Auto da Barca do Inferno - Personagens (caracterização)

A intenção crítica subjacente à personagem do Fidalgo é a denúncia dos vícios da nobreza (luxúria, tirania, exploração dos mais fracos…).

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O Sapateiro traz uma grande quantidade de símbolos cénicos tal como a Alcoviteira.

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O Parvo é acolhido na barca do Paraíso, uma vez que a sua simplicidade e pobreza de espírito fizeram com que não tivesse pecado por maldade.

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O Frade vicentino é uma representação do que de mais errado havia na nobreza da época.

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Por ser infiel, o destino do Onzeneiro é o Inferno.

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O bode é o único símbolo do Judeu, pois era o animal usado em rituais religiosos da religião que pratica.

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Os Quatro Cavaleiros são os representantes da Justiça e do Direito, pelo que não são punidos.

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O Corregedor e o Procurador apresentam-se carregados de processos judiciais e livros que indiciam os muitos vícios que os condenarão.

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O Enforcado, cujo símbolo cénico é a corda, foi absolvido por já ter passado por muitas privações em vida.

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Com a Alcoviteira, Gil Vicente critica aqueles que se aproveitam dos outros, neste caso, das “moças" que eram aliciadas para falsos casamentos e para a prostituição, bem como aqueles que recorriam aos seus serviços.

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