Argumentação

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12th Grade

6 Qs

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Argumentação

Argumentação

Assessment

Quiz

Life Skills

12th Grade

Hard

Created by

Francielly Souza

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6 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

UFG

Leia o texto de Paul Horowitz, físico da Universidade de Harvard.

Existe vida inteligente fora da terra? “No Universo? Garantido. Na nossa galáxia? Extremamente provável. Por que não encontramos aliens ainda? Talvez nossos equipamentos não tenham sensibilidade suficiente. Ou não sintonizamos o sinal de rádio correto”.

(SUPERINTERESSANTE. São Paulo: Editora Abril, n. 224, mar. 2006, p. 42.)

Tendo em vista os argumentos utilizados por Paul Horowitz, pode-se inferir que ele:

garante a existência de aliens apoiando-se em comprovações científicas.

prova que nosso encontro com extraterrestres é só uma questão de tempo.

revela suas ideias em uma escala que varia em diferentes graus de certeza.

reconhece a existência de vida alienígena em nossa galáxia.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

FGV

Os tiranos e os autocratas sempre compreenderam que a capacidade de ler, o conhecimento, os livros e os jornais são potencialmente perigosos. Podem insuflar idéias independentes e até rebeldes nas cabeças de seus súditos. O governador real britânico da colônia de Virgínia escreveu em 1671:

Graças a Deus não há escolas, nem imprensa livre; e espero que não [as] tenhamos nestes [próximos] cem anos; pois o conhecimento introduziu no mundo a desobediência, a heresia e as seitas, e a imprensa divulgou-as e publicou os libelos contra os melhores governos. Que Deus nos guarde de ambos!

Mas os colonizadores norte-americanos, compreendendo em que consiste a liberdade, não pensavam assim.

Em seus primeiros anos, os Estados Unidos se vangloriavam de ter um dos índices mais elevados – talvez o mais elevado – de cidadãos alfabetizados no mundo.

Atualmente, os Estados Unidos não são o líder mundial em alfabetização. Muitos dos que são alfabetizados não conseguem ler, nem compreender material muito simples – muito menos um livro da sexta série, um manual de instruções, um horário de ônibus, o documento de uma hipoteca ou um programa eleitoral.

As rodas dentadas da pobreza, ignorância, falta de esperança e baixa auto-estima se engrenam para criar um tipo de máquina do fracasso perpétuo que esmigalha os sonhos de geração a geração. Nós todos pagamos o preço de mantê-la funcionando. O analfabetismo é a sua cavilha.

Ainda que endureçamos os nossos corações diante da vergonha e da desgraça experimentadas pelas vítimas, o ônus do analfabetismo é muito alto para todos os demais – o custo de despesas médicas e hospitalização, o custo de crimes e prisões, o custo de programas de educação especial, o custo da produtividade perdida e de inteligências potencialmente brilhantes que poderiam ajudar a solucionar os dilemas que nos perseguem.

Frederick Douglass ensinou que a alfabetização é o caminho da escravidão para a liberdade. Há muitos tipos de escravidão e muitos tipos de liberdade. Mas saber ler ainda é o caminho.

(Carl Sagan, O caminho para a liberdade. Em “O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro”. Adaptado)

É correto afirmar que Carl Sagan faz citação das ideias de um governador real britânico para:

corroborar as ideias que defende no desenvolvimento do texto.

ilustrar a tese com a qual inicia o texto e à qual se contrapõe na sequência.

comprovar a importância da colonização inglesa para o desenvolvimento americano.

ironizar ideias ultrapassadas.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

UFV

Mulheres no cárcere e a terapia do aplauso (por Bárbara Santos)

Elas estão no cárcere. O cárcere não está preparado para elas. Idealizado para o macho, o cárcere não leva em consideração as especificidades da fêmea. Faltam absorventes. Não existem creches. Excluem-se afetividades. Celas apertadas para mulheres que convivem com a superposição de TPMs, ansiedades, alegrias e depressões.

A distância da família e a falta de recursos fazem com que mulheres fiquem sem ver suas crianças. Crianças privadas do direito fundamental de estar com suas mães. Crianças que perdem o contato com as mães para não crescerem no cárcere.

Uma presa, em Garanhuns, Pernambuco, luta para recuperar a guarda de sua criança, que foi encaminhada para adoção por ela não ter familiares próximos. Uma criança com cerca de 2 anos de idade, em Teresina, Piauí, nasceu e vive no cárcere, não fala e pouco sorri, a mãe tem pavor de perdê-la para a adoção, sua família é de Minas Gerais.

