"Os longos anos 60"

"Os longos anos 60"

12th Grade

15 Qs

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"Os longos anos 60"

"Os longos anos 60"

Assessment

Quiz

History

12th Grade

Hard

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Leonel Jorge

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15 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

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Na Europa pós-II Guerra Mundial (1939-1945), vivenciou-se:

Um período de crescimento económico

Considerável miséria e destruição

Ausência de expansão colonial

Uma certa estabilidade política

Answer explanation

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Resposta correta: considerável miséria e destruição.

Com o término da IIGM, em 1945, a Europa encontrava-se completamente em ruínas. Havia uma miséria total. Estava presente uma enorme uma destruição física, económica, social, cultural, política e psicológica.

Milhões e milhões de pessoas morreram na IIGM (1939-1945). Inúmeras pessoas foram deportadas, queimadas e sofreram em termos físicos com esta guerra. Numerosas famílias desfizeram-se. Incontáveis crianças morreram e outras tantas ficaram órfãos. O trauma e o medo eram uma realidade presente (sendo que o medo imobiliza as consciências – principalmente quando o medo é presenciado de forma contínua).

Neste cenário, contata-se a perda da esfera de influência europeia e, deste modo, instala-se uma nova “ordem mundial”: “Dentro da Europa, o ”Ocidente” não só perdeu a sua velha supremacia material, mas está também em perigo de perder a sua qualidade de orientador intelectual e moral. (....) Estados europeus ocidentais (...) ultrapassado em força e em prestígio por (...) os Estados Unidos (...).” (Jornal Times, 14 de agosto de 1945).

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

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Além da recuperação económica, qual outro objetivo a longo prazo foi alcançado pelo Plano Marshall na Europa Ocidental?

Declínio da produção industrial

Ascensão do comunismo

Estagnação económica

Controlo comunista evitado

Answer explanation

Resposta correta: controlo comunista evitado

Em oposição à Europa, os EUA prosperaram (e muito) durante a guerra: por conta da sua enorme potencialidade bélica e industrial que, assim, tornou possível o abastecimento à Europa com bens alimentares e armamento.

Todavia, apesar da URSS ter sentido severas repercussões graças à guerra, afirmou-se (a par com os EUA) com uma indústria material de guerra de ponta - estabelecendo, gradativamente, o seu domínio.

Não obstante, os EUA e a URSS apresentavam ideologias antagónicas. Além do mais, disputavam pela hegemonia do mundo.

Como tal, sentiu-se um ambiente de apreensão, de inquietação e de afrontamento entre os EUA e a URSS que se tornou famoso como Guerra Fria – período esse que decorreu durante 44 anos (1947-1991). (Hobsbawn, “A era dos extremos”, pp. 226-227).

Ainda assim, Hobsbwan na obra “a era dos extremos” refere que desde meados da década de 50 até 1973 – “os longos anos 60” [período esse que engloba parte da guerra fria - que vai desde 1947 a 1991], assiste-se aos ‘anos dourados’ em vários países da Europa e dos EUA.

Inclusive, em 1947, por parte dos EUA, surge o plano Marshall: que contribuiu significativamente para a implementação dos ‘anos dourados’ no mundo ocidental. (Hobsbawn, A Era dos Extremos, p. 239).

Os principais objetivos do Plano Marshall visavam o aceleramento da recuperação europeia e a melhoria dos níveis de consumo material da população: “A nossa política não está dirigida contra nenhum país ou doutrina, mas sim contra a fome, a pobreza, o desespero e o caos” (Discurso de George Marshall, em Harvard, 1947)

O Plano Marshall alcançou objetivos imediatos e também a longo prazo: em 1951, altura em que cessou o Plano Marshall, o controle comunista na Europa Ocidental foi evitado. A produção industrial da Europa Ocidental também aumentou (significativamente) face aos níveis anteriores à IIGM – impulsionando, deste jeito, altas taxas de crescimento económico aos países da Europa Ocidental no período pós IIGM. (Hobsbawn, p. 274).

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

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Em que consistiram os "longos anos 60" (aproximadamente de 1955 a 1973) nos EUA e em alguns países da Europa Ocidental?

 Tempo de viragem profunda relativamente à época da IIGM.

Sociedade juvenil em conformidade com o legado da IIGM.

Busca por valores tradicionais e estabilidade.

Aumento da segregação racial.

Answer explanation

Resposta correta: Tempo de viragem profunda relativamente à época da IIGM.

O mundo contemporâneo presenciou aceleradas e profundas modificações, principalmente a partir dos anos 60.

A sociedade juvenil que cresceu ainda no âmbito da guerra, entrou em rutura, em conflito de gerações, assistindo-se, assim, a uma viragem profunda relativamente à época da IIGM (1339-1945).

