ENAD DE FILOSOFIA

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University

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ENAD DE FILOSOFIA

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Assessment

Quiz

Philosophy

University

Hard

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Aristides Neto

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7 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

O que significaria para o mundo de amanhã se os líderes religiosos de todas as grandes e também das pequenas religiões se pronunciassem decididamente em favor da responsabilidade pela paz, pelo amor ao próximo, pela não-violência, pela reconciliação e pelo perdão? Se, em vez de ajudar a provocar conflitos, elas se engajassem em solucionar conflitos? Todas as religiões do mundo devem hoje reconhecer a sua corresponsabilidade pela paz mundial.

KÜNG, H. Projeto de ética mundial: uma moral ecumênica em vista da sobrevivência humana. São Paulo: Paulinas, 2002 (adaptado).

Em relação ao papel das instituições e dos líderes religiosos para a construção de uma ética mundial, avalie as afirmações a seguir.

I. O diálogo construtivo entre os mais diversos grupos religiosos em favor da paz mundial é uma responsabilidade de todos os crentes e, de modo particular, dos que exercem posições de liderança entre os que partilham da mesma fé.

II. O fundamentalismo religioso, por facilitar uma compreensão mais aprofundada do que é específico da fé de um determinado grupo e do que o distingue dos demais, favorece uma adesão mais fervorosa à fé e consequentemente um maior empenho pela paz.

III. A capacidade de reconhecer que Deus, assim como está em nossa Igreja, está também em todas as Igrejas e em todos os grupos religiosos que buscam viver autenticamente a sua fé, favorece a unidade e a realização de projetos interconfessionais em favor da paz entre os povos.

IV. A religião, ao longo da história, foi capaz de produzir uma mentalidade ambivalente que provocou diversos conflitos econômico-político-militares, bem como diversos acordos de paz. É correto apenas o que se afirma em

I e II.

II e III.

III e IV.

I, II e IV.

I, III e IV.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

A diversidade religiosa presente não só no Brasil, mas também em todos os continentes, implica um desafio cada vez maior ao ecumenismo. Isso porque nem sempre a diversidade é vista como riqueza, mas como competição, proselitismo e ameaça para as igrejas tradicionais. O grande desafio está em favorecer um espírito de abertura para compreender essa realidade diversificada, rompendo com qualquer resquício de intolerância, o que não significa abdicar de nossa identidade religiosa singular, condição fundamental para qualquer processo dialogal, nem renunciar à consciência crítica para avaliar os limites presentes nas experimentações em curso. É contra essa tendência, veiculada nos diversos fundamentalismos, que se impõe, hoje, o imperativo de pensar no diálogo inter-religioso como condição de possibilidade para um mundo mais pacífico e mais solidário.

STÜRMER, R. Diálogo inter-religioso. revista de Teologia & Cultura, vol. IV, n. 15, p. 53, 2008 (adaptado).

A partir das concepções de diálogo inter-religioso e diversidade religiosa, apresentadas no texto, avalie as afirmações a seguir.

I. A diversidade religiosa na sociedade brasileira tem se mostrado como um fator de agregação social que contribuiu com a convivência de diferentes credos, além de garantir a inexistência de conflitos étnico religiosos.

II. A diversidade religiosa implica em atitude de respeito pelo outro, em reconhecer que a pluralidade não é uma ameaça e que cada pessoa humana tem direito a expressar a sua espiritualidade e o seu pertencimento religioso.

III. O diálogo inter-religioso abarca um vasto campo, que inclui a explanação teológica da doutrina, a comunicação das respectivas experiências espirituais, bem como o empenho comum em favor dos grandes projetos da humanidade.

IV. O diálogo inter-religioso implica a superação de atitudes intolerantes para com os diversos grupos, evitando postura crítica diante das experiências do próprio grupo religioso. É correto apenas o que se afirma em

I e II.

II e III.

III e IV.

I, II e IV.

