Ava II 8º Ano 1º Tri

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8th Grade

10 Qs

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Ava II 8º Ano 1º Tri

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Assessment

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8th Grade

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DIEGO ARGENTA

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10 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

Leia o texto.

Antes que elas cresçam

    Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

    É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. [...]

    Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem de repente.

    Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

    Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

    Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, [...].

    Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou então com a suéter amarrada na cintura.

    Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.


SANT’ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras. com/arsant_antes.asp>. Acesso em: 24 fev. 2011. Fragmento.

1 - No trecho “Cadê [...] festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos...” (5° parágrafo), o uso do diminutivo nas palavras destacadas sugere

  1. Afetividade.

Ênfase.

Inferioridade.

Ironia.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

Leia o texto.

O encontro

    O telefone tocou, ele atendeu, marcaram encontro. Fez a barba, tomou banho, vestiu-se. Há uma semana que não via a noiva e hoje era domingo, dia de ir ao cinema com ela. Apertou o botão, esperou o elevador, desceu, alcançou a rua e foi esperar o ônibus. Fez baldeação e chegou lá duas horas depois. Meyer. [...] O cinema era logo ali na esquina. Foram correndo. Ele entrou na fila e ela ficou esperando perto da portaria. Entraram.

ELIACHAR, Leon. O homem ao quadrado. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1960.

2. Nesse texto, o uso de orações curtas seguidas de ponto final serve para

Enfatizar a corrida para o cinema.

  1. Expressar a espera na portaria.

  1. Expressar o ritmo das ações do noivo.

  1. Indicar ações rotineiras de trabalho.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

Leia o texto abaixo.

FURTO DE FLOR 

Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. 

Quantas novidades há numa flor se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. 

O porteiro estava atento e repreendeu-me: 

– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim! 

Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2021/10/interpretacao-de-texto-cronica-furto-de-flor-8o-ano-9o-ano-com-gabarito/. Acesso em: 13 jan. 2024.

3. No trecho: “Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz.”, o ponto final após a palavra "água" produz o sentido de

Sugerir continuidade imediata do raciocínio.

Indicar uma pausa reflexiva, marcando a mudança de pensamento.

Criar surpresa e ênfase na emoção do narrador.

Transmitir dúvida sobre a ação realizada.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

4. No trecho: “– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!”, o ponto de exclamação ao final da frase produz o sentido de

Surpresa e indignação do porteiro.

Dúvida sobre a atitude do personagem.

Interrupção abrupta do diálogo.

Ênfase na tristeza do narrador.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

10 mins • 1 pt

Leia o texto abaixo.


Os namorados da filha 

Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua juventude. Homem avançado, esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo. 

Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado: 

─ Mas aqui em casa. 

Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito. 

O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja. 

Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal. 

Breve, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. 

Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o: 

─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua. E foi deitar. 

Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha. 

─ E o rapaz? ─ perguntou o pai. 

─ Que rapaz? ─ disse ela. 

Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, faltava a máquina fotográfica, faltava a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia. 

Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã. 


Moacyr Scliar (Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998, e contida no livro Boa Companhia: crônicas, organizado por Humberto Werneck, São Paulo: Companhia das Letras, 2006, 2. reimpressão, pp. 205-6.)


5. No texto, no trecho: “Eu sou o pai da Melissa.”, há um sujeito

  1. Simples.

  1. Composto.

Oculto/Desinencial.

  1. Inexistente.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

6. Assinale a alternativa em que o sujeito está incorretamente classificado:

Chegaram, de manhã, o mensageiro e o guia. (sujeito composto).

Fala-se muito neste assunto. (sujeito indeterminado).

Vai fazer frio à noite. (sujeito inexistente).

Não existem flores no vaso. (sujeito oculto)

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 1 pt

Leia o texto abaixo.

Pesquisa mapeia o comportamento do jovem na internet. 

7% dos adolescentes costumam abrir a webcam para pessoas que não conhecem, de acordo com o estudo “Este Jovem Brasileiro”

Como os jovens brasileiros se comportam na Internet? Este foi o tema da sexta edição do projeto “Este jovem brasileiro”, desenvolvido pelo Portal Educacional para entender o comportamento dos jovens e refletir, junto com eles, sobre assuntos cruciais para sua vida.

Neste ano, mais de 10,5 mil alunos de 13 a 17 anos, de 75 escolas da rede particular de ensino de todo o país, participaram da pesquisa. Eles responderam anonimamente a um questionário online sobre seus hábitos de uso da Internet, relações virtuais, exposição, violência e situações hipotéticas que podem ocorrer com quem usa a rede. “Os dados sobre o uso da Internet pelo jovem revelam uma série de comportamentos que merecem ser melhor entendidos e discutidos. Como um espaço novo de relacionamento, ela exige uma série de cuidados e limites que não estão muito claros, nem para os próprios jovens, nem para os pais e professores”, comenta Jairo Bouer, médico psiquiatra e coordenador da pesquisa. Segundo ele, não é o caso de impor limites e regras e controlar a vida dos jovens na Internet, mas sim mostrar os riscos que existem. […]



7.  No trecho: “...exige uma série de cuidados e limites que não estão muito claros, nem para os próprios jovens, nem para os pais e professores”, a expressão não estão muito claros significa

São de fácil entendimento.

Estão bem definidos.

Precisam ser esclarecidos.

Já estão prontos para serem aplicados.

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