de corpo inteiro permitem visualizar tanto a cavidade abdominal como a cavidade torácica, que é uma vantagem uma vez que permite evidenciar alterações que podiam passar despercebidas se realizarmos unicamente uma região

• Sendo que a radiografia trata-se de um exame completar de diagnóstico, e tendo em conta o risco apresentado pela exposição a radiação ionizante, devemos realizar uma projeção que vai ajudar a clarificar os nossos diferenciais, sendo que uma radiografia de corpo inteiro é uma boa opção quando os nosso diferencias incluem doenças com sede no tórax e no abdómen

• Sendo que a radiografia trata-se de um exame completar de diagnóstico, e tendo em conta o risco apresentado pela exposição a radiação ionizante, devemos realizar uma projeção que vai ajudar a clarificar os nossos diferenciais, sendo que o efeito parallax pode provocar alterações que vão induzir-nos em erros de interpretação e podem obrigar a realização de mais projeções para clarificar duvidas.

• É pouco importante, uma vez que os órgãos no abdómen, com a exceção dos rins, não são simétricos, logo a sua avaliação comparativa não é possível. Sendo que os rins são melhor avaliados com recurso a ultrassonografia, desde realizemos duas projeções ortogonais a região do abdómen.

Quando avaliamos os intestinos em pequenos animais devemos ter em conta:

• A identificação do intestino delgado e do colon pode ser feito em cão e em gato, sendo que a identificação do duodeno em gatos é difícil e identificação de sinais compatíveis com CE são frequentemente associados a segmentos dos intestinos com diâmetros superiores a duas vezes o tamanho de L2

• A identificação de dilatações suspeitas em cães e gatos deve ser comparado com o tamanho de L2, sendo que ansas isoladas com diâmetros superiores a duas vezes o tamanho de L2 são consideradas altamente suspeitas de ser secundário a presença de um CE.

• A presença de gás nos intestinos e o que nos permite avaliar a sua espessura, sendo importante diferenciar o intestino delgado do colon para que se possa realizar medições que aumentam a suspeita da presença de CE.

• A presença de CE lineares é comum em clinica de pequenos animais, sendo que a sua identificação é feita pela presença de ansas com picagem e com diâmetros superiores a 2x o tamanho de L2

Quando observamos uma radiografia devemos sempre:

• Utilizar os sinais de roentgen para descrever as alterações que visualizamos, sendo que as alterações que podem ser quantificadas tem preponderância sobre as que são meramente qualitativas

• Utilizar os sinais de roentgen para descrever as alterações visualizadas, tomando partida do uso de medições quando apropriado para ajudar a elabora uma lista de diagnósticos diferenciais

• Utilizar os sinais de roentgen para descrever as alterações visualizadas, tomando partida do uso de medições quando apropriado e relacionado com a historia clinica

• Descrever alterações visualizadas garantindo a utilização dos sinais de roentgen bem com a terminologia correta quando a radiografia tem qualidade diagnostico, sendo que, quando não tem devemos repetir o exame

Numa radiografia abdominal é importante:

• Identificar todos os órgãos abdominais, tomando nota da sua posição anatómica e quando qualquer desvio do normal for identificado temos de diferenciar entre alteração do próprio órgão vs alteração de outro

• Identificar os órgãos que por norma são visíveis a radiografia, tomando nota de qualquer alteração na anatomia normal verificando se o a alteração é intrínseca ou extrínseca ou órgão

• No abdómen, quando identificamos os órgãos, com a finalidade de identificar alterações da normalidade que possa justificar o quadro clinico, e importante tomar reconhecer que existe muita sobreposição de estruturas com varias radiopacidades.

• Quando identificamos os órgãos na cavidade abdominal, e identificam alterações da normalidade que possa justificar o quadro clinico, temos de recordar que existe muita sobreposição de estruturas com varias radiopacidades, sendo que as alterações de densidade e efeitos de massa são importantes situações a reportar.

Quando se fala do efeito de massa, dizemos que:

• Existe sempre um aumento de densidade que identifica a localização da lesão, isto, em conjunto com a historia clinica, ajuda a identificar qual a potencial estrutura alterada

• Existe uma alteração da densidade que depende da natureza da lesão, sendo que o desvio de órgãos, em conjunto com a historia clinica, ajuda a identificar qual a potencial estrutura alterada

• Existe uma alteração da densidade que depende da natureza da lesão que causa o desvio de órgãos, sendo que a presença de gás nos intestinos facilita a descrição da natureza do desvio que, em conjunto com a historia clinica, ajuda a identificar qual a potencial estrutura alterada

• Existe uma aumento da densidade que depende da natureza da lesão que causa o desvio de órgãos, sendo que a presença de gás nos intestinos pode dificultar a descrição da natureza do desvio que, em conjunto com a historia clinica, ajuda a identificar qual a potencial estrutura alterada

Quando elaboramos um relatório de uma radiografia abdominal temos de

• Identificar corretamente o paciente, descrever sucintamente as alterações visualizadas, sendo que a inclusão de imagens é facultativo.

• Identificar corretamente o paciente, descrever sucintamente as alterações recorrendo aos sinais de roentgen, incluindo imagens sempre que necessário

• Identificar corretamente o paciente e outros dados pertinentes, descrever as alterações de acordo com os sinais de roentgen tentando relacionar as alterações com a historia clinica e elaborar uma lista de diagnósticos diferencias para cada alteração

• Identificar corretamente os dados do exame, descrever sucintamente as alterações recorrendo aos sinais de roentgen, incluindo imagens sempre que necessário, e elaborando uma lista de diagnósticos diferencias respeitando a historia clinica fornecida.

As indicações para a realização de uma radiografia abdominal englobam:

• Alterações gastrointestinais e traumáticas

• Alterações gastrointestinais, traumáticas quando ecografia abdominal não se encontra disponível.

• Alterações gastrointestinais, entre outras, em complemento a ecografia abdominal

• Quando a lista de diagnósticos diferencias elaborados pelo clinico inclui diferencias que podem ser excluídos ou incluídos com base nos achados radiográficos.