(ENEM) FILOSOFIA MEDIEVAL

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1st Grade

7 Qs

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(ENEM) FILOSOFIA MEDIEVAL

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Assessment

Quiz

Philosophy

1st Grade

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Professor Gabriel

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7 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

(ENEM 2021) É preciso usar de violência e rebater varonilmente os apetites dos sentidos sem atender ao que a carne quer ou não quer, mas trabalhando por sujeitá-la ao espírito, ainda que se revolte. Cumpre castigá-la e curvá-la à sujeição, a tal ponto que esteja disposta para tudo, sabendo contentar-se com pouco e deleitar-se com a simplicidade, sem resmungar por qualquer incômodo.

(KEMPlS, T. Imitação de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2015.)

Qual característica do ascetismo medieval é destacada no texto?

A) Exaltação do ritualismo litúrgico.

B) Afirmação do pensamento racional.

C) Desqualificação da atividade laboral.

D) Condenação da alimentação impura.

E) Desvalorização da materialidade corpórea.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

(ENEM 2021) Desde o século Xll que a cristandade ocidental era agitada pelo desafio lançado pela cultura profana - a dos romances de cavalaria, mas também a cultura folclórica dos camponeses e igualmente a dos citadinos, de caráter mais jurídico - à cultura eclesiástica, cujo veículo era o latim. Francisco de Assis veio alterar a situação, propondo aos seus ouvintes uma mensagem acessível a todos e, simultaneamente, enobrecendo a língua vulgar através do seu uso na religião.

(VAUCHEZ, A. A espiritualidade da Idade Média Ocidental, séc. VIII-XIII. Lisboa: Estampa, 1995.)

O comportamento desse religioso demonstra uma preocupação com as características assumidas pela lgreja e com as desigualdades sociais compartilhada no seu tempo pelos(as)

A) senhores feudais.

B) movimentos heréticos.

C) integrantes das Cruzadas.

D) corporações de ofícios.

E) universidades medievais.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

Nem guerras, nem revoltas. Os incêndios eram o mais frequente tormento da vida urbana no Regnum Italicum. Entre 880 e 1080, as cidades estiveram constantemente entregues ao apetite das chamas. A certa altura, a documentação parece vencer pela insistência do vocabulário, levando até o leitor mais crítico a cogitar que os medievais tinham razão ao tratar aqueles acontecimentos como castigos que antecediam o julgamento final. Como um quinto cavaleiro apocalíptico, o incêndio agia ao feitio da peste ou da fome: vagando mundo afora, retornava de tempos em tempos e expurgava justos e pecadores num tormento derradeiro, como insistiam os textos do século X. O impacto acarretado sobre as relações sociais era imediato e prolongava-se para além da destruição material. As medidas proclamadas pelas autoridades faziam mais do que reparar os danos e reconstruir a paisagem: elas convertiam a devastação em uma ocasião para alterar e expandir não só a topografia urbana, mas as práticas sociais até então vigentes.

RUST, L. D. Uma calamidade insaciável. Rev. Bras. Hist., n. 72, maio-ago. 2016 (adaptado).

De acordo com o texto, a catástrofe descrita impactava as sociedades medievais por proporcionar a

A) correção dos métodos preventivos e das regras sanitárias.

B) revelação do descaso público e das degradações ambientais.

C) transformação do imaginário popular e das crenças religiosas.

D) remodelação dos sistemas políticos e das administrações locais.

E) reconfiguração dos espaços ocupados e das dinâmicas comunitárias.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

(ENEM 2020) Ao abrigo do teto, sua jornada de fé começava na sala de jantar. Na pequena célula cristã, dividia-se a refeição e durante elas os crentes conversavam, rezavam e liam cartas de correligionários residentes em locais diferentes do Império Romano (século II da Era Cristã). Esse ambiente garantia peculiar apoio emocional às experiências intensamente individuais que abrigava.

SENNET, R. Carne e pedra. Rio de Janeiro: Record, 2008.

Um motivo que explica a ambientação da prática descrita no texto encontra-se no(a)

A) regra judaica, que pregava a superioridade espiritual

dos cultos das sinagogas.

B) moralismo da legislação, que dificultava as reuniões abertas da juventude livre.

C) adesão do patriciado, que subvertia o conceito

original dos valores estrangeiros.

D) decisão política, que censurava as manifestações públicas da doutrina dissidente.

E) violência senhorial, que impunha a desestruturação forçada das famílias escravas.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usa para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse sua vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada?

AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a)

A) desvio da postura celibatária.

B) insuficiência da autonomia moral.

C) afastamento das ações de desapego.

D) distanciamento das práticas de sacrifício.

E) violação dos preceitos do Velho Testamento.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

(ENEM 2019) Desde que tenhamos compreendido o significado da palavra “Deus”, sabemos, de imediato, que Deus existe. Com efeito, essa palavra designa uma coisa de tal ordem que não podemos conceber nada que lhe seja maior. Ora, o que existe na realidade e no pensamento é maior do que o que existe apenas no pensamento. Donde se segue que o objeto designado pela palavra “Deus”, que existe no pensamento, desde que se entenda essa palavra, também existe na realidade. Por conseguinte, a existência de Deus é evidente.

TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Rio de Janeiro: Loyola, 2002.

O texto apresenta uma elaboração teórica de Tomás de Aquino caracterizada por

A) reiterar a ortodoxia religiosa contra os heréticos.

B) sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fé.

C) explicar as virtudes teologais pela demonstração.

D) flexibilizar a interpretação oficial dos textos sagrados.

E) justificar pragmaticamente crença livre de dogmas.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

2 mins • 1 pt

(ENEM 2018) Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: “Que fazia Deus antes de criar o céu e a terra? Se estava ocioso e nada realizava”, dizem eles, “por que não ficou sempre assim no decurso dos séculos, abstendo-se, como antes, de toda ação? Se existiu em Deus um novo movimento, uma vontade nova para dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n’Ele aparece uma vontade que antes não existia?”

AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

A questão da eternidade, tal como abordada pelo autor, é um exemplo da reflexão filosófica sobre a(s)

A) essência da ética cristã.

B) natureza universal da tradição.

C) certezas inabaláveis da experiência.

D) abrangência da compreensão humana.

E) interpretações da realidade circundante.