I, III e IV.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Um certo ensino de filosofia pode, então, ser um vetor de criação de saídas e, por isso mesmo, de criação de diferenças. Ensinar filosofia, ainda que de dentro da escola hoje, e, talvez até principalmente por isso, pode funcionar como um ato de jogar sementes ao vento. O que se estaria semeando? O pensar filosófico, essa outra forma de pensar o mundo e a si mesmo, essa outra prática, tão incomum hoje no varejo das ideias, das ações e nas relações do dia a dia prática tão pouco lucrativa. Uma prática muito pouco produtiva sob o ponto de vista do Mercado, mas uma possibilidade de produzir saídas. A saída dá-se

a partir de um conceito que se cria. A saída em si é ação, é a prática de um conceito. E isso só a filosofia pode fazer. Pensamos em criar um ensino de filosofia que enxameie saídas. Com certeza não seria fazendo uma lista de saídas históricas ou possíveis, a partir da análise de uma situação. Nunca se pode repetir uma saída. Podemos tentar copiá-la e testá-la, mas, assim fazendo, estaremos reativando uma saída já criada, em outro contexto, para outro problema, o que faz com que ela já não seja a mesma. De nada serve tentar fazer uma história das saídas, não há cálculo de saídas, não há fórmula. Este ensino de filosofia teria de ser um modo de fazer-nos lembrar do poder de criar. Fazer resistência pela criação.

GALLO, Sílvio; ASPIS, Renata Lima. Ensino de filosofia e cidadania nas “sociedades de controle”: resistência e linhas de fuga. Pro-Posições, Campinas, v. 21, n. 1 (61), p. 89-105, jan./abr. 2010. Disponível em: www.scielo.br/j/pp/a/zD6PmbyJ9JnGLdhc974hfMg/?format=pdf. Acesso em: 03 set. 2024.

De acordo com os autores do texto apresentado, a filosofia tem importância incontestável como disciplina do currículo escolar porque, segundo eles, a filosofia é capaz de fazer com que o estudante:

A.      produza perspectivas pragmáticas e bem delineadas como resultados de suas reflexões.

A.      tenham ferramentas para que se adapte da melhor forma às demandas profissionais do seu tempo.

A.      invente respostas para as suas questões com uma postura criadora atenta aos fatos que ele vivência.

A.      associe uma situação presente a um molde universal identificado nos relatos dos eventos passados.

A.      torne as suas especulações finalidades em si mesmas como exercício da curiosidade desinteressada.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Apesar de alguns filósofos afirmarem que o ateísmo diferente do teísmo, é empurrado pela evidência, e dizerem que a crença religiosa é irracional, secularistas contemporâneos tais como eu ficam satisfeitos em dizer que ele é politicamente religioso. Em nossa perspectiva a religião é irrepreensível na medida em que é privada - na medida em que as instituições eclesiásticas não tentam animar a fé por trás de propostas políticas e na medida em que os crentes não concordam em seguir uma política de viver e deixar viver.

RORTY, R. Anticlericalismo e ateísmo. In. RORTY, R; VATTIMO, G. O futuro da religião: solidariedade, caridade, ironia. Rio de Janeiro: Relume Damará, 2006 (Adaptado)

No texto apresentado, ao apresentar política e religião, Rorty propõe que se

recuse a racionalidade das religiões

aumente a indiferença no espaço público

estimule a vida de fé no ambiente político

inscreva a prática religiosa à esfera privada

reconheça a si mesmo contrário à crença em Deus.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

A ética ambiental incentiva a consideração pelos interesses de todas as criaturas sencientes, inclusive das gerações que habitarão o planeta num futuro remoto. Acompanha-a uma estética da apreciação dos lugares naturais não devastados pelo homem. Num nível mais pormenorizado, aplicável às vidas dos que vivem nas grandes e pequenas cidades, essa ética desestimula a existência de grandes famílias. Uma ética ambiental rejeita os ideais de uma sociedade materialista na qual o sucesso é medido pelo número de bens de consumo que alguém é capaz de acumular. Em vez disso, ela avalia o sucesso em termos do desenvolvimento das aptidões pessoais e da verdadeira conquista da satisfação e realização. Incentiva a frugalidade, na medida em que esta se faz necessária para a diminuição da poluição e para a certeza de que todas as coisas passíveis de reutilização serão reutilizadas.

SINGER, P. Ética Prática. Trad. Jefferson Luiz Camargo. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes (adaptado).

Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir.

I. As linhas gerais da ética ambiental propostas por Peter Singer possuem um caráter consequencialista.

II. O respeito aos interesses das criaturas sencientes é o mesmo devido a todos os seres naturais.

III. A ética ambiental envolve o respeito ao ambiente natural preservado também para fruição estética.

IV. Os níveis de consumo devem ser reduzidos em função do possível colapso no sistema de produção de bens. É correto apenas o que se afirma em

I e II.

