Recuperação da Prova PR 2ºEdição

Durante o andamento do século XX a industrialização do Brasil passa por um processo emergente de modernização, que encabeçado por uma tentativa de integrar o desenvolvimentismo, mesclava entre a produção industrial e a ampliação dos empreendimentos agrícolas.

Acerca do caso, a produção industrial no Brasil do século XX se caracteriza por ser

• Insuficiente e precária, dado que a malha ferroviárias não contempla norte a sul e só servia para o transporte de algodão.

• Tardia e atrasada, visto que várias outras potências estavam se industrializando no século XIX e o Brasil ainda tinha uma mentalidade atrasada.

• Robusta e potencialmente um substituto da produção agrícola, sendo o Brasil um dos pioneiros do século XIX em industrialização.

• Forte e desempenhando um papel relevante dentro dos espectros produtivos que são apresentados.

No século XIX, entre 1864 e 1870, a guerra do Paraguai impactou a produção do mate paranaense. O ciclo do mate como um todo não era só a extração de erva, mas sim de madeira e principalmente direcionado por migrações. Como a guerra impactou a economia e o ciclo da erva mate?

• Com a guerra do Paraguai o porto de Paranaguá foi fechado, prejudicando a exportação do mate, pois toda a produção teve que ser direcionada para Santos, aumentando os custos de transporte.

• O conflito pouco interferiu na produção do mate, pois não havia relações comerciais entre o Paraná e os países envolvidos.

• A produção Paranaense de erva mate foi pouco prejudicada visto que se tratava de um conflito que envolvia localidades mais ao norte.

• Os habitantes do Paraná não conseguiam produzir mais erva mate por conta da guerra, e consequentemente houve uma alta do valor.

Sobre a urbanização e o processo de desenvolvimento industrial no Paraná contemporâneo, assinale a única alternativa INCORRETA

• A expansão da malha rodoviária do estado se concentrou na região leste e atendeu Curitiba e região metropolitana. O resultado dessa expansão foi o escoamento mais rápido de diversas mercadorias e da produção agrícola da capital paranaense para o porto de Paranaguá.

• As iniciativas de financiamento da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Paraná (Codepar), criada na década de 1960 pelo governo do estado, voltaram-se para a criação de uma infraestrutura propícia à industrialização, à energia e aos transportes.

• Na década de 1960, as elites políticas paranaenses elaboraram um efetivo projeto de desenvolvimento econômico baseado na industrialização. Esse interesse pela industrialização se deu no momento em que o estado se convertia no maior exportador de café do Brasil.

• Na década de 1950 foi fundada a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), para melhoria da distribuição energética.

Durante os anos 1940 houve um investimento massivo de recursos em infraestrutura principalmente para a expansão do café. Dentre essas mudanças e investimentos, podemos citar:

• Estradas, silos e principalmente obras para escoamento e armazenamento.

• Silos e mercearias para comercializar o café principalmente no país.

• A exportação nunca foi uma opção, mas a infraestrutura tinha um objetivo que era adequar aos padrões europeus.

• Adequações nas malhas ferroviárias para distribuir nos polos as mercadorias.

No Paraná, Moisés Lupion (1947-1951 e 1956-1961) e Bento Munhoz da Rocha (1951-1955), iniciaram alguns movimentos de modernização como

• A integração de um sistema de transporte e saneamento básico nas cidades periféricas

• Adequação de uma forma produtiva a base de monopolização da terra.

• Infraestrutura com linhas férreas que de certa forma integravam o paraná com o restante do Brasil.

• A criação da Copel e principalmente de uma companhia de armazenagem.

O processo de modernização e urbanização do Paraná, principalmente a partir da segunda metade do século XX, impulsionou o crescimento de uma ampla gama de empregos, como educação, saúde, turismo, transporte, mecânica, entre outros. Esses setores são chamados de

• Comerciais

• Industriais

• Serviços

• Tributários

Commoditie é uma palavra de origem inglesa, significa mercadoria. São gêneros de origem primária, com pouco ou nenhum processamento, alto nível de comercialização e sem diferenciação de marca, sendo utilizados na produção de bens de maior valor agregado. São exemplos de commodities

• Soja, milho, trigo e gêneros alimentícios como grãos.

• Petróleo, soja, melado de cana e principalmente leguminosas.

• Produções em massa do agronegócio e produtos de comércio geral como roupas.

• Principalmente produtos não físicos, como conhecimentos ou educação.

Qual a diferença prática entre agronegócio e agricultura familiar

• A agricultura familiar é dedicada a criação de animais em larga escala, já o agronegócio é responsável por commodities.

• Um é uma base econômica forte e desenvolvida, o outro produz morte e fome.

• A diferença se mescla entre o direcionamento de sua produção, enquanto o agronegócio se dedica a produção de comida, a agricultura familiar se dedica aos bens de alto valor.

• Principalmente seu critério produtivo como um todo, enquanto o agronegócio se dedica a produção de commodities para bens de valor, a agricultura familiar vai no sentido de produção de subsistência.

A urbanização é um processo espacial que resulta no crescimento da área urbana ocupada pelas cidades e pela população. No Brasil, esse fenômeno aconteceu de maneira muito intensa na segunda metade do século XX, em razão do

• Êxodo rural que produziu um crescimento das cidades.

• Aumento da mineração, fazendo os moradores do campo migrarem.

• Aumento da industrialização o que deixou diversos estancieiros sem terras.

• O foco principal nas queimadas da mata amazônica.

(ENEM) A partir da década de 1990, parte significativa da agricultura brasileira sofreu grandes transformações com a adoção de novas tecnologias de informação, menor intervenção estatal e maior regulação das empresas mundiais de insumos e comércio agrícola. Trata-se da emergência de uma agricultura científica e globalizada. FEDERICO, S. Agricultura científica globalizada e fronteira agrícola no mundo moderno. Quais foram seus efeitos

• Superação do modelo agroexportador

• Valorização dos saberes tradicionais

• abrandamento dos conflitos

• fortalecimento das atividades monocultoras