Há a rejeição ao legado do mundo saído da IIGM (1339-1945). Há a procura de novos referentes ideológicos, assim como de novos valores – tanto para o presente como para o futuro.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

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O que caracteriza o período conhecido como "os longos anos 60" (aproximadamente de 1955 a 1973) em termos económicos e sociais?

Decadência económica e diminuição do poder de compra.

Crescimento económico, demográfico e aumento das classes médias.

Ausência de mudanças significativas nos padrões de consumo.

Estagnação económica e redução da população.

Answer explanation

Resposta correta: Crescimento económico, demográfico e aumento das classes médias.

A par da terciarização – durante “os longos anos 60”; sente-se um grande crescimento económico, demográfico (nos EUA, dá-se o “baby boom”), assim como um crescimento das classes médias que aumentam de forma considerável o seu poder de compra – promovendo, deste modo, uma sociedade de consumo e de abundância, pois as pessoas começam a comprar produtos que, até então, eram considerados dispensáveis: “O homem comum tem acesso a coisas agradáveis - comidas, divertimentos, transporte pessoal, água canalizada nas casas – que há cem anos atrás nem os ricos podem ter” (J. K. Galbraith, A Sociedade da Abundância, Publicações Europa-America, 1984). A publicidade e as técnicas de vendas intensificam-se.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

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O que caracteriza a "American way of life" durante os "longos anos 60"?

Baixos padrões de vida.

Formalidade e rigidez social

Elevados padrões de vida, descomplicação e informalidade

 A falta de influência da cultura juvenil.

Answer explanation

Resposta correta: Elevados padrões de vida, descomplicação e informalidade

É evidente o desenvolvimento dos media e dos hábitos socioculturais nos “longos anos 60” (1955 a 1973). Dá-se uma “esmagadora hegemonia cultural dos EUA na cultura popular e nos estilos de vida (...) através de discos e depois cassetes (...) através distribuição mundial de imagens (...) rede mundial de universidades (...) força da moda na sociedade de consumo” (Eric Hobsbawm, A Era dos Extremos, pp. 320-324).

A “American way of life” pauta-se pelos elevados padrões de vida, pela descomplicação e informalidade. O cinema e a música americana inserem-se na sociedade europeia.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

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O que caracteriza a cultura juvenil durante os "longos anos 60"?

Identidade própria e adesão aos valores tradicionais

Valorização da sociedade consumista e nenhum envolvimento em protestos e ativismo político

Busca de símbolos materiais de identidade

Resistência às mudanças culturais   

Answer explanation

Resposta correta: Busca de símbolos materiais de identidade

O novo conceito de juventude recusa os valores materialistas do mundo do capitalismo - privilegiando, assim, a inexistência de normais morais e sociais. Privilegiam o contacto com a natureza, o pacifismo, assim como o espiritualismo (há uma nova forma de ver o mundo).

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

 

 

Qual é a relação entre a "American way of life" e a cultura juvenil?

A cultura juvenil não tem influência na "American way of life".

A cultura juvenil é a principal responsável pela "American way of life".

 A cultura juvenil é irrelevante para a forma de vida americana.

A "American way of life" influencia negativamente a cultura juvenil.

Answer explanation

Resposta correta: A cultura juvenil é a principal responsável pela "American way of life".

A “American way of life” deve-se – em grande parte - à emergência da cultura juvenil. A cultura juvenil apresenta características próprias: não é nem “o mundo dos adultos”, nem “o mundo das crianças”.

Os jovens sempre existiram em todas as sociedades humanas. Porém, especialmente a partir dos “longos anos 60” (1955 a 1975), o conceito de juventude foi alterado. Até então, o conceito de juventude era limitado – na medida em que se era considerado jovem por um curto período (até aos 25/27 anos, no máximo) e, além do mais, a cultura juvenil não tinha uma identidade própria.

A cultura juvenil nasce num segmento da sociedade que se passa entre jovens. Torna-se comum os jovens frequentarem, por exemplo, os liceus/’high school’ e, posteriormente, o ensino universitário (a partir dos “longos anos 60”, assiste-se a um grande crescimento do nº de alunos a frequentarem a universidade; incluindo as estudantes do sexo feminino que até à IIGM eram uma minoria) – os e as jovens coabitam, deste modo, com pessoas da mesma condição: em parte, afastados da família e do mercado de trabalho. A socialização entre jovens amigos do sexo masculino e feminino começa a intensificar-se – o que raramente acontecia até à IIGM.

Deste modo, dá-se “a emergência do adolescente como ator social consciente de si mesmo (...)” – passou a existir uma cultura jovem global”. Tudo isto, “revolucionou o comércio da música pop (...) o mercado de massas das indústrias de moda (...)”. A juventude vai à procura de “símbolos materiais ou culturais de identidade” (Eric Hobsbawm, A Era dos Extremos, pp. 320-324)

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