I e III.

II e IV.

I, III e IV.

II, III e IV.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Esse mundo pragmático em que a gente coexiste é um lugar de passagem de outros povos, outras mentalidades e culturas. E não existe só este mundo de concreto, ruas e cidades; que imprime no corpo da Terra a marca dos homens como se eles fossem a única existência inteligente e sensível. Se você conversar com os sábios dos Krenak, dos Guarani, dos Xavante e perguntar “O que quer dizer o nome do seu povo?”, eles vão dizer “ente humano”, “nós”, desmantelando a ideia de indivíduo e dando oportunidade de conversarmos com o rio, com a montanha, com outros seres que não são os eletivos humanos. Porque alguém elegeu este lugar como se fosse um clube. E, se você quiser fazer parte desse clube, vai reforçar a predação do planeta andando pelo mundo como se fosse a única inteligência viva da Terra. É uma racionalização absurda do pensamento. É isso que tem sido denunciado como uma espécie de humanidade-zumbi, uma humanidade petrificada que nem sabe o que está fazendo, mas continua fazendo. E isso incide sobre o mundo de maneira tão brutal que chegamos ao ponto de estarmos agora com esses mundos em colisão, como se não pudesse existir mais nenhum lugar da Terra que essa humanidade não possa invadir.

Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/ailton-krenak-entrevista/. Acesso em: 8 maio 2020 (adaptado).

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I. A crítica feita pelas cosmovisões indígenas refere-se ao poder homogeneizador da racionalidade dominante.

PORQUE

II. A conquista do território pelo “homem branco” visivelmente se impõe, com força colonizadora, sobre os outros tipos de manifestações de identidades e culturas.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

As asserções I e II são proposições falsas.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

As percepções sobre o termo liderança revelam uma configuração ainda precária da realidade brasileira no campo da gestão escolar. As pesquisas internacionais apresentam uma gama significativa de resultados sobre o tema há, pelo menos, mais de duas décadas. Vale lembrar que os estudos sobre escolas eficazes, na sua maioria, apontam o efeito da liderança do gestor como um dos principais fatores explicativos dessa equação. Um sobrevoo nos dados da pesquisa Olhares Cotidianos sobre a Gestão Escolar (OCGE), realizada com gestores e professores de seis escolas de um município brasileiro, permite identificar, de forma geral, noções sobre o termo, ao se solicitar ao grupo algum tipo de caracterização mais precisa de liderança:

"Isso aí é uma coisa que se tem ou não se tem." (Ana, Grupo Liderança).

"O dom da palavra, do convencimento..." (Andrea, Grupo Liderança).

"Carisma" (Cíntia, Grupo Liderança).

"A pessoa nasce com isso ou não." (Adriana, Grupo Liderança).

COELHO, F. M. O Cotidiano da Gestão Escolar: o método de caso na sistematização de problemas. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 40, n. 4, out./dez. 2015, p. 1.261-1.276 (adaptado).

Relacionando as ideias de liderança expostas pelas participantes da pesquisa sobre o exercício da gestão escolar, avalie as afirmações a seguir.

I. As respostas de Ana e Adriana reforçam as concepções defendidas pelas investigações científicas do campo educacional contemporâneo sobre liderança, que afirmam que nem todos podem ser gestores escolares e que é preciso ter a qualidade de empreendedor para ocupar esse cargo.

II. Ana e Cíntia expõem ideias que são coerentes com os estudos atuais sobre a prática da gestão escolar, pois enfatizam o estilo administrativo do gestor, que é um fator fundamental para se compreender a liderança e as suas relações com os objetivos educacionais das escolas.

III. Em suas respostas, Andrea e Cíntia expressam a ideia de liderança a partir de um de seus aspectos, o interpessoal, embora outros fatores relevantes interfiram na gestão escolar, como o administrativo e/ou o pedagógico.

IV. As afirmações das participantes relacionam a liderança a uma capacidade de convencimento e a uma habilidade inata do líder – concepções já ultrapassadas pelas investigações educacionais sobre o tema no cenário contemporâneo.

É correto apenas o que se afirma em

I e IV.

II e III.

III e IV.

I, II e III.

I, II e IV.