Essas mulheres são vítimas do machismo, da necessidade econômica e do desejo de consumir. São flagradas nas portas dos presídios com drogas para os companheiros; são seduzidas por traficantes que se especializaram em abordar mulheres chefes de família com dificuldades econômicas; também são vaidosas e, apesar de pobres, querem consumir o que a televisão ordena que é bom.

Um tratamento ofensivo as afeta emocionalmente. A tristeza facilmente se transforma em fúria. Muitas escondem de suas crianças que estão presas. Sentem vergonha da condição de presas. Na maioria dos casos, estão convencidas de que são culpadas e que merecem o castigo recebido. Choram, gritam e se comovem. O cárcere é despreparado e pequeno demais para comportar a complexidade das mulheres.

Apesar do aumento do número de mulheres presas no Brasil, especialmente nas rotas do tráfico, o sistema penitenciário não se prepara nem para as receber, nem para as ressocializar. Faltam presídios Femininos, assim como capacitação específica para servidores penitenciários que trabalham com mulheres no cárcere.

Falta estrutura que considere a maternidade e que garanta os direitos fundamentais das crianças.

Assim como na sociedade, no cárcere o espaço da mulher ainda é precário. O sistema é masculino na sua concepção e essência. Em cidades como Caicó, Rio Grande do Norte, não existe penitenciária feminina. As mulheres presas são alojadas numa área improvisada dentro da unidade masculina. Em Mossoró, no mesmo Estado, mulheres presas, ainda sem sentença, aguardam julgamento numa área minúscula dentro da cadeia pública masculina. A presença improvisada das mulheres cria problemas legais e acarreta insegurança para servidores penitenciários quanto à garantia da segurança geral e da integridade física das mulheres.

(Bárbara Santos é coordenadora nacional do projeto Teatro do Oprimido nas Prisões, desenvolvido pelo Centro de Teatro do Oprimido, em parceria com o Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça. http://www.ctorio.org.br)

(Disponível em: http:// http://www.carosamigos.terra.com.br. Acesso em: 07 ago. 2006.)

 “[…] querem consumir o que a televisão ordena que é bom.” (§ 4)

Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO comprova a assertiva feita pelo autor do texto:

a mídia televisiva é considerada hoje uma espécie de quarto poder.

a pressão do índice de audiência leva a televisão a impor certos comportamentos à população.

o peso da economia exerce influência sobre padrões específicos de conduta social.

a função da mídia televisiva é apenas informar a sociedade dos acontecimentos em geral.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

(UFT) Vocês não entendem por que queremos proteger nossa floresta? Perguntem-me, eu responderei! Nossos antepassados foram criados com ela no primeiro tempo. Desde então, os nossos se alimentam de sua caça e de seus frutos. Queremos que nossos filhos lá cresçam rindo. Queremos voltar a ser muitos e continuar a viver como nossos antigos. Não queremos virar brancos! Olhem para mim! Imito a sua fala como um fantasma e me embrulho em roupas para vir lhes falar. Porém, em minha casa falo em minha língua, caço na floresta e trabalho na minha roça. (...) Sou habitante da floresta e não deixarei de sê-lo. Assim é!

Fonte: KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A Queda do Céu: palavras de um xamã Yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

Na citação, o xamã yanomami, Davi Kopenawa, expressa sua visão sobre as atitudes dos brancos perante a floresta Amazônica e os povos indígenas.

Com base na sua argumentação, assinale a alternativa CORRETA.

  1. Os povos indígenas precisam aprender a se vestir e viver a partir dos pressupostos culturais dos brancos.

  1. Os povos indígenas no Brasil devem se comunicar em uma única língua, o português.

  1. Os povos habitantes da floresta têm o direito de viver a partir dos seus pressupostos culturais, sociais, econômicos e territoriais.

  1. Os indígenas não podem fazer roça na Amazônia e devem dividir suas terras, já que existe muita terra para pouco índio.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

"O mundo é grande

O mundo é grande e cabe

Nesta janela sobre o mar.

O mar é grande e cabe

Na cama e no colchão de amar.

O amor é grande e cabe

No breve espaço de beijar.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983)

Nesse poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre as ideias relacionadas, um sentido de:"

comparação

conclusão

alternância

oposição

Answer explanation

"Nessa questão, há um jogo com o operador argumentativo “e”. Ele, que é comumente utilizado para adicionar informações, no poema, exerce uma função opositiva. Lendo atentamente, percebe-se que o eu lírico opõe a ideia de grandeza das coisas à pequenez de onde elas cabem, desse modo, são ideias adversativas. Além disso, se for realizada uma substituição do “e” por “mas”, o leitor perceberá que a oposição entre as ideias fica evidente."

Veja mais sobre "Operadores argumentativos" em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/operadores-argumentativos.htm

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

"Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.

LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998

A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas"

"quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase."

"ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase."

"assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso."

"expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto."